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Casados à Força: Apaixonados Por Escolhas

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Blurb

Serena, uma jovem humilde e batalhadora, se vê obrigada a se casar com Ben, um playboy rico e arrogante, para salvar seu pai de uma dívida impagável. O casamento, inicialmente frio e distante, se transforma em uma batalha de wills, com Serena lutando por seu lugar na família Andrade e Ben resistindo a qualquer mudança em sua vida.

Em meio a intrigas familiares, jogos de poder e traições inesperadas, Serena conquista a todos com sua força, determinação e inteligência. Ben, por sua vez, se vê desafiado por Serena e começa a questionar seus valores e prioridades.

Ao longo da trama, os dois protagonistas se aproximam gradualmente, descobrindo qualidades um no outro que jamais imaginaram. Serena desperta em Ben um lado mais humano e responsável, enquanto ele a ajuda a superar seus traumas e a alcançar seus sonhos.

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Serena corria pelas ruas escuras da cidade, seus pés batendo no asfalto com força enquanto o fôlego ardia em seus pulmões. Ofegante, ela olhava por cima do ombro, buscando em vão seus perseguidores na noite escura. Seus pensamentos eram um turbilhão de medo e desespero. "Preciso escapar! Não posso deixar que me encontrem!", gritava em silêncio, enquanto seus tênis rasgados batiam no chão com cada passo frenético. Seus perseguidores estavam cada vez mais próximos. Serena podia ouvir seus passos pesados ​​e as vozes roucas ecoando na noite. O medo apertou seu coração como uma garra de ferro, mas ela não se permitiu parar. A adrenalina bombeava em suas veias, impulsionando-a a correr mais rápido, a buscar um refúgio, qualquer lugar que a protegesse daqueles homens implacáveis. Serena se encolheu atrás da lixeira, o coração batendo forte no peito. O som dos passos de seus perseguidores se aproximava cada vez mais, seus gritos ecoando nas paredes do beco úmido e malcheiroso. O cheiro de lixo podre e mofo se misturava ao suor frio que escorria pela testa de Serena, intensificando a sensação de náusea e pavor. Seus pensamentos eram um turbilhão de perguntas sem respostas: quem eram aqueles homens? O que queriam dela? Por que a perseguiam com tanta ferocidade? Alguns meses atrás… Serena cerrou os punhos, as lágrimas teimando em cair enquanto encarava o pai, outrora um homem forte e amoroso, agora reduzido a uma sombra abatida pelo alcoolismo. A casa, antes um lar aconchegante, cheirava a mofo e cerveja barata, um reflexo da decadência que pairava sobre a família desde a morte da mãe. "Pai, por favor," ela implorou, a voz embargada pela emoção. "Você não está bem. Você precisa procurar ajuda. Eu não posso te ajudar sozinha." Jorge desviou o olhar, incapaz de suportar a súplica da filha. Seus olhos, outrora brilhantes, estavam agora vazios e sem vida, marcados pela dor e pela culpa. "Eu já falei, garota," ele rosnou, a voz áspera e embolada pelo álcool. "Não enche meu saco. Me deixa em paz." Serena sentiu o coração se partir em mil pedaços. A raiva e a frustração a consumiam, mas ela sabia que não podia desistir. Ela precisava encontrar uma maneira de ajudar o pai, de salvá-lo da escuridão que o consumia. "Não, pai," ela disse com firmeza, erguendo a cabeça e encarando-o diretamente. "Eu não vou desistir de você. Eu vou te ajudar, mesmo que você não queira." Naquele momento, Serena tomou uma decisão. Ela não sabia como, mas ela encontraria uma maneira de ajudar o pai a se livrar do vício. Ela o tiraria daquela casa e o levaria para um lugar onde ele pudesse receber o tratamento que precisava. Ela não desistiria dele, não importa o que acontecesse. Com a determinação ardendo em seus olhos, Serena se virou e saiu da sala, deixando o pai sozinho com seus demônios. Ela sabia que a luta seria árdua, mas ela estava disposta a fazer qualquer coisa para salvar o pai que ela tanto amava. A luz fraca da manhã se espreita pelas frestas da cortina, iluminando a cozinha em