Mariana narrando - continuação Parei do lado deles tentando segurar o riso vendo o caveira vermelho e as veias da careca dele até marcando de ódio. — E aí, patroa da favela? — falei, olhando direto pra Débora com um sorrisinho de canto. Ela deu risada, balançando a cabeça, como quem já esperava a minha implicância. Antes que ela respondesse, o Caveira meteu a voz grossa e carregada de marra: — Mariana, tu acredita que ela não quer me assumir? — ele falou com aquele olhar meio sério, meio provocador, e eu senti na hora o clima entre eles. Um misto de tensão e desejo que podia explodir a qualquer momento. — Eu acredito — respondi soltando o cabelo do coque e passando a mão pelos fios, encarando os dois — Mas sei também que não vai demorar muito pra eu ser madrinha do casamento de voc

