ANGELINE MÜLLER Ainda deitada, com a respiração entrecortada, sinto o dedo do Henry deslizar suave pelo meu centro, provocando ondas elétricas que explodem por todo o meu corpo. Mordo o lábio, tentando controlar o gemido que insiste em escapar. — Tá sentindo isso, Angel? — ele murmura rouco, os olhos cravados nos meus. — Como seu corpo responde só com o meu toque... Mas, de repente, ele se afasta. Sai de cima de mim e vai para o banheiro. Fico ali, sozinha, nua de desejo e cheia de perguntas. Meu peito sobe e desce numa tentativa falha de me acalmar. Por que ele foi embora? Por que ele me deixou nesse estado? Por que eu tô com tanto fogo por esse homem? Levo as mãos ao rosto. Estou quente. Ardendo. Dividida entre o medo e a vontade de me entregar inteira. Minutos depois, a porta

