Capítulo 130

973 Words

Renato narrando Eu senti o sangue ferver. — Cuidado com a língua, sua biscate de quinta! Tu esquece quem te deu esse apartamento? Quem pagou tuas cirurgias, tuas roupas, teus carros? Tu era ninguém, Karina. Ninguém! — E você acha que é alguém agora? — ela rebateu sem medo, com aquele tom que me matava de ódio. — Olha pra você, Renato. Um homem que virou piada, que vive preso, que precisa da mamãezinha pra limpar a b***a. Você é o quê agora, hein? Um coitado. Um aleijado arrogante. — Cala essa boca! — bati com força no braço da cadeira, a fúria explodindo. — Tu me respeita, p***a! — Respeito? — ela gargalhou alto, provocante. — Quem é você pra falar de respeito? O homem que roubou a própria mulher? Que lavava dinheiro em nome de morto? Que traía todo mundo, até o próprio sócio? Fiqu

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