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Como fracassei no amor

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Blurb

Para a Joana Blanc a intensidade é sua melhor amiga; a paixão e a excitação correm em suas veias; e tudo aquilo que ela ama é também sua maior fraqueza. Seu vício por emoção e prazer, junto com uma grande necessidade de provar valor; são os fios condutores dessa trama, que ainda envolve várias problemáticas comuns aos adolescentes; como a descoberta do sexo; os conflitos de amizade; a necessidade de fugir do controle dos pais; e a péssima escolha de mentir para ter privacidade.

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O Celeiro
Esperava que a história da minha vida fosse repleta de aventuras e não de dramas... Dizem que quando a morte se aproxima a vida passa diante de nossos olhos. O sentido dessa experiência não se sabe ao certo, porém comigo aconteceu de um jeito um pouco diferente. Ao acordar depois de tentar acabar com a minha vida, eu vi um filme de tudo que tinha feito e enxerguei a verdadeira natureza das coisas e das pessoas. Senti a mão de alguém segurando a minha enquanto eu tentava abrir os olhos. - Porque você fez isso Joana? Reconheci a voz da Fernanda e permaneci quieta. - Eu te amo tanto! Sussurrou ela encostando a cabeça em meu ombro. Meu coração terminou de se despedaçar ao ouvir sua declaração sofrida. Eu simplesmente fiz todas as escolhas erradas que alguém poderia fazer em um curto espaço de tempo e não sabia mais como lidar com os meus fracassos e com as dores que me aprisionavam. ... - Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um... A regressiva do ano novo tinha o poder de desacelerar o tempo. Por um décimo de segundos milhares de pessoas se preenchiam de esperança e fé, e no meu caso não era diferente. Estava começando um ano que prometia ser repleto de desafios e conquistas para mim. Era o último ano do ensino médio, o começo da minha vida profissional e ainda tinha uma importante competição para participar com meu time pela última vez. - Feliz ano novo! Desejou a Fernanda Porto. Ela que sempre foi uma das minhas melhores amigas, estava na minha vida desde os meus cinco anos, quando começamos a frequentar a mesma escola. Juntas nós duas aprendemos a ler e escrever, nadar e também a jogar handebol. A nossa amizade sempre foi muito especial. - Feliz ano novo Nanda! Desejei lhe dando um abraço apertado e demorado. - Esse é o nosso ano. Vamos ser campeãs e concluir o ensino médio. Falou sorridente. E quando ela sorria seus olhos ganhavam uma luz especial. - Seremos campeãs. Vamos manter o foco e treinar que tudo vai dar certo. Garanti confiante. Como líder do time era parte da minha função contagiar as jogadoras. - Sabe quando vamos voltar a treinar? Ela perguntou animada. - Vamos começar na segunda quinzena de janeiro na fase dos testes com as novas jogadoras. - Legal. Espero que as novas jogadoras reforcem o time. - É o que também espero. Sorri para ela que ficou corada sem uma explicação aparente. - Está tudo bem? Questionei rindo e ela segurou minha mão. - Quero mostrar algo a você. Pode vir comigo? - É claro que posso, mas vamos antes que nossos pais nos vejam. Declarei antes de segui-la. Deixamos o jardim da fazenda dos avós dela, onde nossas famílias estavam comemorando o réveillon, e seguimos até o celeiro, que ficava em um local mais afastado da casa principal. O lugar por muitos anos foi usado como depósito e escritório da vinícola, mas agora estava passando por uma reforma e ficando com um visual bem diferente. - Seu avô está deixando esse lugar incrível. Comentei impressionada percebendo que ele estava transformando o celeiro em uma casa rústica, confortável e de muito bom gosto. - Ele está reformando para mim. Contou me chamando atenção. - Como assim para você? - Vou morar aqui no celeiro quando me mudar para fazer a faculdade. Ela disse sorrindo e eu não fiquei muito feliz com a notícia. - Está mesmo pensando em vir morar em Lisboa no próximo ano? Perguntei sentindo um aperto no peito e um nó na garganta. - Como você sabe vou cursar engenharia ambiental. Quero aprender a cuidar da fazenda e da vinícola. Por isso meu avô está preparando esse lugar. Ele disse que eu posso fazer faculdade em Lisboa no próximo ano e começar a colocar tudo em prática trabalhando com ele