CAPÍTULO 02

1681 Words
Syamon Kampmann Termino de assinar alguns relatórios do setor de contabilidade e logo a porta da minha sala é aberta por Max e Hans. — E então querido CEO, o que quer? porque pediu para virmos de forma urgente? — Eu quero pedir a opinião de vocês em algo, mas Max meio que está a par de tudo já que a ideia foi dele.— o mesmo me olha confuso. — Do que está falando? — A moça a com quem esbarrei cedo, Emma viu que o currículo da moça era muito bom para assumir a vaga nova que abriu, hoje conversei com ela e a contratei.— Max me olha desconfiado. — Você contratou ela com tanta facilidade? chato do jeito que você é? O que ta acontecendo?— questiona Hans. — Max mais cedo me deu a ideia de arrumar uma esposa por contrato, uma mulher que só não se case comigo, mas me de um filho, um herdeiro. — Hans olha para Max —Está louco?! casar com uma pessoa sem ama-la? e que ainda vai ter que te da um filho? Pirou Saymon? — Sinceramente nosso pai tem me pressionado mais que o normal, não quero mas ele me perturbando com isso, nossa família tem seguido essa tradição a gerações e isso está pesando demais em cima de mim, estou cansado de viver discutindo com nossa pai sempre que nos vemos, isso não faz bem pra nossa mãe, ela sempre fica triste demais quando isso ocorrer e não quero isso novamente. — Saymon, isso é loucura! Papai nunca aprovaria que se casasse assim, por contrato. — Ele iria me arruma uma esposa onde me casaria sem ama-la e vice-versa. — Não se trata só disso, e sim casar por contrato, que p***a de casamento é esse?! Valentino não... — Eu sei, por isso ele nunca saberia, somente vocês dois.— Hans sacode a cabeça descrente. — Sabe que você não é obrigado a isso, eu sugeri porque sei como é, e que se casar é uma das ultimas opções da sua vida, em especial por achar que toda mulher que se aproxima de você, é por puro interesse.— comenta Max. — Sim, por isso mandei um amigo meu detetive, investigar a vida de Isabella Braga, a moça que esbarramos mais cedo.— ambos me olham surpresos. — Irmão, não me diga que... — A vida dela é tão fodida que tenho certeza que não vai exitar em aceitar.— entrego o relatório que recebi ainda pouco a eles. — Isso...é cruel...quer dizer, o irmão...o padrasto... — Acho que somente uma pessoa em uma situação assim aceitaria tal loucura. Particularmente a conversa que tive com ela, pela primeira vez conversei com uma mulher que perecia ser sincera nas palavras. — Mas se ela é uma pessoa tão boa assim, não seria errado usar disso para beneficio próprio?— murmura Hans — Ambos se ajudariam, não vejo m*l nisso. —É uma moça bonita ao menos, é pelo que vi aqui, brasileira, dizem que elas são quentes, e belas, e pelo pouco que vimos, é uma moça linda.— balanço a cabeça em afirmação. Sim, Isabella é muito bonita, e confesso que a hora que a vi vibrar de alegria quando comuniquei que seria contratada, me fez sorri pensando como coisas simples podem fazer a alegria de alguém. — Se vai pedi-la em casamento, porque a contratou?— questiona Max. — Quero conhece-la melhor, não só no que o detetive me passou, mas ter alguma convivência antes.— Hans ri. — Não acredito muito, isso tem cara de outra coisa. — Do que está falando? — Essa moça parece ser uma pessoa certinha demais, pelo que vi nos relatórios do detetive e pelo que você falou, ela não iria aceitar isso tão facilmente, por mais necessitada que ela esteja, vai tentar amolecer o coração dela.— Max olha com um sorrisinho i****a pra minha cara. — Pensem o que quiser. — Isso me faz questionar novamente, porque ela? Se sabe no fundo que ela pode te rejeitar.— questiona Max. — Deixa que respondo isso mano, é que Syamon Kampmann não recebe bem a rejeições, até porque nunca teve uma e pensar que isso pode acontecer, o deixa puto por dentro a ponto de fazer qualquer coisa pra ter o SIM.— diz Hans fazendo Max ri. — Vão se f***r, podem ir embora, só queria avisar isso a vocês! — Vai ser interessante ver isso.— Hans se levanta da cadeira e caminha para fora da sala. — Espero que tenha sucesso no que almeja mano.— murmura Max saindo logo em seguida. Me recosto na minha cadeira e solto uma respiração pesada. Essa mulher vai ser minha esposa e mãe do meu herdeiro, ou eu não me chamo Syamon Kampmann . Isabella Braga Olho com atenção minha aparência no espelho e sinto que estou bem, estou usando um vestido tubinho branco, ele é de manga cumprida, um leve decote nas costas e um bem pequeno na frente, ele chega a ser uns quatro dedos acima do meu joelho. Meu cabelo longo está solto, todo ondulado, agora no rosto, tenho somente um brilho labial. Não sou muito fã de maquiagem. Modéstia parte sempre tive uma pele bonita, gosto da cor morena que tenho. — Olha, está linda demais, não aguentava mais ver você nos jeans.