Ela não diz mais nada. Sentia-se humilhada, sempre implorando a ele segundos de amor qualquer migalha que seja e sempre negado.
_ quer jantar fora esta noite?
_ sim.
Aline disse apenas.
Raul liga para Júlia e comenta sobre jantarem juntos.
_ jantar? - Julia perguntou surpresa.
_ sim, eu, você e Aline.
_ sei. E este jantar será com que propósito?
_ a empresa e o que mais?
_ ora, não sei, você me usa para afeta-lá quero saber em que estou me metendo.
Disse Júlia irritadiça.
_ quero envolve-la nos negócios da empresa é a herança dela, e eu quero vender as minhas ações.
_ você é mesmo um tremendo de um covarde sabe disso, sócio.
_ do que esta falando agora Julia?
_ quer deixar a empresa porque terá que lidar com a patroa.
_ isso não vem ao caso, o fato é que ela tem que ficar a par da herança que o pai dela a deixou.
_ certo, certo. Bem, aqui espero você vir me buscar, pois, estou exausta só saio de casa carregada.
_ as oito chego a sua casa, esteja pronta.
avisa ele
_ certo, chefinho. As oito.
E desligou.
Ao virar-se Aline estava atrás dele. Por segundos ou minutos ele não sabe a observou.
Aline estava linda usava um vestido longo tinha os cabelos soltos e usava maquiagem.
_ você esta linda.
Ele disse estranhando o som da própria voz.
_ estou pronta.
_ sim, vamos.
Seguiram ate a casa de Julia.
_ onde estamos?
Ela quis saber.
_ na casa de uma amiga e sócia da empresa de seu pai, ela jantara conosco.
Notou o desaponto de Aline.
_ posso esperar aqui?
_ não, nos iremos ate a casa de esta amiga juntos.
Ele abriu a porta do carro para ela.
Caminharam em silêncio ate o apartamento de Julia que os aguardava solicita.
_ bem vindos a minha casa.
Disse Julia em um sorriso.
Aline sentia- se uma estranha.
_ como vai querida?
Julia perguntou a ela com delicadeza.
_ bem.
_ ótimo. sente-se. Fique a vontade eu só vou pegar minha bolsa.
_ obrigada.
diz Aline desejando fugir daquele lugar.
_ não demore, Julia.
pediu Raul
_ sirva algo a ela Raul.
_ não quero nada, obrigado
Ele olhou para Aline que estava cabisbaixa.
_ ela é sócia da empresa Aline. Marquei este jantar para conversarmos sobre tua herança e ações.
_ entendo.
disse apenas.
Logo chegam ao restaurante.
_ aqui estamos.
Disse Julia.
Eles fizeram o pedido.
Ele notou que Aline m*l tocou na comida.
_ Aline, a empresa de seu pai consiste em trabalhar com marcas e publicidade. Estamos no ramo a mais de 15 anos. Júlia é sócia, estudamos os três juntos e criamos a empresa. Teu pai possuía o maior numero de ações. O que a torna chefe absoluta da empresa.
_ eu não sei como poderei atender os requisitos, não é o que eu sei fazer.
Aline diz rapidamente
_ eu sei, mas, quero envolve-la.
_ eu não quero a empresa.
Ele olhou para Júlia que diz
_ então tem que vender as ações querida.
Raul fitou Júlia irritado.
_ você não tem que vender, este negocio era a vida de seu pai.
_ o meu pai esta morto.
_ o que a torna herdeira.
Ele diz tenso.
_ pois não quero esta herança.
Aline levantou-se e saiu
_ você devia ter conversado com ela antes! Vá atrás dela. vai ficar me devendo esta conta.
Raul Foi atrás de Aline que caminhava ate a saida.
_ Aline!
Chamou.
Aline não atendeu, continuou seguindo ate a saída quando ele correu puxando-a para si.
_ o que deu em você?
_ o que deu em mim? Eu não quero herança nenhuma!
_ você não entende! A empresa é seu único meio de vida agora! Você perdeu toda sua família!
_ você me lembra isso todos os dias!
Gritou.
Raul a soltou passando as mãos pelos cabelos em um gesto de nervosismo.
_ meu Deus! Aline, isso não se trata de nos! Trata-se de sua instabilidade financeira!
_ eu não quero empresa nenhuma. Deixo tudo a você.
_ não poderá fazer isso Aline. além do que eu não quero pois, venderei minha parte.
Ela o encarou
_ por que fará isso? Para não ter contato mais comigo é isso?
_ algo além disto e você sabe!
_ eu não quero uma herança que afasta o homem que amo!
Ele suspirou tentando manter-se firme.
Raul a observou. Aline estava trêmula. Ele a tocou suas mãos entre as de Aline que o fitou.
_ conversaremos depois, certo?
_ não tenho mais nada a dizer sobre isso Raul.
Aline afasta as mãos de Raul.
_ você diz que quer ir, e se tiver que ir terá que cuidar de sua empresa.
Foi o veredicto final a conversa, e Aline havia entendido.
_ que bom que voltaram, não é nada prazeroso comer três pratos sozinha em um restaurante.
comentou Julia os observando.