aqui. Ao ouvi-la não consegui disfarçar minha tristeza. No fundo tinha esperança que ela fizesse a faculdade no Brasil e esperasse mais alguns anos antes de se mudar para Portugal. - Você ficou triste? Ela perguntou me olhando fixamente e ao encarar seus olhos verdes eu não tive coragem de dizer o que estava realmente sentindo e parecer egoísta. - Fico feliz por você Nanda. Eu só não esperava que tivéssemos que ficar distantes tão cedo. - Não é você quem diz que a distância não existe? Usou minhas palavras com perspicácia. - Você só queria me mostrar o celeiro? Questionei rindo para disfarçar minha tristeza e não decepcioná-la. - Eu queria mostrar o celeiro e essa caixa de vinhos que o meu avô me deu de presente antecipado. Quero abrir uma garrafa e comemorar essa noite com você! Afirmou contente. - Vamos comemorar. Você merece Nanda! Declarei ainda sentindo um aperto no peito. Abrimos a garrafa e nos deleitamos com a bebida produzido pela vinícola da família dela. O vinho tinha um aroma surpreendente e tomava o paladar com um adocicado sutil e delicioso, quase sensual. Nós duas saboreamos o momento solvendo e apreciando cada gole do vinho sem pressa. Algumas taças depois começamos a rir ao recordar de uma ocasião na fazenda. - Lembra quando você e eu nos casamos nas férias? Perguntou ela. - Primeiro eu casei com a Alice, depois com você. Afirmei rindo da situação. - Prefiro acreditar que você separou da Alice para ficar comigo. Disse convencida. - Você sabe que é o verdadeiro amor da minha vida Fernanda! Declarei e ela me beijou os lábios... Sempre brincamos assim, trocando beijos inocentes. - Estamos bem crescidas pra trocarmos beijos assim. Falei rindo ao sentir um calor com a nossa proximidade. - Tem razão Joana. Está na hora desse beijo ser mais ousado. Sugeriu me surpreendendo. - O que está sugerindo Nanda? Perguntei rindo. - Sempre brincamos assim, mas no fundo eu desejo beijar você de verdade. - Está dizendo isso porque bebeu. Falei sem levar a sério e ela me chamou atenção. - Joana, eu quero um beijo seu. Eu sempre quis. Disse séria e imediatamente eu também fiquei séria e tensa. - Pensava que você fosse mais corajosa Joana Blanc. Provocou-me e no impulso e a puxei pela nuca e tomei seus lábios com os meus. Beijei-a com lentidão, senti o sabor do vinho em sua boca e sua língua tocar a minha com timidez. O beijou deixou meu coração acelerado e eu me afastei lentamente. - Uau! Eu não pensei que você fosse me beijar de verdade Ela disse sorrindo e eu notei seu rosto corado. - Você me desafiou. Afirmei rindo sem tirar os olhos dos dela. - Você sabe o que sinto por você, não sabe? Ela perguntou olhando fixamente para mim. - Somos melhores amigas Nanda. Garanti querendo fugir. Sempre soube que existia algo diferente entre nós duas. - Somos mais que isso. Só não assumimos uma para a outra. Ela disse com um jeitinho charmoso, tímido e ao mesmo tempo confiante. - Nanda eu passei quase três anos namorando o Gustavo e no fim só éramos amigos. Ela me interrompeu. - Você tentou se enganar namorando o Gustavo. Sabemos que gosta de meninas. Se brincar essa era a única coisa que você e ele tinham em comum. A Alice concorda comigo. - Andam falando de mim sem que eu saiba? - Não faz isso. Não leva o assunto para longe do tema central. Chamou minha atenção por me conhecer bem. - Sobre o que quer falar Nanda? O que você quer que eu diga? Questionei nervosa. - Quero saber o que você sente por mim! Pressionou-me. - Eu amo você Fernanda! Você sabe disso. Afirmei olhando para ela e sorrindo. - Ama como Joana? Continuou me pressionando sem desviar o olhar do meu. - Bebemos mais do que devíamos e essa conversa está indo longe demais. Comentei rindo, querendo escapar do assunto a todo custo. - O vinho não é o motivo dessa conversa. Ela não queria encerrar o assunto. - Mesmo que eu sinta algo especial por você do que adianta se em um ano vamos nos separar? Você me trouxe aqui pra dizer isso Nanda. Que vai se mudar em alguns meses. Questionei olhando bem nos olhos dela. - Isso não nos impede de namorar Joana. - É melhor focarmos em outras coisas. E também eu estou solteira há menos de um mês. - E porque isso é o problema? Questionou me encarando. - Não estou pronta para namorar agora. Eu realmente quero ficar solteira por um tempo. Declarei convicta de que era a decisão mais sensata