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Jaula de Veludo

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Blurb

Após escaparem do tumultuado mundo do tráfico brasileiro, um casal buscou nos Estados Unidos a tranquilidade necessária para criar sua família.

Nessa jornada, Natasha, amiga leal, os acompanhou, renunciando a tudo para trilhar o mesmo caminho, mesmo sabendo que isso significaria testemunhar o homem que amava encontrar a felicidade em outros braços.

O desaparecimento de uma jovem desencadeia uma série de eventos perturbadores, conduzindo Natasha, agora uma mercenária do submundo, a um confronto com uma organização sinistra.

Enquanto ela se aprofunda nesse submundo sombrio, do outro lado do espectro está Levi, filho do casal brasileiro, cujo sonho de se tornar um soldado é realizado aos vinte anos. No entanto, sua vida desmorona durante uma missão internacional, revelando horrores inimagináveis.

Um ano na prisão custou-lhe a tristeza de não testemunhar o crescimento de sua irmã mais nova, o fim de seu noivado e uma intensa melancolia. No entanto, Levi ressurge com uma missão sigilosa na Costa Oeste americana, uma tarefa que abalará as fundações do submundo.

Neste jogo mortal entre o passado e o presente, paixões entrelaçadas e segredos sombrios, Natasha e Levi serão forçados a enfrentar seus próprios demônios enquanto tentam desvendar uma conspiração que ameaça consumi-los.

Com a Jaula de Veludo como pano de fundo, este suspense envolvente explora os limites do desejo, da traição e o preço da verdade.

***

Esta é uma obra adulta que contém violência física, mental e s****l.

De maneira alguma, deve-se tomá-la como apologética a quaisquer formas de crime.

Leia com discrição!

***

Pirataria é crime. Esta obra só pode ser distribuída pela Stary através de suas plataformas digitais: Dreame, PortReader, Sueñovela, Romance Novel e outras aplicações da Dreame Media.