_ sentimos muito.
Disse Raul.
_ resolveu? - Júlia perguntou a Raul
_ vamos jantar por enquanto.
Raul disse olhando para Aline.
_ a claro. Vamos fingir que nada aconteceu.
_ Júlia, não é o momento.
Ele falou.
Aline notou a i********e que havia ente eles.
_ é o momento, e ainda que não ache propício vou falar e vou esclarecer umas coisas mocinho. Agora mesmo.
Aline queria fugir.
_ querida, eu também era amiga de seu pai, também o vi trabalhar muito em aquela empresa, sempre se empenhando, Cuidando muito bem e sempre eficaz. Então, eu estou até a alma envolvida nisto.
_ Julia, não é necessário.
Raul pediu.
_ sim é já que ela tem que se envolver, deixe-me terminar certo?
Ele calou-se.
_ eu conheço este cabeça dura querida.
apontou para Raul.
_ faz anos desde a faculdade e nunca tivemos nada além de que uma amizade. Esclareceu isso a ela Raul?
Julia perguntou e olha do para Raul que responde quase em um murmúrio.
_ não houve possibilidade.
_ claro que não, pois você me envolveu na sua historia de amor impossível.
_ Júlia.
Ele foi interrompido.
_ ele esta apaixonado por você e sei que sabe disto não sabe?
Julia encarou Aline esperando uma resposta.
Aline não sabia o que dizer.
_ eu- eu Não sei o que dizer.
_ ele não da à escolha para você, não é mesmo, mandão?
_ Julia, você não esta ajudando.
_ estou sim, pois você passa o dia inteiro dizendo o mesmo, e o quanto esta enlouquecendo. Eu tenho uma opção para o caso de vocês.
disse levantando
_ sejam felizes!
Raul e Aline permanece em silencio, enquanto Julia continua.
_ já vou, e obrigada pela ótima noite. Foi um prazer revê-la Aline.
Aline sorri sem jeito.
_ boa noite Raul.
Julia os deixou e se retirou.
Pronto. Julia dissera tudo o que ele não dissera a Aline.
_ você esta bem?
Ele perguntou diante do silencio de Aline.
_ quero ir para casa.
Chegam a casa depois de uma noite agitada.
Sem nada a dizer desde o caminho ate a casa ela foi para o quarto.
Raul sentou-se no sofá da sala com as mãos entre a cabeça, a presença de Aline ali depois da noite de amor que passara com ela o deixava transtornado e inquieto. Outra vez ele recorre à bebida como maneira de esquecer. Julia tinha razão. Ele fazia Aline infeliz, sentiu-se terrivelmente culpado. A porta do quarto dela se abriu e ela veio em sua direção.
_ eu o transformei em um alcoólatra.
_ não se preocupa.
Foi à resposta dele.
_ estamos enlouquecendo Raul.
murmurou.
_ é estamos.
Ele concordou.
_ só há uma maneira de resolver isso e voce sabe como.
Raul disse se referindo a Aline aceitar fazer parte da empresa.
_ me deixe ir, eu posso aprender a cuidar de minha herança.
_ não ate seus completos vinte e um anos. Já conversamos sobre isso Aline.
Ela suspirou exausta de fazê-lo entender.
_ você só tem mais alguns meses para este martírio, Raul.
Ele a puxou para si e caiu com ela sobre o sofá colocando-a baixo dele.
Aline gemeu.
Enquanto sentia o peso do corpo de Raul sobre o seu.
_ sim, um martírio. Não posso fazer o que eu desejo, não posso fazê-la minha, reprimo meus desejos como homem quando a vejo, todo tempo só penso em fazer isso...
Olhou para os lábios de Aline que ofegava.
Raul a beijou, e ela retribui com paixão.
Então Raul se afastou.
_ Raul...
_ não diga nada Aline.
_ você me toca, me beija e me deixa assim.
Ela levantou-se se sentando
_ são impulsos.
Disse ele pegando mais vodca.
_ impulsos que você resolve esquecer com essa maldita vodca!
_ me sinto abatido.
Ele confessa desolado.
_ oh Raul.
Ela disse enquanto se aproxima dele que recua
_ me deixe tocá-lo.
Pediu.
_ não porque se o fizer eu vou levá-la ate a cama e farei amor com você ate esquecer que não deva.
_ pois, faça-o.
_ o único que farei é esquecer, esquecer que a toquei que a fiz minha.
Gemeu.
_ ainda posso ser tua Raul.
_ eu respeitava o seu pai Aline, e quando a notei se transformando em uma mulher eu me afastei me sentindo um cretino e******o. Você não o entende, seu pai era meu melhor amigo, e na noite do beijo eu já queria ardentemente você.
_ e eu a você! Não tivemos culpa disto!
Ela apelou.
_ eu tive culpa nisto! Me deixei levar por meus impulsos masculinos.
_ não é somente um impulso Raul, nos amamos.
Ele a fitou o que tinha que fazer era o que tinha que ser feito. E ele diz com o propósito de magoá-la.
_ o que a faz pensar que possa ser amor?
