Capítulo 4

1798 Words
"Olha para dentro de ti mesmo. És mais do que aquilo em que te tornaste. Deves tomar o teu papel no círculo da vida." — O Rei Leão Rosa Fernandez Eu estava encantada com aquela menininha, e como eu podia sentir algo tão grande por um ser que eu nem conheço direito. No elevador ela segurou na minha mão e sorriu para mim, eu sorrir para ela. — Então Rosa qual é o seu apartamento? — ele me perguntou com um sorriso brincalhão. No condomínio tem 15 andares, e apenas dois apartamentos por andares, o que torna os apartamentos grandes. Saímos juntos do elevador, e ajudei ele com a Nina que estava segurando na minha mão, pelo visto ela não queria me soltar, eu também não queria me despedir deles, mas a minha perna estava doendo demais e eu só queria ir para o meu apartamento e tirar está roupa e a prótese. — O meu é 802 e o seu — falei para ele. — Então eu sou o seu vizinho o meu é o 801 — ele falou sorrindo. — Filha da tchau a Rosa, ela precisa descansar. — Mas você não vai morar com a gente? — ela perguntou para mim com olhinhos cheios de lágrimas. — Oh meu amorzinho eu sou a sua vizinha, nós vamos se ver sempre eu moro aqui na frente. — É filha, ela é nossa vizinha, ela mora na nossa frente, vamos ver ela outras vezes, pelo menos espero — o Juanes falou e acho que fiquei um pouco vermelha era algo novo, nenhum cara me olhou como ele e a verdade é que nem sei o que fazer. O Juanes abriu a porta e tirou o lençol do sofá, já era mais de meia noite, ele colocou as malas deles para dentro e a Nina não soltou a minha mão de jeito nenhum. — Você vai aparecer no meu sonho hoje? — ela me perguntou e não entendi nada. — Oi, eu não sei, mas você deve está cansada, que tal você ir conhece o seu apartamento... — Você vem também né? — ela perguntou com aquela carinha fofa. — Filha, deixa a nossa vizinha em paz. — Mas Papito... — Rosa você precisa de ajuda para levar as suas malas — ele falou. — Não precisa Juanes, eu posso fazer isso sozinha e moro em frente Tentei me virar mais acho que eu magoei o machucado, porque sentir uma dor insuportável. Eu quase cair, mais ele me segurou antes, ficamos nos olhando tinha algo especial no seu olhar, nós estamos apenas um palmo de distância um do outro, ficamos ali em silêncio por uns 10 segundos. — Está tudo bem? — a Nina perguntou e ele me ajudou a ficar em pé. — Estou, muito obrigada — e por impulso dei um passo para trás. — Tenho que ir — falei de perto dele e pegando as minhas malas — Ah, muito obrigada pelo táxi. — Não foi nada — ele falou sorrindo. — Tchau princesa nos vemos outra hora, descansa — falei para a Nina que sorriu. — Tchau — ela falou sorrindo. Entrei no meu apartamento e sorrir, fui até o meu quarto e estou tão cansada que só tirei a roupa e a prótese e peguei as minhas moletas para ir até o banheiro, peguei minha bolsa para colocar sais de banho na banheira, precisava de um banho relaxante. Depois do banho passei o remédio no meu machucado, fui dormir eu precisava descansar. ----------------❤️❤️❤️❤️-------------------- No dia seguinte me acordo com o meu celular tocando, olho pro visor e vi que era uma chamada de vídeo da Rosângela, atende o celular ainda bocejando. — Oi — falei assim que a vir passando uma mão no rosto. — Oi nada, você já se esqueceu que tem irmãs, nem ligou quando chegou... — ela falou toda dramática. — Cheguei muito tarde Angel, não tive como ligar, fora que estava muito cansada, peguei chuva, cheguei só querendo cama. — Hum — ela fala de cara f**a. — Melhore está cara por favor, eu juro eu estou muito cansada, hoje eu nem queria sair de casa, quando a vovó me empurrou ontem eu cortei a minha perna e dói toda ver que coloco a prótese. — Porque você não falou antes, eu tinha te levado no hospital... — Eu não vou precisar de ponto nem nada, e só cuida do ferimento. — Não acredito que você está falando com a ingrata da Rosa — escuto minha avó gritar. — Tenho que ir não esquece de mim — ela falou e desligou o telefone. Me levanto e vou tomar um banho, sei que não tem nada aqui, então depois de me arrumar, vou tomar café em uma padaria perto de casa, e logo em seguida fui para a Universidade, mais tarde iria fazer entrevista em um Colégio, estou bem empolgada para tudo e também preocupada, afinal eu quero viver pelas minhas próprias pernas. Séria muito bom poder ter um emprego, mas já estou acostumada a não ser contratada quando falo das minhas condições, eu posso não ter uma perna mais eu sou uma boa profissional, eu só preciso de uma chance. Fui de táxi para a universidade, queria evitar ao máximo ficar andando até o meu machucado cicatrizar. Cheguei na universidade e estava admirando o local, quando me bate com um homem e