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Abandonada Grávida No altar

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Blurb

Isabela Monteiro, uma arquiteta bem-sucedida e independente, nunca imaginou que seu grande amor a deixaria humilhada diante de todos. No dia mais importante de sua vida, vestida de branco e carregando um segredo no ventre — o filho do noivo —, ela é abandonada sem explicações por Ricardo, o homem que jurou amá-la para sempre. Humilhada e devastada, ela decide recomeçar longe da cidade, em uma pequena vila à beira-mar. O que ela não esperava era que, meses depois, seu caminho cruzaria novamente com Ricardo… mas agora ele não está sozinho. E pior: ele parece não reconhecê-la. Enquanto tenta entender o mistério por trás do desaparecimento dele, Isabela se vê envolvida em uma trama de traições, segredos familiares obscuros e uma atração incontrolável por um homem misterioso —Dante Valente, o irmão mais velho de Ricardo, um empresário podero ouso, dominador e com um passado sombrio. Entre noites de paixão avassaladora, chantagem emocional e revelações bombásticas, Isabela precisará decidir: vingar seu coração partido ou se entregar a um amor proibido que pode destruí-la novamente.

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O vestido de noiva pesava mais do que eu imaginava. Não pelo bordado francês ou pelas pérolas incrustadas no corpete, mas pela *culpa* que carregava escondida. Minhas mãos tremiam sobre o leve arredondamento do meu ventre — ainda imperceptível para os outros, mas *eu* sabia. *Ele* sabia. Ou pelo menos, deveria saber. Ricardo tinha sido o primeiro a notar meu atraso, dois meses atrás. *“Você está grávida, Isa?”* Ele sorrira, segurando meu rosto entre as mãos, os olhos brilhando de felicidade. *“Meu filho está aí?”* Eu acenara, envergonhada, e ele me puxara para um abraço tão forte que quase me tirou o fôlego. — Vamos nos casar antes que você comece a aparecer — ele dissera, determinado. E agora, aqui estava eu. No altar. Sozinha. O som dos sussurros na igreja ecoava como um enxame de abelhas furiosas. Minhas damas de honra trocavam olhares nervosos atrás de mim. Meu pai, sentado na primeira fileira, apertava os punhos com força suficiente para deixar os nós dos dedos brancos. O relógio na parede marcava *doze minutos* de atraso. *Onde ele está?* Meu celular vibrou no bouquet. Uma mensagem. **Ricardo:** *Isabela… Eu não posso.* O ar saiu dos meus pulmões como se alguém tivesse me socado no estômago. *Não pode o quê?* **Ricardo:** *Desculpe.* E então… *nada*. Chamadas irrespondidas. Mensagens sem resposta. Ricardo havia evaporado. — Ele não vem — eu disse em voz alta, sem querer. A música parou. Os convidados ficaram em silêncio. Foi então que senti o primeiro *aperto*. Uma dor fina e profunda, como uma faca girando nas minhas entranhas. Minhas pernas tremeram, e eu me agarrei ao altar para não cair. — Isabela? — minha mãe correu até mim, pálida. Outra dor. Mais forte. E então, o calor escorrendo entre minhas pernas. Olhei para baixo. O branco do meu vestido não era mais branco. *Sangue.* — *Alguém chame uma ambulância!* — alguém gritou. Mas eu já sabia. Eu estava *perdendo meu bebê*. E o pai dele nem estava aqui para se importar. O hospital cheirava a morte e desinfetante. Eu olhava para o teto, entorpecida pelos calmantes, ouvindo o médico dizer palavras que já sabia. — *Agravamento do estresse… perda fetal… repouso…* Minha mãe chorava ao meu lado. Meu pai jurou que *mataria* Ricardo. Mas eu? Eu só sentia *o vazio*. E então… *a raiva*. Três dias depois, eu estava no apartamento que deveria ser nosso lar. As malas de Ricardo ainda estavam lá, intactas. Foi quando encontrei. *O celular dele.