Perguntou ele aproximando-se recostando ela na parede.
O corpo dele rígido os lábios dele quase tocando os dela.
_ eu sinto.
Ela disse rouca
_ sente isso?
Perguntou roçando ereto entre as pernas de Aline que o sentiu e******o.
Aquilo a excitou igual.
_ não pode negar que me ama, Raul.
Aline continuava.
_ isso é físico Aline, e você nunca entendera.
Afastando-se, ele continuou em um apelo desesperado de afastá-la dele.
_ eu provei o quanto era inexperiente Aline.
_ isso não significa nada. Eu me entreguei a você!
Ela gritou.
_ pois sim!
Gritou ele de volta.
_ fui o primeiro a tocar você!O primeiro que a fez sentir prazer. Esta confundida!
_ como pode tratar meu sentimento minha primeira vez como algo apenas s****l?
Ela deixou as lágrimas invadir-lhe os olhos.
Raul notou odiando-se.
_ foi exatamente isso!
Disse ele.
_ pois eu o amei e amo! Você não foi o primeiro, foi o único em todos os aspectos!
Ela correu para o quarto trancando-se.
Raul gemeu e socou a parede em um impulso de revolta.
O único.
Saber disto o deixou ainda mais revoltado.
Raul estava no sofá da sala.
Estava chovendo, um temporal forte caia sobre a cidade carioca.
Entre raios e trovões, o coração de Raul batia no mesmo ritmo insconstante.
Raul observa a porta do quarto de Aline se abrir.
Quando ela passou por ele a caminho da cozinha, ele a acompanhou com o olhar.
Ela usava uma camisola sexy e transparente...
Em seu corpo o aroma que o embriaga.
Raul não se conteve, e caminhou em direção a cozinha, Aline virou-se e o observa.
Raul parecia transtornado.
_ tudo bem?
Aline perguntou enquanto tomou um gole de água.
Raul se aproximava
Tanto, que quando Aline notou ele a mantinha quase caida sobre a mesa.
_ não. Nada esta bem e eu a quero como um louco.
Aline gemeu quando sentiu que Raul a colocou sentada sobre a mesa.
_ Raul...
Ela dissera, e em seguida os lábios de Raul ja tocava seu pescoço com beijos suaves, e em seguida apressados, conforme seu desejo se intensificava.
_ eu amo teu corpo, teu cheiro e tudo que sentimos quando a toco, Aline.
_ Raul... Isso... nós dois...
Raul não permite que Aline termine a frase, quando seus lábios invade os dela em um beijo inesperado e voraz.
Enquanto a beija Raul a despia, tocando cada parte do corpo de Aline.
Quase que enlouquecido, Raul se despiu e sobre a mesa, abriu as pernas de Aline e a penetrou em uma investida atrevida, dispertando em Aline sensações arrebatadoras de prazer.
Aline gemia enquanto o sentia tão forte dentro de si.
_ eu a quero tanto. Tanto.
Raul murmurava.
Aline sentia que o c****x se aproximava.
Raul sentiu, quando Aline jogou a cabeça para tras e o trouxe junto aos seus s***s.
Raul recostou-se sobre o peito de Aline e sentiu quando ela teve o o*****o.
As unhas de Aline rasgou sua pele das costas, e em seguida sentindo os espasmos de sua musa, Raul deixou todo seu g**o dentro de Aline.
Após alguns segundos depois de regressarem a terra, ambos se olham com suas respirações ofegantes e seus corações em aflição.
Raul saiu de dentro dela, e junto com ele toda paixão que os faziam ser apenas um.
Raul estava de costas para Aline ainda ofegante.
Aline se olhou e seu corpo ainda ansiava por mais daquele momento.
Sobre a mesa sentada e nua. Totalmente exposta, o ouviu dizer enquanto ele buscava suas roupas.
_ isso foi mais um erro.
Aline sentiu a raiva domina-la, e desceu da mesa ainda nua.
_ é so isso que tem a me dizer?
Quando o olhou sentiu uma pontada no peito. Raul tinha em seus olhos lágrimas.
_ Eu sou um homem Aline! E eu a desejo! Não posso me conter!
_ deveria!
Raul viu quando ela passou por ele ainda despida.
ele ouve-se enfim, o som da porta do quarto se fechar.
Raul se vestiu mecanicamente.
Seu corpo estremecia. Olhou para a camisola e a calcinha de Aline sobre o chão.
Se sentiu novamente um canalha por magoa-la. Mais uma vez.
Seu desejo era feroz e inconsequente.
O mesmo acontecia com ela.
Raul sabia que toda aquela paixão era recíproca. Era de ambos.
O desejo que sentiam era de ambos.
Pela manhã, Aline estava na sala e tomava uma xicara de café apenas, quando viu Raul encostado sobre a porta da sala.
_ espero não se desculpe.
Raul a ouve dizer quase em um sussurro.
_ não posso. Nao quando eu quis muito.
Aline o fitou. Era a primeira vez que ele admitia.
O viu se virar e sair pela porta.
Aline não conseguia reprimir seus desejos ao ser tocada por Raul.