muito bonito por sinal, o meu vizinho é lindo, mas este homem tem um certo charme. — Me perdoe — falei e realmente ele é muito bonito, tem 1,78, olhos castanhos, cabelos castanhos claro, e é bem musculoso. — Tudo bem, isso acontece mas você é nova por aqui né, Nunca te vi? — Sim, está tão na cara? — perguntei meio receosa. — Não, mas eu acredito que você esteja perdida, acertei? — ele perguntou com um sorriso de lado. — Está certíssimo, eu estou procurando a reitoria, o lugar é bem maior do que parecia no site — falei e sorrir meio sem jeito. — Eu posso te levar até lá assim você não se perde — ele falou com um ar brincalhão. — Se não for te atrapalhar eu aceito viu, eu não quero demorar muito — falei sorrindo e ele começou a andar e eu fui o acompanhando. — Meu nome é Christopher, qual é o seu nome? — ele perguntou andando comigo ao meu lado. — Rosa — falei sorrindo. — Bonito nome, você não é daqui né?, só não reconhece este sotaque — ele perguntou, e parecia ser bem simpático e educado. — Eu sou brasileira, mas já morei em tantos países que acho que o meu sotaque se bagunçou — falei e ele começou a rir. — Espero que goste do meu país — ele falou. — Na verdade eu também sou Argentina, meu pai era Argentino e eu morei a maior parte da minha infância aqui... — Ah então você tem dubla nacionalidade? — ele perguntou. — Isso aí cara — falei e ele começou a rir. — Então pelo jeito além de linda é engraçada — ele falou. — Obrigada — falei meio sem graça. — Desculpa eu não quis ser indiscreto, é que você é uma mulher muito bonita... — ele falou meio sem jeito, ele é bem fofo. — Obrigada, mas não precisa mesmo Cristopher, eu sei que foi um elogio. — Então está é a reitoria, espero te ver mais vezes Rosa, foi um prazer te conhecer. — Também foi um prazer te conhecer Cristopher nos vemos por aí — falei e depositei um beijo na bochecha dele e notei que ele ficou assustado. — Aí desculpa é costume no Brasil, aí me desculpa. — Tudo bem eu só achei novo, mas você não consegue acha a saída? — Eu acho que posso correr este risco — falei sorrindo e fui entrando, eu tinha uma hora com o reitor. Graças a Deus estava tudo certo e pude fazer a minha matrícula, achei o retor um senhor bem agradável, ele foi super educado e quando sair da sala, fui tentar sair da universidade aquele lugar parece mais um labirinto. Demorei mais de 30 minutos para consegui chegar na entrada e não tinha nenhum táxi no ponto, como eu tenho que está na entrevista de emprego as 11:30 eu precisava sair correndo o mais rápido possível, já que são 11:00. Vi um táxi e tentei andar ainda mais rápido e quando entrei vi os meus novos vizinhos entrando ao mesmo tempo pela outra porta, a menininha sorriu para mim e parecia feliz com a minha presença. — Pelo visto você vai fica tentando tomar meu táxi — Juanes falou com um sorrisinho de lado, mas eu nem liguei estou tão cansada de ter ficado andando em círculos para consegui sair do campos. — Me desculpa, mas eu estou quase atrasada, por favor não vamos começar com está de eu cheguei primeiro, você chegou primeiro, aí nós ficamos uns 8 minutos nesta e depois vamos dividir o táxi do mesmo jeito, então me desculpa, mas eu estou quase atrasada— falei um pouco alterada. Entregue o endereço ao taxista e ele ficou me olhando chocado, acho que fui um pouco grossa, mas eu estou nervosa eu preciso muito desta oportunidade para provar para mim mesma que eu não sou um estorvo. Eu sei que eles não tem culpa do que estou pensando, o Juanes parece uma pessoa boa, eu não deveria falar assim, ele ficou calado e deu o endereço ao taxista e estávamos em silêncio um silêncio tão desconfortante. — Pega o biju, ele sempre me ajuda — a Nina falou me oferecendo o seu elefantinho de pelúcia, quando ela fez isso eu sorrir, e pude ver a cara espantada do Juanes ao ver a atitude da filha. Realmente ela é uma criança muito fofa e muito gentil, ela tem uma luz tão única. — Muito obrigada princesa, mas não posso aceitar ele é muito importante para você — assim que disse isso ela abraçou apertado e voltou a me oferecer. — O biju quer ficar com você, ele disse que você está muito nervosa e precisa de carinho — ela falou toda fofa, como um serzinho pode ser tão especial. Abracei o elefante de pelúcia e ela sorriu para mim. — Está melhor agora — ela falou sorrindo, e me deu vontade de aberta aquelas bochechas fofas. — Estou sim — falei abraçando ela. — E me desculpe Juanes, eu não deveria ter dito nada ainda mais desta maneira com você, é que eu estou nervosa, não posso perde está chance, é uma oportunidade de trabalho e mesmo que seja pequena para mim ela é importante. ©©©©©©©©© Continua...
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