* Esquecido na mesa de cabeceira. E então, a última mensagem que ele havia recebido antes do casamento: **Número Desconhecido:** *Se você se casar com ela, eu conto tudo. Ela nunca vai te olhar da mesma forma.* E uma foto anexada. *De mim.* Nua. Nos braços de outro homem. A foto era *falsa*. Alguém a tinha manipulado. Alguém que *não queria nosso casamento*. Mas quem? Foi quando ouvi a porta do apartamento abrindo. — Isa? — uma voz grave ecoou. Meu coração parou. Não era Ricardo. Era *Dante Valente*. Seu irmão mais velho. O homem da foto. *O homem com quem eu realmente tinha dormido… um ano antes de conhecer Ricardo.* Dante era *perigo* em forma de homem. Mais alto, mais escuro, mais *intenso* que Ricardo. Seus olhos cor de âmbar queimavam através de mim, e seu cheiro — madeira, whisky e algo *selvagem* — me fez tremer. — Você sumiu do hospital — ele disse, a voz áspera. — O que você quer, Dante? — minha voz saiu mais áspera do que pretendia. Ele olhou para o celular na minha mão. Para a foto. E sorriu. — Acho que você já sabe. — *Foi você.* Ele não negou. — Ricardo não merecia você. — Você *arruinou* minha vida! — gritei, avançando contra ele. Dante me pegou pelos pulsos, fácil demais, e me puxou contra ele. — Eu te avisei para não se casar com ele. — Você *mentiu*! — Não sobre uma coisa — ele sussurrou, sua boca perto demais da minha. — *Você ainda é minha.* E então… Ele me beijou. E eu *odeio* admitir… Mas eu *respondi O beijo de Dante foi como ser atingida por um raio. Seus lábios eram firmes, exigentes, *possuidores* – como se ele já tivesse o direito de me tocar. E o pior? Meu corpo *reagiu* como se pertencesse a ele. Um gemido escapou da minha garganta quando sua língua invadiu minha boca, dominando, explorando, *lembrando*. Porque ele *sabia*. Sabia como me fazer perder o controle. *Um ano atrás.* Aquela noite em Miami. O evento de arquitetura. O bar. O whisky. *Dante me olhando como se quisesse me devorar viva.* E eu, burra o suficiente para deixar. — *Pare*! — Eu me afastei, ofegante, os lábios inchados. Dante soltou meus pulsos, mas seu olhar era um desafio. — Você ainda sente. — Odeio você. — Mentira. — Ele passou o polegar sobre meu lábio inferior, arrancando outro calafrio. — Você odeia que *ainda* me deseja. Eu tremia. De raiva. De desejo. De *traição*. — Você *manipulou* tudo. Ele riu, baixo, perverso. — Eu só dei a ele uma chance de fugir antes que você descobrisse a verdade. — Que verdade? Os olhos de Dante escureceram. — Pergunte à minha mãe. *Sua mãe?* Dona Catarina Valente era uma mulher impiedosa. A matriarca da família. A única pessoa que Ricardo temia. — O que ela tem a ver com isso? Dante ignorou minha pergunta. Em vez disso, pegou o celular da minha mão e examinou a foto falsa. — Pelo menos agora você sabe que ele não te merece. Um homem que duvida tão fácil… não é homem. — Ele foi *enganado*! — E *você* foi abandonada. — Dante jogou o celular na cama. — Ele viu essa foto e fugiu como um covarde. Nem sequer te confrontou. Eu cerrei os punhos. — Por que você fez isso? Ele se aproximou, devagar, até seu corpo quase tocar o meu. — Porque você devia estar *comigo*. O ar sumiu do meu peito. *Com ele?