CAPÍTULO 13

1675 Words
Liz Fisher Passo a mão no rosto sentindo um peso em minhas costas, olho para a foto em cima da mesa da Bella e uma nova angústia me bate, três dias sem acorda, isso tem deixado não só os médicos preocupados, mas a todos nós, enquanto ela está lá no hospital, eu estou lugar dela e Max atuando frente da presidência do lugar de Saymon. Outro que tem deixado as pessoas preocupadas, ele só vai em casa, toma banho e volta no hospital, ele arrumou uma briga para deixarem um quarto para ele perto de onde a Isabella está. Claro que para ele fazer isso não é só por se sentir culpado, mas ele gosta dela e a minha amiga também, mas não consigo entender por que eles não admitem. Saio dos devaneios com batidas na porta. — Liz, tudo bem? — Max logo aparece. — Sim, na medida do possível. Porque não veio pela sala do Saymon? — ele ri ao se aproximar. — Meu irmão é um maluco por ter mandado fazer uma porta para dentro da sala da secretária. — Rio de suas palavras. — Não sabe como Isabella odiou isso. — Max abre um sorriso. —Eu estou preocupado com ela, o que houve com ela foi algo criminoso. — Solto uma respiração pesada. — Já disse, que não sei de nada. — Ele levanta as mãos em sinal de rendição. — Se abri o jogo com você, é porque acho que sabe de algo, mas devido a lealdade que tem a Isabella, não quer falar, só que é algo que pode... — Max, eu não sei de nada, talvez seja algo a ver coma vida secreta de vocês. — Arqueio uma sobrancelha ao dizer isso. — O sonso sorri — Não sei do que está falando. — Eu ouvi a conversa dos Kampmann na cantina, sobre a tia de vocês. — ele não demostra nenhuma emoção por eu ter ouvido algo tão particular, diferente do Saymon, que é explosivo, arrogante e implacável, Max é calmo, frio e sabe mascarar bem as emoções. — Liz, que coisa feia, ouvindo a conversa dos outros. — Ironiza. —Só estou cuidando da minha amiga, assim como você do seu irmão. — ele parece me avaliar com seus olhos azuis e vejo sua mandíbula estupidamente esculpida se movimentar em um sorrisinho descarado. — Tentaram matar sua amiga, e tenho medo de tentarem algo com meu irmão, para saber se o que houve com ela tem a ver com o Saymon, temos que investigar os dois lados. — Me recosto na cadeira e olho para ele. — Eu te conto com uma condição, se me contar o vocês são, o que de fato significa a tríade Kampmann. — Ele ri. —Baby, está se metendo em coisas grandes. — Jogo meu cabelo para trás e me levanto da cadeira. — Gosto das coisas grandes. — Okay, isso começou a ir para um caminho que não era para ir, mas não resistir em devolver a provocação. — Liz, não fale coisas, pode se arrepender. — Me aproximo dele. — Isso é uma ameaça? —Nunca, eu só quero de fato resolver tudo, para deixar Saymon e Isabella a salvo, e pelo que sei, queremos as mesmas coisas. — Isso é a vida da Isabella, não vou falar nada, porque está claro a falta de confiança. — A vida dela corre perigo, a pessoa já deve saber que não conseguiu fazer o que queria, pode voltar novamente. —Eu tenho fé que minha amiga vai acordar, e a hora que ela acorda, ai sim vai ser escolha dela contar ou não. — Me viro para sair, mas ele pega em meu braço. — Porque é um poço de teimosia, é algo tão r**m assim? — Só posso dizer que foi algo que deixou marcas na vida de Isabella, marcas profundas que acredito que nunca vão ser curados, nem mesmo pelo seu irmão que claramente gosta dela. — Ele me encara, me olhando com seus expressivos olhos azuis, ele solta uma respiração pesada antes de dizer; — Tudo bem, vamos dividir o que temos, mas não aqui na empresa, vamos a um lugar mais reservador, vista que ambos os assuntos são delicados demais, e que ninguém saiba de nada que contamos essas informações. — E se seus irmãos perguntarem? E Isabella? — É para o bem deles, Liz, então não vamos dizer como soubemos, temos um acordo? — Sinceramente não sei se o que vou fazer é certo, mas algo ele tem razão. Podem tentar fazer isso com Isabella novamente, e eu jamais me perdoaria se isso acontecesse, Oliver iria enlouquecer e meus pais em completa tristeza. Me desculpe amiga, mas preciso falar deles. Saymon Kampmann Caminho para o quarto de Isabella, depois de passar a noite aqui, acordei bem cedo, fui em minha casa tomar um banho, bebi um café e me direcionei para cá. Ao abri a porta do quarto dela, tenho que me segurar para não levantar ela daquela cama para abraçá-la. — Isabella! — olhos claros me