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Capítulo 1. Reencontro
Al Tahoe, South Lake Tahoe, California — Estava pensando na pós-graduação. Talvez saia logo desse lugar. — A loira falava para a amiga barista. Já era noite, mas eu estava no encosto da rua. Estacionado, Lindsay nem imaginava que ali estava eu, vivendo um hábito que odiava, mas não podia evitar. Meu expediente de dez horas encerrava às onze da noite e, às dez em ponto, eu sempre parava naquele lugar, vendo a mulher da minha vida passar. Adoraria sair da viatura para abordá-la, mas o que falaria? Podia convidá-la para uma taça de seu vinho preferido, mas eu me sentia fracassado demais. Era meu primeiro mês como policial e o superior já sabia o lugar que eu estaria àquela hora — deplorável. Jamais na vida imaginei que, aos vinte e um, teria uma carreira de mentira e não teria uma esposa. — É bom para você, amiga. — A colega barista encorajou Lindsay. — Esse lugar não te merece. Elas seguiram na direção da Igreja. Aguardei um pouco para ligar o carro e fazer o retorno, rumo ao departamento de polícia, que ficava perto dali. Fiquei um ano preso no quartel, teria repetido o que fiz várias vezes, mas sofri por tudo que perdi. Foram seis meses longe até a carta chegar com a aliança. Gelada, ela avisou que não suportava e partiria. Eu só usava a aliança por acreditar que nos acertaríamos — carregava a aliança dela num colar. Ao fim do trabalho, nem troquei a farda; só peguei a mochila com a roupa para ir até os meus pais. Caminhava devagar, observando os poucos que voltavam do trabalho, os que saíam para a farra... a floresta vazia. Só cumprimentos ecoavam na noite. Já tinha sono, mas a lenta aproximação de uma moto despertou meu alerta. A primeira reação foi levar a mão à arma, sem nem olhar para os lados. Abaixei a cabeça e parei quando a moto parou ao meu lado. Podia ver a silhueta feminina na visão periférica, ofuscada pela forte luz do veículo. — Que isso, loiro! — A figura falou. Conhecia aquela voz e olhei para confirmar. Ainda tive dificuldades com a luz nos meus olhos, mas ela desligou, me olhando com muita surpresa. — Porrä, ruiva! — ri. — Não me assusta assim... — Menino, crescemos hein! — Ela riu alto. — Boa noite! — respondi. Era Natasha, melhor amiga do meu pai. Usava capacete, mas a voz era muito reconhecível. Sua roupa apertada, provocativa, era outra característica dela. Conforme me aproximei, o luxurioso perfume que era muito doce serviu para atestar ser ela. — Caralhö, garoto! — exclamou. — O que te deram no Exército!? Não é possível que passou tanto tempo... — Só me deram dor de cabeça — sorri-lhe. — Quando voltou? Ninguém falou nada. — Essa semana... — Tentei lembrar em vão. — Nossa! Bebe algo comigo? — convidou animada. — A última dose que bebi com o pai me apagou rápido! — meneei a cabeça. — Aceito, mas já sabe. — E dizem que o Exército só tem arruaceiro! — ironizou. — Como foi a missão? Seu pai não falou nada. — Tsc. Longa história, ruiva. — Acabei suspirando. Mesmo que eu tentasse pensar com normalidade sobre aqueles dias, era impossível. Acabei nem voltando a falar nada e ela não insistiu na pergunta. Meus pais moravam no coração de South Lake Tahoe. Saindo de casa, bastava olhar à esquerda e estaríamos olhando para Stateline, Nevada. Na prática, não podia cruzar aquele pedacinho de estrada, sob pena de voltar a detenção. Contudo, o bar onde paramos ficava exatamente na fronteira. O lugar era apocalíptico. Escondido no terreno arborizado, tinha pouca luz, janelas quebradas e portas barulhentas. Joe era o dono e funcionário daquilo. Desde minha infância, ele vivia ali. O lugar não enchia, afinal, poucos conheciam e confiavam em ir. — Brasil! — Ele sempre cumprimentava assim por causa do meu pai. — Boa noite. Qual é a pedida? — Hm... cerveja? — Natasha me perguntou. — Tanto faz. — Dei de ombros. — Nem avisaram que você voltaria. — Finalmente, ela me abraçou forte. — Ficamos bem preocupados. Tinha que ver, sua mãe ficou simplesmente louca! — Imagino que tenha sido difícil — lamentei. — Ela e a irmã dormiram no meu quarto nos dois primeiros dias — ri. — Senti muita saudade de casa. — A cara está péssima! — Ela meneou a cabeça. — É por quem matou ou pela decepção com a loira? — Aconteceu de tudo, ruiva. — Sou toda ouvidos... — Ela riu e sentou. Sentamos afastados da entrada e do balcão. Ela tirou o capacete, evidenciando os fios ruivos. O velho Joe se aproximou para nos servir. Ele era baixo, mas de corpo largo. Com pele escura e rosto m*l-encarado, imagino que poucos podiam realmente intimidá-lo. — Largou o Exército? — Ela me observou. — Sim e não. Fiquei preso por matar dois putös. A Corte Marcial me deu trabalho extra e restrição. — Malditös! — Ela torceu o rosto. — Menino, jamais imaginaria que você puxaria cadeia tão cedo... — Complicado. Estávamos todos tensos, mas eles decidiram ser uns cretinös com as nativas. Eu só perdi a calma — suspirou. — Podia ser minha irmã... sabe? — Lucas nem falou... — Ela se compadeceu. — Do jeito que sempre foi próximo com a pequena, posso imaginar como foi caótico... Porrä, eu sinto muito. — De boa! — dei de ombros. — O pai disse que não falaria com ninguém, nem a mãe sabe disso ainda. — Bem que ele estava andando com militares ultimamente... Desconfiei de muita coisa, menos disso! — Ela riu, meneando a cabeça. — E o noivado? — A carta com a aliança chegou quando eu estava preso. — Olhei para a aliança no dedo. — Não podia dar notícia ou ligar, como fazia no campo... é fodä! — Ainda não é desculpa para vagabundä achar que podia só te largar, sabe!? — Ela soou realmente incomodada. — Tudo bem que ela não valia nada, mas- — Deixa quieto... — Eu dei de ombros. — A gente pode só mudar o assunto e falar de algo bom? O que tem mantido o lugar agitado ultimamente? — Além dos turistas gostosös... nada! — riu.

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