Angeline Müller (Angel)
Entro em casa e uma estranha sensação me percorre. Era como se minha alma estivesse em outro lugar... ou com outra pessoa. Caminho até a cozinha, abro a bolsa e pego a cartela do anticoncepcional que comprei no caminho. Tomo o comprimido com um gole de água e encaro o próprio reflexo na janela.
— Eu não posso engravidar do Henry. — sussurro pra mim mesma.
Vou para o quarto, exausta, a mente ainda um turbilhão de emoções e sensações. Largo a bolsa e o celular na cama, tiro a roupa e sigo direto para o banho, tentando me livrar daquela mistura de prazer e pânico que ainda lateja sob a pele.
Quando termino, pego o pijama... mas paro. Meus dedos deslizam até a camisa do Henry, que ficou comigo. A aproximo do rosto. O cheiro dele. O toque dele. O gosto... tudo está i
