Obsessão e desejo

BOA LEITURA ☺️ Chegar ao último ano do ensino médio não foi nada fácil para mim, ainda mais alguém como eu que nunca foi adepto dos estudos o que é uma decepção para meus pais. Eu havia reprovado dois anos o terceiro ano do ensino médio e isso queria uma vergonha de nível "nacional" para meus pais que me tratavam como o "diamante raro" da família. A primeira reprovação eles se mostraram frustrados, me puniram como puderam tomando meu cartão de crédito ilimitado. Mas tinham esperança, afinal eu não era o único a reprovar em uma escola para "nerds". Tinha apenas dezoito anos, conseguiram traçar um plano "b" para o filho problema, o que de fato não aconteceu, pois mais um ano perdido e eu já tinha completado dezenove anos preso no último ano do colegial... Isso já era uma vergonha lastimável, minha mãe tentava abafar o caso e mentia como pode para não descobrirem que o único herdeiro era um moleque irresponsável e sem futuro algum ... Estava com vinte anos e ainda não havia conseguido o diploma do ensino médio... Eu era a decepção de meus pais e me alegrava por isso, de certa forma tinha a atenção deles de alguma forma que não fosse apenas negocios e dinheiro o assunto corriqueiro da minha casa... Pertencer a uma família rica e tradicional que carrega como diamante o sobrenome é um fardo que gostaria de me livrar. Invejo os caras da periferia, que são livres, são desimpedidos para viver a vida que bem quiserem e não precisam cumprir uma infinidade de regras chatas pra cara... Se eu tivesse opção de escolha com toda certeza não gostaria de nascer na minha família , onde até para respirar tenho que ter "postura" como diz a governanta Betânia. Só não perco totalmente a paciência com ela pois ela tem sido muito mais minha mãe do que a própria Dona Gabriela. Betânia me vou nascer, me amamentou quando minha mãe se viu incapaz de me alimentar e acredito que esse afeto exagerado que tenho pela empregada de confiança de meus pais se deve a esse fato do leite materno. Betânia perdeu um filho um mês antes de meu nascimento, a criança teve má formação nos órgãos e veio a óbito. E um milagre aconteceu conta minha mãe, que o leite de Betânia não desapareceu após o nascimento do filho já sem vida, ela conseguiu ter leite para alimentar várias crianças no hospital e em seguida pode me receber em seus braços. Betânia é com certeza a única pessoa da minha casa que suporto. Para começar a lamentar minha sorte posso já adiantar que tenho um general de um exército no lugar de pai. Jorge Mazola sabe ser tudo, empresário de sucesso na sua empresa de carros, um líder exemplar dos negócios, mas pai, francamente ele nunca soube ser. Sou filho único e nunca tive a atenção do homem que me deu a vida! Isso é deprimente e perturbador. Meu pai me vê apenas como seu sucessor e por isso cobra tanto de seu filho a "perfeição" que nunca consigo atingir. Meus pais me querem no próximo ano na faculdade cursando medicina ou direito. m*l sabem eles que não estou dando a mínima para vestibular. Enquanto meus colegas ricos se matam de estudar, minha prioridade é curtir a chegada de meus dezoito anos para curtir a vida como jamais pude. Descobri o prazer do s*x@ e se tem uma coisa que alivia em momentos de tensão é fazer amor com alguma mulher. Sou viciado em uma mulher bonita, não ligo para idade, nada disso. Para mim sendo mulher e tendo fogo o resto é comigo. Não é de espantar que revelo aqui que perdi a virgindade aos quatorze anos e a sortuda que ganhou meu "corpinho zero quilômetros" foi uma garota de programa de luxo que meus amigos pagaram e me deram de presente de aniversário. Quem me dera minha vida se resumisse em apenas s*x@ e outros prazeres, mas a vida real era c***l demais. Assim que deixei claro aos meus pais que minhas notas não me fariam ser aprovado, eles entraram em completo desespero. Estávamos na sala de reuniões da mansão. Minha mãe vestida como sempre no impecável vestido de cesta me olhava como se eu fosse um bandido. Meu pai faltava se descabelada do tanto que passava as mãos nos cabelos expressando sua raiva por mim: ___ Contratamos uma professora particular que vai tentar faze-lo se recuperar... Na verdade são dois professores. Estela dará aulas de português e Cássio de matemática! (Revelou minha mãe) Pude ver que nas mãos dela havia uma pasta na qual ela lia as informações sobre cada professor: ___ Estela é formada em letras, leciona literatura na universidade federal e da aulas particulares para vestibulandos. Tem vasta experiência nas aulas de reforço e foi bastante recomenda por outras famílias que já tiveram experiência com o trabalho dela. Cássio é mestre em matemática física e química. Seu currículo é enorme e tem quarenta anos de carreira. Temos dois profissionais altamente capacitados para atendê-lo meu filho! Eu ouvia minha mãe sem o mínimo de interesse. Seria algo inédito que aconteceria na minha vida! Eu teria professores particulares para me ajudar a sair da mer... Que havia entrado pela minha falta de vontade de estudar. Meu pai como sempre mais radical me encarou com aquele olhar cheio de ameaça e realmente a ameaça fez todo sentido: ___ Se não conseguir notas suficientes para se formar saiba que sua tão sonhada viagem ao oriente médio estará cancelada! Aquilo sim me tocou, eu havia combinado com meus amigos de uma viagem radical pelo deserto do Saara e assim nos divertirmos muito. Meu pai iria tomar as providências necessárias para que essa viagem não acontecesse se caso eu o desafiasse. Eu estava com muita raiva dele e só poderia me confirmar com os longos dias entediantes com essas aulas particulares para conseguir recuperar as notas em menos de dois meses de aula no colégio. O que parecia demasiado chato e sem graça acabou me surpreendendo no segundo dia de aula. Depois de me sentir solitário na aula de matemática onde fingia que ouvia aquele professor velho o bastante para me dar sono acabei perdendo o fôlego quando conheci "Estela" Eu cheguei vinte minutos mais tarde na biblioteca de minha casa de propósito. Queria que essa tal professora pagasse pelo meu mau humor. No dia anterior quase mandei o insuportável professor de matemática ir para a put... que... pari... Eu estava de saco cheio. Meu pai havia se mostrado um "tirano" em me vencer com aquela ameaça. Mas entrei na biblioteca e me deparei com uma cena marcante. Havia uma mulher, não consigo descrever com palavras apenas o tipo de mulher que havia ali na minha frente. Eu esperava uma velha rabugenta, que me daria ordens como meu pai. Que me olharia por baixo de óculos de lentes grossas, com aquele cheiro de perfume doce repugnantes que as tias da minha mãe usam e me causam náuseas. Porém o que meus olhos contemplam era a verdadeira visão do "paraíso". Havia ali diante de mim uma mulher dona de uma beleza surreal. Ela era alta, não mais que eu, mas possuía uma postura ereta como aquelas modelos de passarela. Era magra mas o que impressionava eram as curvas bem definidas de seu belo corpo. Além do corpo ser um convite irresistível ela também tinha um rosto doce e angelical. Mesmo tendo a aparência inocente eu sabia que era uma mulher experiente, me olhava com firmeza e segurança de que já havia lidado com moleques da minha índole. Se os homens são visuais e detalhistas eu sou o dobro. Pois não pude me concentrar em uma palavra que ela me explicou sobre tempos verbais depois que percebi o volume de seus sei@s transparecendo naquela camisetes branca. "Que mulher!" pensava enquanto ela tentava prender minha concentração naquele assunto de gramática que não chegava nem perto da sensualidade de seu corpo diante de meus olhos famintos!