no momento. - Tudo bem se você não quer namorar agora. Mas nós duas estamos sozinhas nesse celeiro. É ano novo. Temos vinho. Podemos aproveitar o momento e eu quero mais que um beijo seu. Falou me surpreendendo novamente. Acreditava que o vinho estava dando coragem para que ela dissesse coisas que sóbria não teria o ímpeto de dizer. E por um instante considerei que não devia fazer nada que pudéssemos nos arrepender quando o efeito da bebida passasse. - Você precisa de um incentivo? Provocou-me antes de tirar o vestido, ficando apenas de calcinha e sutiã. Meu coração disparou e um arrepio percorreu meu corpo, mesmo acostumada a vê-la seminua agora era diferente, conseguia sentir sua intenção, energia e atração. Ela desabotoou o sutiã deixando os s***s à mostra e instintivamente eu salivei. Desejava acariciá-los e beijá-los. - Não fica só me olhando Joana. Ela sussurrou mordendo os próprios lábios e me provocando. - Nanda isso pode mudar tudo entre nós duas. Alertei e ela apenas sorriu ao dizer. - É um risco que eu quero correr! Afirmou antes de empurrar meu corpo contra a cama e subir em cima de mim para me beijar. Começamos tímidas, encaixando nossos lábios suavemente, deslizando nossas línguas neles. Abraçando-a subi minhas mãos por suas costas até segurar seu cabelo o puxando com cuidado para trás. Ela sorriu de um jeitinho bobo, saliente e ao mesmo tempo ingênuo. Tomada pelo desejo beijei-a com vontade. Há muito tempo o jeitinho da Nanda mexia comigo. Muitas vezes precisei conter a vontade de ficar com ela por medo de estragar nossa amizade. Desde os doze anos descobri que gostava de meninas quando ela e a Alice também confessaram pensar em garotas de uma forma diferente. Daquele dia em diante senti que havia uma conexão maior entre nós duas. Na maior parte do tempo ficávamos em trio, mas sempre que estávamos sozinhas era difícil. Por muito tempo temi falarmos abertamente sobre o que sentíamos, mas depois de ter terminado com o Gustavo a Nanda estava empenhada em nos forçar a ter essa conversa sobre nossos reais sentimentos e intenção uma na outra. De olhos fechados beijava seus lábios lhe dando leves mordidinhas. A boca dela era tão delicada e macia. Sempre imaginei que existisse uma diferença muito grande entre os lábios de um garoto e de uma garota. A textura era inigualável. Beijando-a sentia o cheiro e gosto do vinho e do batom que ela usava. Tocando minha língua na dela, viajava ao pensar todos os lugares que gostaria de percorrer em seu corpo, pensamento que ma causava mais calor. Timidamente levei minhas mãos até a altura dos s***s dela, os acariciei e segurei suavemente. Eram delicados, firmes, cabiam perfeitamente em minhas mãos. Sorrindo, ela me encarou por um instante e eu sorri de volta. Estávamos ofegantes, um claro sinal de euforia e excitação. Segurando meu rosto, ela passou os dedos em meus lábios e sussurrou me pedindo para beijar seus s***s. Estava ansiosa, intimamente nervosa por não ter experiência, mas nada abalava minha confiança. Sem pressa levei meus lábios e os rocei passando a ponta da língua nos s***s dela que estavam durinhos, bem convidativos. Fixei meu olhar no dela, que mesmo sendo tímida não desviou o olhar e me assistiu lamber e sugar carinhosamente seus s***s. - Perdi a conta de quantas vezes eu sonhei com esse momento. Ela confessou sorrindo e eu não disse nada, mas também tinha sonhado com ela muitas vezes. Sonhos que me faziam acordar excitada ao ponto de precisar me tocar para só depois voltar a dormir. - Sente como sua boca me deixou. Sussurrou antes de levar minha mão até seu sexo, por cima da calcinha. Sorri animada ao senti-la molhada. - Nanda, nós somos amigas. Isso é loucura. Ponderei sem a menor intenção de parar. O que eu queria era ter certeza de que ela estava totalmente disposta a se entregar ao desejo, mesmo colocando nossa amizade em perigo. - Joana você não vai parar agora e me deixar assim. Disse tentando me intimidar e eu achei graça. - Nunca começo nada que não posso terminar. Você me conhece. Por isso me provocou. Acusei com os olhos fixos aos dela. - Eu não quero que pare Joana! Sorriu antes de me beijar e sem perder tempo eu escorreguei meus dedos para dentro da calcinha dela, tocando seu sexo com a ponta dos dedos e os sentindo saltado e quente. Era mais delicado que o meu, então comecei a massageá-lo