Capítulo 5

855 Words
POR MAÍSA: Após aquele encontro com Eduardo onde implorei para ele resgatar o meu filho da solidão que ele se encontrava, não sabia mais o que fazer, eu estava perdida, ver a frieza nos olhos de Eduardo era o mesmo que perder as esperanças, mas não podia desistir, estava chorando quando entrei em casa não vi que havia gente ali. — Mãe? Você está bem? — perguntou Lívia levantando-se do sofá e vindo até mim. — Eu encontrei-o filha, eu vi Eduardo — falei. — Como? Onde? — perguntou ela surpresa. — Na Praça perto da igreja, ele estava com um amigo e um garotinho — disse e ela me levou até o sofá, me sentando ali. — Você falou com ele? — perguntou ela com cautela. — Sim, eu pedi para ele falar com Diego, implorei para ele salvar o meu filho, eu não aguento mais ver o meu filho destruído — falei deixando as lágrimas contidas a anos saírem — Aquele garoto pode ser meu neto, Deus eu posso ter destruído uma família — Como assim você? — perguntou ela curiosa. — Está na hora de você saber, o porquê Diego vem me odiando todos esses anos — falei olhando para minhas mãos no meu colo, comecei a contar tudo que havia feito para separar os dois, desde o começo, ela ficou calada me ouvindo — Depois dessa última, Eduardo desapareceu sem deixar pistas e um Diego devastado — olhei para ela que estava com os olhos arregalados e a mão na boca. — Não posso acreditar que você foi capaz de fazer isso — ela disse por fim saindo do seu transe — Por favor, fala-me que você não fez isso com o seu próprio filho, mãe isso foi c***l você drogou o seu próprio filho — ela começou a andar de um lado para o outro. — EU SEI — gritei desesperada — Eu não aguento mais essa culpa, a minha tormenta é toda vez que lembro do seu irmão no dia seguinte em desespero entrando quase em colapso procurando-o, a forma que ele ficou, vou levar essa culpa até o dia da minha morte — falei com as mãos na cabeça, ela ajoelhou aminha frente. — Calma mãe — pediu ela pegando as minhas mãos juntando com as suas — Calma. — Eu tenho que falar para ele — falei olhando para ela. — Não, calma não podemos contar ainda — falou ela e eu não entendi. — Como não? — perguntei sem entender. — Eduardo está machucado, se Diego souber, a primeira coisa que ele irá fazer será ir atrás dele e os dois acabarão se machucando ainda mais — explicou ela. — Mas se Gustavo for meu neto eu quero conviver com ele — falei lembrando daquele garotinho — Já foram 4 anos longe — Eu sei, também quero conhecer o meu sobrinho, porque eu sei que mesmo Eduardo negando ele é filho de Diego — falou ela — Como ele é? — perguntou ela animada. — Ele é lindo, se parece com o seu irmão quando pequeno, uma mistura dos dois os olhos de Diego — falei sorrindo. — Diego ficará louco de felicidade quando souber que tem um filho com Eduardo — falou ela pensativa. — Como? — ouvimos uma voz ao olharmos de onde vinha, era Alberto meu marido — Eu tenho um neto. — Papai nós — Lívia tentou argumentar. — Sim, meu amor nós temos — falei levantando caminhando na sua direção, Alberto havia sofrido um acidente de carro a dois anos atrás, resultando-o ficar paraplégico, em consequência entrando em depressão um dia ele estava bem em outro estava deprimido pelos cantos. — Não temos certeza ainda Eduardo — eu interrompi-a . — Eu tenho certeza, e assim que você o ver também terá — falei olhando para os dois. — Temos que contar para Diego — falou ele com os olhos brilhando. — Não podemos ainda não — falei olhando-lhe que desmanchou o sorriso. — Por quê? — perguntou ele confuso — Ele tem direito — Eu sei que tem, mas Eduardo não vai deixá-lo se aproximar do menino nem mesmo nós — falei. — Mas nós também somos a família dele — falou ele bravo — Nós temos direito de conviver com ele — ele estava se alterando. (N/A: teu c..... olha que eu volto aí e faço maior estrago em vocês) — Calma papai — pediu Lívia ficando na sua frente — Nós vamos dar um jeito, mas não podemos querer enfrentar Eduardo, só vamos fazer ele se distanciar mais ou talvez até desaparecer novamente. — Tem razão — falou ele — Temos que pensar, mas eu quero conhecer o meu neto. POR EDUARDO: Fiquei deitado com Guto até pegar no sono, quando acordo o sol já estava se pondo ele continuava a dormir tranquilamente, não vou deixar aquelas pessoas se aproximarem dele, levantei-me e fui em direção ao banheiro inha em meu quarto, tomei um banho rápido, vesti apenas uma calça moletom e uma camiseta, quando estava saindo do banheiro escutei uma agitação no andar debaixo.
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