Elizabeth Jones
Sabe aqueles dias que tu não sabe o motivo da tua existência, hoje é aqueles dias, seria até um pecado eu está pensando nisso, mas sinceramente, não acredito que isso seja tudo o que Deus reservo pra mim, é engraçado pensar em Deus nessas horas, já que estou na casa dele, ai ai, os pensamentos sobre os meus pais sempre vem na minha cabeça, como seria a minha criação se eles estivessem vivos, será que eles seria que nem os pais de muitas crianças daqui, me mandaria pra longe, só pra não ver a minha cara, não gosto de pensar nisso, mudando de pensamentos, agora que os Smith compraram isso tudo, muita coisa vai mudar, assim espero, esse lugar não está nada habitável para as crianças, a Sra.Jane, por quem eu criei um afeto muito grande, mesmo que só faça uma semana que tenha a conhecido, tem grandes projetos, os materiais de construção já começaram a chegar, e depois das obras, chega os materiais escolares, falando nisso eu estou acompanhando o senhor posso de ignorância Gael Smith, esse cara é muito arrogante, não pode ser filho do Sr e Sra, eles são tão queridos, o totalmente o oposto do filho, hoje vai ser mais um dia acompanhando ele, sou interrompida dos meus pensamentos, com a madre quase quebrando a porta de tanto que ela esta batendo nela, dai percebo que estou super atrasada.
Elizabeth: já estou indo.
Madre: eu juro por Deus, que você irá sofrer as consequências.
Me levanto num pulo, botando a minha veste, prendendo o meu cabelo de m*l rápido, e coloco o meu véu, faço a minha higiene rapidamente e bem feita, e saio, encontro a pior cara que eu poderia ver.
Elizabeth: eu sinto m...
Madre: cala a boca menina, e vai de uma vez, que o Sr. Gael esta te esperando.
Saio da frente dela, quase correndo, indo para o pátio sem nem perceber nada, mas acabo esbarrando numa muralha de musculo e caindo de b***a no chão.
Gael: você sempre corre desse jeito por ai?
Elizabeth: claro que não garoto, eu...
Gael: eu sou um homem, não um garoto, acredito que você não saiba o que é isso né.
Elizabeth: e... eu, que INFERNO
Madre: olha a boca menina, levanta de desse chão agora.
Sem muita demora, eu levanto bem rapidinho, me ajeitando, batendo as mãos na veste, tirando toda a areia dela, enquanto encarava aquele rosto, que soltava um sorrisinho de satisfeito, ele vai ver só, vou fazer ele gastar um monte com o convento.
Gael: já esta pronta? Podemos começar os trabalhos?
Elizabeth: sim.
Gael: que bom, até porque eu não gosto de perder tempo, sou uma pessoa muito ocupada.
Elizabeth: se é tão importante por que esta cuidando das obra do convento?
Gael: pra minha mãe não ficar tão sobrecarregada, a sim ela só se preocupa com as coisas para as crianças, e para vocês meninas.
Elizabeth: realmente tu não me conhece, não sou uma menina.
Gael: aposto que é, não deve nem ter... deixa quieto, vamos, quero ter ensinar mais algumas coisas.
Esse cara é abusado, ele nem me conhece, me trata como uma criança, mas eu não sou, tenho 23 anos na cara, sou bem resolvida, ou quase.
(...)
O dia seguiu bem tranquilo, tirando as implicâncias de Gael comigo, ele esta me ensinando um pouco de administração, eu que ajudo ele a cuidar de cada coisa que chega para o convento, a mãe dele fez questão que eu o ajudasse, eu é que não iria ignorar o pedido dela. Agora eu estou eu aqui na cozinha terminando de jantar, enquanto a madre esta no meu ouvido, me falando que tenho obrigações a fazer por conta do que fiz hoje, ninguem merece.