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Amante do inimigo

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Blurb

lucas: eu quero saber que p***a você ta fazendo aqui Alexandres!! que p***a você ta fazendo com um cara da gang rival!?Alexandres: tava a caminho do shopping e me perdi acredita?lucas: eu não to de brincadeira Alexandres eu quero saber que merda você ta fazendo com o Gabriel!Alexandres: não te devo satisfação da minha vida a muito tempo lucas, e ele é seu inimigo não meu então não enche a p***a do meu saco!Gabriel: posso matar os dois aqui ai o assunto fica resolvido o que acham?Alexandres olhou a figura ao seu lado com as mão no bolso da calça social preta.Alexandres: faça o que quiser com ele, mas se encostar em mim eu arranco sua mão fora!

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10 de outubro | Orlando 00:30 Alexandres - Mais um trabalho finalizado. Alexandre estava finalizando seu expediente na boate que trabalhava como garçom, a casa estava lotada mais cedo e ele teve que ficar até tarde. Por ser uma boate bem famosa na cidade a "seductive kiss" como é chamada vivia sempre cheia e repleta dos melhores clientes de toda a cidade, as dançarinas e dançarinos são os mais sedutores e bonitos da cidade, as pessoas que transbordavam luxúria só com seu olhar. Alexandre por sua vez não sentia prazer ou atração por nada que não fosse suas bebidas e seu cigarro, mesmo com vários rostos bonitos no local sua maior atenção ia para seu relógio, ele estava ancioso para sair daquele lugar já que outro compromisso o aguardava naquela madrugada. Victor: - Está na hora certo? sorriu Alexandres: - Parece que sim. Retirei o avental que usava por cima do smoke preto e sai de trás do balcão dando um leve aceno ao meu chefe e indo de encontro com a saida do local, passar por toda aquela multidão ignorando os toques e bocas gritando pelo meu nome era a minha parte favorita, sem ninguém para me importunar ou invadir meu espaço pessoal. Por muito tempo já estive naqueles palcos por pura ganância, eu dançava imaginando o quanto eles me desejam? ou desejaram um dia? como se sentem sabendo que não podem me ter?. tudo isso era um triunfo de certa forma. Pego as chaves da minha moto e vou até onde ela se encontra estacionada, uma sombra está parada ao seu lado, consigo ver a fumaça do cigarro saindo pelo seu nariz, mas o que eu queria mesmo saber era que p***a ele estava fazendo ali? Alexandres: - Se estiver muito bebado para ir embora posso chamar um taxi. Sugeri ao estranho que ainda tinha seu rosto escondido pela sombra da noite, torcendo pra ele vir para onde tinha mais concentração de luz o pedi que me desse um cigarro. Alexandres: -Me arranje um desses já que está no caminho da minha moto, impossibilitando minha saída. Lucas: - Você realmente esta vivendo bem em garoto. - Aquela voz?.... Eu sei quem é essa pessoa! sinto meu estomâgo revirar ao sentir ele se aproximar e seu rosto ser tão nitido quanto eu já lembrava. O homem que fodeu com minha famillia ao cobrar dividas do meu pai e um dos seus capangas após cheirar pó, antes de ir até a minha casa e atirar em meu pai quando ele tentou pedir pra que deixassem eu e minha mãe ir. Na época ele deveria ter uns 20 anos e agora mesmo 8 anos depois ainda continua com a mesma expressão fria de antes. A forma como seus olhos me percorrem analisando cada centimétro meu a procura de algo que não sei indentificar. Pego um cigarro do maço em que ele tinha em suas mão me afastando logo depois e acesdendo com o isqueiro guardado antes em meu bolso direito e então levantando meu rosto para o encarar. Alexandres: - Então frequenta esse club também? Lucas: - Normalmente não, mas acho que vou começar. Alexandres: - Certo. Lucas: - Como tem estado? Alexandres: - Não é da sua conta. Lucas sorriu com o comentário feito por alexandres, eles realmente tinham personalidades parecidas. Lucas: - Podemos conversar por 5 min? Alexandres: - Já não estamos conversando? Lucas: - Em um local mais privado. Alexandres: - Não. Alexandres O cara a minha frente tinha em seu pescoço uma enorme cicatriz, seus braços eram cobertos de tatuagens quase não sobrando nada de sua pele morena neles. - Sua regada branca estava colada em seu corpo mostrando o quão em forma ele era, e seus cabelos negros estavam bagunçados assim como seu rosto cansado esbanjavam que havia sido um longo dia. Alexandres: - Se me der licença, tenho que ir a um lugar. Lucas: - quando vamos poder conversar novamente? tem algo que eu gostaria de te dizer. Alexandres: - Não tenho nada pra falar com você. Lucas: - Más eu tenho, preciso alinhar dois pontos com você para poder ter minha conciência um pouco mais leve e você sabe doque eu estou falando. Alexandres: - Limpa? hahahah ok eu quero evitar de ver a sua cara assim como antes então ou você vem na garupa da minha moto e me conta sobre o quanto você sente remorso tendo apenas 15 min até eu chegar no meu destino ou você pode ir se f***r com a sua maldita desculpas. Alexandres - Só a presença dele me irrita, não quero prolongar essa conversa, e muito menos quero ele na minha cola, então o quanto antes eu o dispensar melhor. Coloquei meu capacete e passei por ele, afastei minha moto da onde estava estacionada enquanto ele só me observava, subi na mesma e dei partida. Ele subiu na garupa sem ligar se estava sem capacete ou não e eu não me atrevi a dizer mais nada, segui o caminho até o cemitério silenciosamente e ele também ainda não havia dito nada, mas sua expressão comcerteza mudou ao me ver estacionar naquele local. Alexandres: - Já pode começar a falar. Ambos desceram da moto já estacionada e Alexandres tinha tirado seu paletó, abrindo os dois primeiros botões de sua camisa social, quanto o moreno a sua frente mantinha seus olhos no mesmo. Lucas: - Aquele dia na sua casa, fui a pedido do meu pai para cobrar a divida que o seu devia, inicialmente era pra apenas darmos um susto para que ele acelerasse o processo de quitação de divida. - As coisas sairam do controle quando um dos homens que ele enviou para ir comigo até lá, se drogou após de um tempo limpo. Na hora em que seu pai foi dar um passo a frente e ele apertou o gatilho eu fiquei surpreso, também não esperava aquela atitude já que não havia sido combinado nada além da cobrança. A pós aquele dia eu atirei na cabeça daquele homem cujo havia assasinado seu pai e fui até a casa de vocês para me desculpar mais... Não havia ninguém. Imaginei que tinham viajado ou algo do tipo para preparar o funeral do seu velho. - Após um tempo voltei para procurar saber como você estava, e como sua mãe estava. Por mais escroto que você possa pensar que fui, tinha 20 anos naquela época e só estava seguindo ordens, então queria apenas tentar esclarecer o pensamento que você poderia ter sobre mim, nesses 8 anos passei um inferno na minha vida sem saber se vocês ainda estavam vivos ou não. Alexandres: - Nada do que você disser vai poder apagar o que rolou aquele dia, eu tinha 19 anos, - Meu pai morreu diante dos meus olhos e minha mãe após um mês depois decidiu ir fazer companhia pra ele e é por isso que estou aqui hoje, eles devem estar se revirando no túmulo pensando que você está qui. - não estou interessado nas suas desculpas ou arrependimentos, você pode seguir a sua vida agora e deixar que eu continuo com a minha assim como sempre fiz.

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