— diz dona Sabine, mãe de Liz. — Eu sempre disse que ela é uma moça muito bonita, mas deixa essa beleza escondida, ao menos agora tem um motivo pra ir mais arrumada, já viu o homem gostoso que vai ser seu chefe?— murmura Liz. — Ainda nem acredito que tive essa oportunidade dada por ele, pelo que li ontem dele, parece ser um home implacável e difícil de lidar. — ontem quando cheguei da empresa, aproveitei pra ler mais sobre ele, e pelo que vi a família Kampmann é bilionária e que Saymon, Max e Hans são conhecidos como a triade da Alemã da família. — Pelo menos estou te vendo sorri mana.— murmura meu irmão Oliver sentando na cama. — É porque agora vou poder cuidar ainda melhor de você.— ele da um sorriso fraco. — Você é a melhor irmã que alguém poderia ter, mas não tem que se desgastar por minha culpa, sou um homem.— sorrio. — Vamos lá grande homem, meu marido está nos esperando pra te levar a sua consulta.— murmura Sabine. Hoje, ela e Nico, pai de Liz, vão levar ele a uma consulta de rotina e também para fazer alguns exames necessários. Oliver tem Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é um câncer causado por um linfócito (tipo de célula responsável pela defesa do organismo) que sofre mutação na medula óssea por algum erro no DNA. Esse dano gera um linfoblasto que não amadurece e, por isso, não se transforma em uma célula sanguínea funcional. As chances de cura dele é de 75% o que me deixa com uma esperança gigantesca, ainda mais por ter sido diagnosticado bem no inicio. Quando levei Oliver ao hospital com febre alta, achei que poderia ser alguma gripe, o medico passou uns medicamentos que adiantou, porém a febre voltou com sangramentos na gengiva, alguns hematomas surgiram em seu corpo, estava perdendo o apetite com frequência e tendo cansaço constante, foi quando levei ele novamente e nos exames novos e mais afundo, ele foi diagnosticado. Nem preciso dizer que fiquei sem chão, chorei tanto e o pior foi contar isso a ele, meu irmão ainda estava sentido com a morte do pai dele e pra ele foi um baque muito grande, porem ele tem me surpreendido dia a pós dia com toda a sua força e garra e o mesmo sempre mantém um sorriso no rosto. No inicio achei que ele precisaria de fazer uma transfusão de sangue e até mesmo de transplante de medula óssea, mas o medico disse que isso é só e casos bem avançados ou com sintomas graves como sangramentos ou anemia grave, mas que caso seja necessário, eu já fiz exames e sou compatível com ele, então estarei preparada para isso. Ele vai hoje finalizar seus últimos exames para o inicio da quimioterapia e vai ser algo bem doloroso pra ele no inicio e quero está com ele em todos para mostra que sempre vou está aqui e que em breve ele vai está curado dessa doença maldita. — Olha, mana, eu vou raspar logo a cabeça.— ele me surpreende com essa fala. — Irmão, mas... — Eu sou lindo, vou ficar lindo do mesmo jeito.— murmura me fazendo sorri, o puxo para beijar sua bochecha. — Qualquer coisa me liga, por favor.— ele retribui beijando minha testa e se vira para sair do quarto, quando estou sozinha com a Liz seco um lágrima que insistiu de descer. — Amiga, seu irmão é um menino tão forte, só a força de vontade que ele tem, já é um combustível grande demais. E vocês morando aqui em casa é melhor ainda, assim meus pais vão poder ajudar, sabe que eles tem um carinho muito grande por você e por Oliver, papai então nem se fala, sempre quis ter um filho e agora tem o Oliver pra andar pra cima e pra baixo. — Meu padrasto disse que a nossa mãe era uma mulher doente, lembro bem da Paula, nossa mãe, ela não parecia doente e quando eu a vi na cama de hospital com tantos aparelhos ligados a ela, foi tão horrível, não quero isso pro Oliver, acho que nossa família só não tinha recursos suficiente para isso, e por isso não teve chance de diagnóstico rápido, mas o que depender de mim, meu irmão vai ter todo o tratamento do mundo, eu o quero do meu lado para sempre. — E vamos ter Oliver nos enchendo o saco a vida toda.—murmura em tom zombeteiro. — Acho melhor irmos, não posso me atrasar no primeiro dia. Daqui pra frente minha vida vai ser diferente, tenho fé nisso.
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