tons dourados. O relógio marca seis e quinze, e a casa ainda está envolta em um silêncio sonolento. Preparo o café com cuidado, escolhendo os grãos com carinho e medindo a água com precisão. Sei que meu pai vai precisar desse café depois de ontem. A noite foi longa, marcada por frustrações e desavenças. Ele se trancou no quarto com suas mágoas, afogando-as em goles amargos de bebida. Deixo o café pronto na mesa, ao lado de uma caneca que ele tanto gosta. Um pequeno gesto de carinho em meio à tempestade. Corro para o banheiro, desejando um banho quente que lave as preocupações da noite. A água cai sobre meu corpo, relaxando meus músculos tensos. A mente, porém, ainda está inquieta. "Por que ele entrou nessa vida?", questiono-me em silêncio, enquanto me ensaboava. As lembranças da noite anterior me assombram: o olhar perdido do meu pai, suas palavras ríspidas, a frustração estampada em seu rosto. Termino o banho e me visto rapidamente. O tempo urge, e o trabalho me espera. O barulho na porta da sala me faz pular. É meu pai, saindo de casa. O barulho na porta se intensificou. O coração de Serena bate acelerado enquanto ela corria para a sala. De repente a porta se abriu com força. revelando meu pai cambaleando em sua própria sombra. O cheiro de álcool invade meus sentidos, nauseante e pungente. Seus olhos, outrora brilhantes, estão agora embaçados e vermelhos, perdidos em um mar de névoa alcoólica. "Papai, de novo?", questiono com a voz embargada pela frustração. A raiva e a tristeza lutam dentro de mim, enquanto observo a figura decadente do homem que um dia foi meu herói. Ele me encara com desdém, a língua enrolando-se na boca enquanto tenta articular palavras que se transformam em sons incoerentes. "Garota, deixa de se meter em minha vida!", ele rosna, o hálito fedendo a álcool batendo em meu rosto. "Eu ainda sou o pai aqui!" Serena o arrastou pela casa, seus passos vacilantes e pesados ​​contra o piso de madeira. O cheiro de álcool emanava de seu corpo como uma nuvem nauseante, impregnando o ar e queimando seus olhos. Ela o guiou para o quarto, seus músculos tensos com o esforço. Com um último gemido, ele desabou na cama, de forma desajeitada, envolta em roupas amarrotadas. Serena o cobriu com um lençol, seus dedos roçando sua pele quente e úmida. Uma onda de náusea a dominou, mas ela a conteve com força. Fechando a porta com cuidado, ela se afastou, o peso da responsabilidade pesando sobre seus ombros. A mente dela girava, pensamentos e preocupações se chocando como ondas em uma tempestade. Seu pai, outrora um homem forte e amoroso, agora era uma sombra de si mesmo, consumido pelo vício. A morte de sua mãe o havia devastado, e ele se afogou em uma bebida para escapar da dor. Serena era sua única família, a única pessoa que se importava o suficiente para lutar por ele. Mas como ela poderia ajudá-lo se ele se recusava a ser ajudado? Como ela poderia salvá-lo de si mesmo? Lágrimas brotaram em seus olhos, mas ela as piscou com força. Não era hora de se entregar à fraqueza. Ela precisava ser forte, por ele e por ela mesma. Com um suspiro trêmulo, ela se dirigiu para a porta. As ruas da cidade se moviam em um borrão ao seu redor, seus pensamentos perdidos em um turbilhão de emoções. Naquele dia, no trabalho, Serena se esforçava para se concentrar. As palavras na tela do computador se transformavam em um borrão, seus pensamentos constantemente voltando para o pai. A culpa a corroía por dentro, uma sensação de impotência que a deixava sem ar. "Eu preciso fazer algo", ela pensou com a mente nublada. "Eu não posso simplesmente deixá-lo assim." Ao final do dia, ela voltou para casa com o coração apertado. A casa estava silenciosa, um reflexo da solidão que agora a definia. Ela encontrou o pai ainda dormindo, o rosto marcado pela tristeza e pelo vício. Sentada ao lado da cama, ela o abraçou com força, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto. "Eu te amo, pai", ela sussurrou. "Eu vou te ajudar, eu prometo."

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