Caveira narrando Eu já tava virado do maluco. Desgraçado por dentro. Era um custo manter a calma, e foi mais difícil ainda conseguir acalmar o Heitor. O moleque tava em pedaços, chorando tanto que m*l conseguia respirar. E eu ali, de joelhos, tentando ser firme por ele, tentando segurar a barra que não era minha — mas que, de alguma forma, tinha virado também. Porque depois que a Débora voltou, ela virou minha responsabilidade também. E quem mexe com os filhos dela, mexe com ela. E quem mexe com ela… me acerta no peito. — Calma, meu filho. O tio tá tentando falar com a tua mãe, tá? — falei enquanto passava a mão nas costas dele, tentando acalmar aquele choro desesperado. — A gente já vai descobrir o que tá acontecendo. O tio tá aqui com você, não vou sair do teu lado. A mãe da Débora,

