Quatro

1160 Words
Hoje é o dia da cerimônia de iniciação. Não sei o que esperar. Só sei que fui incapaz de ver a July e não querer rasgar seu pescoço, e por isso, me mantive fora do quarto e das áreas de treinamento que ela costuma estar. Treinei com o Rob, Cam e Sara, e a evitei ao máximo. Se ela tem que ganhar de mim para estar nas graças do rei, me esforçarei para que isso nunca aconteça. Nunca. Jamais. - Erin! – é a voz de Cam. Olho para trás e o homem está caminhando em minha direção. Se eu tivesse um tipo, seria esse. Mesmo de uniforme, seus músculos estão a mostra, seus cabelos são pretos e os olhos de um verde folha, lindo de morrer. Estampa um sorriso luminoso por onde quer que vá. Ou seja, tem uma legião de fãs. Que infelizmente, ele não pode corresponder, já que corre feito um cachorrinho atrás de Sara, que prefere meninas, enquanto Rob baba por Cam assim como todo mundo. A vida é incrivelmente c***l. E eu saboreio isso com o maior prazer. - Sim? – pergunto arqueando as sobrancelhas em minha melhor expressão de: você vale meu tempo, humano? - O Grande Mestre quer falar com você antes da iniciação – assinto em concordância e vou em direção à torre, mas sua voz me faz parar. – Vamos usar um uniforme de couro hoje, espera só para ver como eu sou gostoso – arqueio novamente as sobrancelhas. – Não se preocupa – uma piscadinha. – Eu trago um balde para você.  E sai andando antes de levar uma patada. Quando estou longe de seu campo de visão me permito sorrir. Vou sentir falta dele. §§ Não bato antes de entrar na sala do Grande Mestre, que me recebe com um olhar surpreso pela intromissão. Mas logo sua expressão se suaviza ao ver de quem se trata, e abre um sorriso que direciona apenas a mim. - Erin, que bom que veio tão rapidamente – ele aponta para a cadeira estofada a sua frente. – Como você está? Vejo que anda focada no treinamento. - Sim senhor. Ele cruza as mãos abaixo do queixo. Me analisando, na verdade, a palavra correta seria: negaceando. - Um ciclo se fecha apenas para começar outro – você não sabe como, quero dizer. – E hoje, acredito que vá ocupar a posição destaque que você merece. Nunca ignorei o fato de que você permanece invicta – ele arqueia uma sobrancelha grossa. – Entre ambos os sexos. Suas caças são sempre bem-sucedidas e você nunca foi insuficiente. Serviu bem ao seu Rei. - Certo. O tom de seu olhar muda. Está mais quente, como se estivesse pegando fogo por dentro, e percebo seu esforço para tentar esconder. O desejo. Sinto um frio na barriga ao me dar conta desse fato. Tenho objetivos..., mas a que preço? - Também não deixei de perceber a beleza sombria que há em você. Sua frieza, sua destreza, sua perfeição – ele desvia o olhar na direção dos meus s***s, lambe levemente o lábio inferior e se levanta. Lentamente, Ryan dá a volta na mesa. Permaneço congelada no lugar. Eu sempre reparei na forma como me olha, e hoje, o faz de forma mais explícita, sem tentativas de esconder ou negar. Mas quase nunca ficamos sozinhos como agora, talvez seja por isso que ele nunca fez nada. Ele caminha em minha direção. - Aqui, vejo duas opções – diz. – Você pode continuar sendo rastreadora, mas de elite e ter missões que vão vir diretamente do rei, ou... – ele passa levemente a ponta do dedo em minha pele exposta do pescoço, e engole em seco. – Ou pode ser capitã dos meus exércitos, treinar meus soldados. Trinco os dentes. São ótimas opções, mas novamente, me pergunto, a que preço? Mantenho a respiração e o olhar sereno enquanto viro o rosto para olhá-lo nos olhos. Ele segura meu braço com força e me força a ficar em pé. Me empurra contra uma parede no lado oposto da sala. Tento disfarçar o choque, e fingir que está tudo bem, mas meu coração está batendo descontroladamente enquanto tento me lembrar de como respirar. Meu coração bate com tanta intensidade que parece que vai pifar a qualquer momento. Mas ele não pifa. - Sou doido para ver o que há por baixo desse moletom ridículo – a voz grossa, quase gutural, o Grande Mestre puxa minha blusa para cima, faço força para impedir, mas nada o impede puxá-la sobre minha cabeça. Fico trêmula. Acuada. Não sei como sair dessa situação sem ser expulsa daqui e possivelmente morta. Um Grande Mestre só está abaixo do Rei na hierarquia de Kylanir. Ele encara com olhos vidrados minha barriga chapada, com músculos a definindo, meu b***o cheio, com apenas uma faixa de contenção em seu caminho. Ryan coloca uma perna entre as minhas para me impedir de me mexer. Ou fugir. O homem deve ter quase um metro e noventa de altura, e possivelmente, uns cinquenta anos de idade, com uma força considerável, porque ele também treina diariamente. Acontece que ele é um nojento, e não tenho estômago para encarar isso, o que está prestes a acontecer. O Grande Mestre passa a mão pela extensão entre meu pescoço e minha barriga, em seguida enfia o rosto em meu pescoço e morde uma área sensível. Da lambidas e mordidas por toda extensão. Tenho certeza de que espera causar alguma reação em mim. Se ele quiser que eu vomite, eu vomito. Ele continua passando as mãos pelo meu corpo, se demora mais em minha b***a, costas e agora está desenrolando lentamente a faixa que segura meus s***s. Quando finalmente acaba, ele olha para eles com uma espécie devoção doentia, esse homem me viu crescer p***a! Ele os segura com as duas mãos, com força exagerada. O que faz com que eu me arqueie em sua direção e solte um ruído vindo do fundo da minha garganta. Mas não de excitação e sim, de dor. Mas ele não percebe a diferença. Não, isso só o incita a me atacar com mais avidez. Seus dedos calejados parecem totalmente errados e fora do lugar passeando pelo meu corpo. Ryan me puxa pela cintura contra seu peito e chupa meus p****s. Essa i********e é demais para mim, isso parece me tirar desse estupor. O empurro, e a sucção causa pressão em minha pele quando sua boca desgruda de mim. Ele me olha com raiva. - Nananinanão mocinha. Você vai fazer o que eu quiser – rosna ele. E me segura com força pelos cabelos, o que me arranca lágrimas, os puxa, soltando-os. Ele para por um segundo e apenas me observa. - Linda. Completamente inebriante – ele foca em minha boca. – O tipo de mulher que homens matariam para ter alguns poucos minutos – seu olhar se torna feroz. – Vou tê-la para sempre. E cola a boca na minha.
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