Capítulo 26

1036 Words
Max tinha cordado naquele dia disposto a colocar os seus negócios em dia, Ricardo o tinha liberado dos seus deveres na Fênix depois que ele tinha ganhado o título de Don, mas ele sempre seria um Fênix e honraria a tatuagem que carregava no seu peito. Na Fênix só se saia morto, e não importava se você tivesse acendido na vida uma vez Fênix sempre Fênix. Durante os seus anos de trabalho Max tinha prendido bem a logística das coisas na organização e sabia bem o que daria certo com a sua, estava na hora de mudanças de verdade dentro da sua máfia. Já tinha se passado uma semana da sua apresentação formal e os pedidos para sua máfia tinha crescido de forma vertiginosa, o que lhes renderia um bom dinheiro no futuro. Após tomar um banho ele desce para tomar café. Ele se lembrava da primeira vez que tinha tomado café na sala de jantar, os vários funcionários prontos para o servir e uma mesa cheia que apenas ele não daria conta, Max tinha cortado tudo aquilo, ele queria um café da manhã simples assim como era na mansão de Ricardo, algo que o fizesse se sentir confortável e não como se estivesse sendo vigiado. Max descendo as escadas, vestindo uma camisa preta bem ajustada e calças sociais. Outra coisa que ele mudou foi o fato de que agora Kenai e Leonardo tomava café com ele e assim já organizavam algumas coisas. — Alguém está pronto para arrasar hoje. — Diz Kenai assim que vê Max descendo as escadas, vestindo uma camisa preta bem ajustada e calças sociais. — Sempre, e hoje temos muita coisa a tratar. — Max responde com um leve sorriso, sentando-se à mesa onde Leonardo já estava servindo-se de café. O aroma forte do café fresco misturava-se com o cheiro de pão recém-saído do forno. Max se serviu e pegou um pedaço de pão antes de encarar os dois homens à sua frente. Eles eram seus braços direitos, as pessoas em quem mais confiava para fazer a máfia crescer e se fortalecer. — Então, temos uma semana desde que a apresentação formal aconteceu. Os pedidos cresceram, e precisamos estabelecer uma estrutura sólida. Não podemos simplesmente aceitar qualquer cliente que bata à nossa porta. Precisamos de controle. — Max começou, tomando um gole de café. — Concordo. Eu já fiz uma triagem dos pedidos mais promissores. Alguns grupos pequenos querem entrar na jogada e comprar proteção, mas tem um empresário no centro que pode nos abrir portas maiores. Ele tem influência política e precisa de um serviço discreto. — Leonardo explicou, puxando uma pasta com alguns documentos e colocando sobre a mesa. Max pegou a pasta e folheou as informações. O seu olhar atento passava pelos dados com rapidez, absorvendo cada detalhe. A máfia ofertava vários serviços, não havia um limite para isso desde que a pessoa pudesse pagar, e proteção era o que os empresários da região mais compravam, ninguém queria sofrer um atentado. — Ele é confiável? — perguntou, erguendo uma sobrancelha. Max ainda estava aprendendo mais sobre os seus novos clientes e dependia bastante de Kenai e Leonardo para o ajudar com aquilo. — Até onde conseguimos verificar, sim. Mas, claro, podemos testar a sua lealdade antes de fechar qualquer negócio grande. — Kenai respondeu, cruzando os braços. — Ótimo. Organizamos um encontro e vemos o que ele tem a oferecer. Além disso, quero rever a distribuição das nossas operações. Precisamos garantir que não estamos expandindo rápido demais sem uma base sólida. — Max disse, deixando os papéis sobre a mesa. Ele tinha visto Ricardo fazer aquilo milhares de vezes e sabia bem o que precisa ajustar. — Já estamos trabalhando nisso. A logística de transporte das mercadorias precisa de ajustes. Podemos aumentar a segurança das rotas e eliminar intermediários desnecessários. — Leonardo complementou, pegando mais café. Max assentiu, satisfeito com o progresso. A máfia estava crescendo, e ele queria garantir que o crescimento fosse sustentável e seguro. Ele sabia que mudanças viriam, mas estava pronto para enfrentá-las. — Certo, temos muito trabalho pela frente. Vamos garantir que a nossa máfia seja mais forte e eficiente do que qualquer outra. E, acima de tudo, que seja intocável. — Max finalizou, erguendo a sua xícara. Kenai e Leonardo sorriram e fizeram o mesmo. O jogo estava apenas começando, e eles estavam prontos para vencer. O mais difícil eles já tinham que era as alianças com organizações poderosas, o que lhes abria muitas portas, agora ele precisava apenas ser inteligente e organizar os seus pedidos para que tudo fluísse de forma tranquila. — E o seu ferimento Don? Tem certeza que está pronto para trabalhar hoje? — Pergunta Leonardo. Ele sabia que Max havia evitado aquele assunto desde que tinha acontecido, e apenas uma pequena quantidade de pessoas sabiam do que tinha realmente acontecido. — Estou bem Leo, não consigo mais ficar em casa sem fazer nada, tenho presa com tudo isso. — Diz ele. O que Max não tinha dito era que quanto antes organizasse a sua máfia mais sedo ele poderia ir atrás de Isabel. — Não trate o nosso Don como criança Leonardo, sabe que ele é o lendário Cão da Fênix. — Diz Kenai rindo. Havia sido uma surpresa agradável para os soldados de Max quando eles tinham descoberto quem era seu novo Don, e o fato dele ser um dos homens mais sanguinário da Fênix havia feito os seus olhos brilharem, eles tinham orgulho de o seguir. — Não vão esquecer disso, não é mesmo. — Diz Max enquanto tomava mais um gole do seu café. — Não mesmo, nos orgulhamos dos seus feitos Don. — Responde Kenai com tranquilidade. — Assim que tiver uma oportunidade lhe ensinarei minha técnica de escalpe, aposto que vai gostar. Max olha para a cara de Kenai e após ver a animação nos seus olhos ele começa a rir. Apesar de ser um tanto quanto maluco, Max gostava da personalidade de Kenai, e já se via aprendendo o que ele tinha sugerido, na máfia um Don era temido por suas capacidades, e os seus homens ainda não havia visto como ele era realmente em ação, mas em breve descobririam.
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