encaram assustados, e eu m*l consigo conter as lágrimas de finalmente ver a cor desses olhos novamente. Ela tenta falar algo mas parece que pelos dias de está desacordada, encontra dificuldade, me aproximo dela e pego em sua mão. — Não fale, está ainda fraca, por favor, poupe força. — Peco o controle do lado da cama e aperto para chamar a enfermeira. — Eu senti...senti medo de nunca mais ver seus olhos. — Ela me olha surpresa, fico sem reação quando ela levanta sua mão e vai até meu rosto e seca minhas lágrimas. Saymon, você é um i****a. — Oh Deus! Ela acordou doutor. — Grita uma enfermeira ao entrar no quarto junto com o doutor e outros médicos. — Senhor Kampmann, vamos precisar examiná-la... — Não vou... — Por favor, precisamos nos certificar que não á sequelas. — Olho para ela novamente que nos observar. Caminho até ela, me inclino para beijar sua testa e digo. — Eu volto logo. — Ela abre um sorriso fraco e balança a cabeça concordando. É Saymon, você pode se considerar um homem apaixonado e fodido. Isabella Braga Depois de tomar mais um copo de água, com a ajuda do Nico, me deito novamente na cama, o médico já me medicou e me deu remédios para dor, mas parece que cada movimento que faço, meu corpo pede socorro. Quando os médicos me explicaram o que houve comigo, os dias que fiquei desacordada, que estava entre a vida e a morte e que foi um milagre eu não ter ficado com sequelas e que vou ter que ainda ficar no hospital por mais tempo para me observarem. — Mana, quando disseram que tinha acordado, quase me curei do câncer. —Balanço a cabeça descrente das palavras de Oliver. — O importante é que finalmente acordou, deixou todos preocupados. — diz Sabine. — Eu liguei para nossos pais, eles e Elke, Bernard e Ella estão vindo para vê-la, cunhadinha. — Murmura Hans. — Liz. — Olho para a minha amiga que me olhava quieta de longe. — Liz. — Ela se assusta novamente quando a chamo. — Desculpa amiga, é...eu fiquei com tanto medo que ainda não acredito que acordou. — Ela se aproxima de mim e pega na minha mão. — Eu não sei o que faria se te perdesse. — Abro um sorriso para ela e pego aperto sua mão. — Vai precisar mais que um carro para se livrar de mim. — Olho em volta e não vejo mais Saymon. — E o Saymon? Sinceramente nunca esperei que que veria o Saymon daquele jeito, chorando, e teve momentos que eu estava desacordada, mas ouvia coisas soltas, incluindo ele admitindo que sente algo por mim, nem preciso dizer que isso preencheu meu coração mais do que deveria e me deixou boba por saber que não sou a única. Nós precisamos de fato conversa sobre. — Foi com o Max resolver umas coisas sobre o homem que te atropelou, eles estão ajudando a polícia na busca. — Espero que peguem esse homem logo, foi irresponsável, ele estava dirigindo rápido demais e ainda nem prestou socorro. — Murmura Emma. Saymon Kampmann Sinto os dedos da minha mão doerem depois de socar a cara desse filho da p**a do Simos. — Agora fale, seu lixo! — grita Max. — Vão...se f***r! Não vou falar p***a nenhuma! — Abro o sorriso dos mais sádicos e faço um sinal. — Se falar, vamos te matar rápido, mas se não abri a boca, sua morte vai ser lenta, lenta o suficiente para desejar não ter nascido. — Ele me entrega o Facão. Vejo os olhos do Simos se arregalar quando ver nós três com facões. —Não...eu.... — Quando Max desfere o primeiro golpe, ele grita e a mão dele fica pendurada. — ahhhhhhhh! —Você não deveria nunca, ter tocado na minha mulher! — dou um soco em seu rosto forte para fazer seus dentes voarem. — Eu falo! p***a, parem por favor, eu falo! — grita em desespero. — Sabia escolha Simos. — Ele puxa o cabelo cumprido do Simos para trás e diz. — A pior coisa que você fez, foi ter se metido com pessoas como nós. — Saymon, a ordem é sua, está a frente, misericórdia depois de falar? — Murmura Max com o sorriso mais sádico possível. — Se eu ficar satisfeito com as informações, podem da um tiro na testa dele. — coloco a mão no ombro dele e murmuro. — Fique a vontade, Del Frari. O velho abre o sorriso de sádico igual o do meu irmão e empunha a arma esperando Simos começar a falar. Sim, meu pai criou monstros, mas jamais, jamais, deve tocar um fio de cabelo de uma mulher de um chefe, as consequências são piores que a morte. E a partir de hoje, a pessoa que ousar cogitar a ideia de tocar na minha noiva, vai conhecer meu lado mais sombrio.
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