levemente com certa pressão, mas com cuidado. Em segundos ela gemeu me fazendo arrepiar. - É tão gostoso! Ela sussurrou me beijando e mordendo os lábios. Meus dedos estavam muito molhados, ela parecia se derreter e começou a gemer tentando não fazer muito barulho, com certa timidez. O som do gemido dela era gostoso, um incentivo para que eu a continuasse massageando. Excitada, calava seu gemido com beijos, roçando minha língua na dela como se estivesse passando em seu sexo. - Posso chupar você? Pedi no impulso e ela abriu os olhos com espanto. - Eu quero. Afirmei olhando para ela e sorrindo. - Você pode. Autorizou ofegante, com o rosto corado pela timidez. Queria experimentar, assim eu saberia de uma vez se meu interesse por garotas era legítimo. Posicionei-me entre suas pernas, sem tirar os olhos dos dela, observando um brilho intenso neles. Ofegante, com o coração batendo a mil tirei a última peça que lhe cobria e olhei o sexo dela com água na boca. Desejava muito conhecer aquela sensação e ao passar levemente a minha língua em sua virilha ela gemeu e ficou com as pernas arrepiadas. Ela parecia tão sensível, vulnerável e ao mesmo tempo tão ansiosa e desejosa quanto eu naquele momento. Descobrindo o que ela gostava e também me testando, percorri todo sexo dela com minha língua analisando suas reações, gemidos, espasmos, arrepios, os sinais do corpo dela me ensinavam e direcionavam para o ponto certo. Cada gemido dela era um delírio meu. Sentir seu sexo pulsando foi uma conquista, mas o prêmio maior veio em seu orgasmo, nada tímido. Contente eu me deitei ao lado dela e fiquei em êxtase com o que acabava de acontecer, ainda mais ali, no mesmo celeiro em que tantas vezes nos escondemos brincando inocentemente quando éramos crianças. Sorrindo ela me abraçou e deitou a cabeça em meu ombro. - Não esperava menos de você Joana Blanc. Brincou me elogiando de uma forma sutil. - Você pensou nisso tanto assim Fernanda? Perguntei relaxada. - Você nem imagina quantas vezes. Ontem mesmo, fiquei olhando você dormir e imaginando. Confessou toda boba. - Medo de você me olhando enquanto durmo. Brinquei olhando para ela que sorria lindamente. O sorriso dela era mesmo muito fascinante. - Sinto dizer, mas não foi a primeira vez que fiquei olhando você dormir. A Alice é testemunha. - Ela flagrou você me olhando dormir? - Algumas inúmeras vezes. Disse rindo e me fazendo rir. - Ao menos você nunca me agarrou. Parabéns pelo seu autocontrole! Brinquei. - Então, preciso dizer que nós duas dormimos abraçadas algumas vezes. Você não lembra? Perguntou me deixando confusa. De fato, não lembrava. - Não me lembro disso Nanda. - Já aconteceram várias vezes quando dividimos a cama. Ela garantiu. - Será que você não sonhou? Perguntei só para confirmar. - Não foi sonho Joana. Você já me abraçou e abraçou a Alice também. - E vocês nunca me disseram nada. São duas sem vergonha. Reclamei achando graça. - Nunca nos incomodou. Ela falou rindo como uma menina arteira, de um jeitinho muito lindo. - Por segurança não divido mais a cama com vocês. Brinquei jogando charme para ela que ficou com o rosto corado. - Estamos aqui há tanto tempo. Seria bom voltarmos para a festa e comer alguma coisa. Sugeri me recompondo. - Eu pensei que fossemos ficar mais um pouco. Ela sorriu de um jeito manhoso. - É melhor irmos antes que a sua mãe ou a minha venha nos procurar. Declarei rindo e ela concordou sem esconder que estava desapontada. Antes de deixarmos o celeiro eu a segurei pela mão e sorri. - Nanda o que aconteceu entre nós duas nessa noite, eu nunca vou esquecer. Garanti com sinceridade. Não queria que ela se pensasse que não era importante para mim. - Eu também não vou esquece Joana. Ela afirmou sorrindo e para não deixarmos as palavras soltas eu selei o assunto beijando-a. Recado da autora: Sejam bem vindos a jornada da Joana Blanc. A maior protagonista da Coleção Salzi. Espero que gostem da leitura e se aprofundem no drama dessa personagem marcante e intensa. Comentem os capítulos e façam perguntas se quiserem. Estou sempre pronta para responder. Sigam o ** da @s.salzi e conheçam meu trabalho. No ** você também vai encontrar a foto das atrizes que uso como inspiração nas obras. A Joana é inspirada na Jaimie Alexander e a Fernanda Porto na Elizabeth Olsen.

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