* Era impossível. Dante era tudo que eu *não* queria em um homem. Arrogante. Controlador. *Perverso.* Mas meu corpo não se importava. Ele inclinou a cabeça, seus lábios perto do meu ouvido. — Você lembra daquela noite, Isa? — Sua voz era um sedutor sussurro. — Lembra como você gritou meu nome? *Deus.* Minhas pernas fraquejaram. — Isso nunca vai acontecer de novo. Ele riu, como se eu tivesse dito uma piada. — Já está acontecendo. E então, *ele me tocou.* A mão dele deslizou pelas minhas costas, puxando o zíper do vestido de noiva. O tecido pesado cedeu, escorregando dos meus ombros, revelando o corpo que *ele* já conhecia tão bem. — Dante… — meu aviso soou mais como um convite. — Você ainda usa preto. — Seus dedos arranharam a renda do meu sutiã. — Sabia que eu gostava. Eu deveria ter me afastado. Em vez disso, *eu o puxei para mim.* Seu corpo colou no meu, duro, *dominador*. Suas mãos agarravam minha cintura como se eu fosse quebrar, mas seu beijo era *violento*. Ele me consumia, me possuía, me fazia esquecer que eu *odiava* ele. E então… *O telefone tocou.* Dante rosnou contra minha boca, ignorando. Mas o chamado persistiu. — *Merda* — ele resmungou, afastando-se. O número era *bloqueado*. Atendi. — Alô? Silêncio. E então… *Uma voz que eu nunca esperava ouvir de novo.* — Isa… *me ajuda.* *Ricardo. — *RICARDO?!* Dante congelou. — Onde você está? O que aconteceu? — Minha voz estava em pânico. — Não… não sei. — Ele soava confuso. *Machucado.* — Alguém me… *prendeu.* Meu sangue virou gelo. — Quem? — Não lembro… só… *encontre-me.* O sinal caiu. Eu olhei para Dante, meu coração batendo louco. Ele estava *pálido*. — Ele está vivo — sussurrei. Dante não pareceu aliviado. Pareceu *perigosamente irritado.* — Isso é um erro. — Como assim?! Ele pegou o celular das minhas mãos. — Alguém está *manipulando* você. — Ou *manipulando você* — eu acusei. Seus olhos faiscaram. — Você acha que eu faria algo assim? — Você *mentiu* para o seu irmão! — Para *protegê-lo*! — *DE QUEM?!* Dante hesitou. E então… *Algo estalou na janela.* Um *tiro*. O vidro estilhaçou. E Dante *caiu no chão*, ensanguentado. — *DANTE! Eu caí ao lado dele, minhas mãos pressionando o ombro onde o sangue jorrava. Ele grunhiu de dor, mas seus olhos estavam *alertas*. — Saia daqui. *Agora.* — Eu não vou te deixar! — *Isa, eles vão te matar!* *Quem?!* Mas não houve tempo para perguntas. A porta do apartamento *arrebentou*. E três homens de preto entraram. Armados. *Matando. Dante se moveu mais rápido do que eu pensava possível. Ele me empurrou para trás da cama, sacou uma arma que *não deveria estar carregando* e atirou. Um dos homens caiu. Os outros dois revidaram. — *CORRE!* — Dante gritou. Eu engoli o grito e rastejei para a cozinha, meu coração batendo tão forte que eu quase não ouvi os tiros. *Ele vai morrer.* *Ele está me protegendo.* *Por quê?!* E então… Uma mão cobriu minha boca. — *Silêncio* — um sussurro desconhecido. E tudo ficou *preto. Quando acordei, estava em um quarto escuro. Aromas de madeira envelhecida e conhaque. Uma cama macia sob meu corpo. E *Dante* sentado na minha frente, o ombro enfaixado, os olhos *furiosos*. — Você tem *ideia* do perigo que está? Eu me sentei, tonta. — Onde estamos? — Em um lugar seguro. — Quem atirou em você? Ele hesitou. — Pessoas que não querem que você encontre Ricardo. — *Por quê?!* Dante respirou fundo. — Porque o bebê que você perdeu… *…não era dele.

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