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Caminhos da felicidade (Vol.2)

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Novos caminhos estão surgindo na vida do casal Canella Aguiar e ambas precisam tomar decisões importantes enquanto lidam com o medo da mudança e com traumas do passado. Toda escolha tem consequências que permanecem por muito tempo e a Paola sofrerá a dor de ter crescido sem pais presentes e o medo de repetir o erro ao ter que trabalhar e deixar a filha aos cuidados de terceiros. Enquanto a Canella lida com os fantasmas do passado a Nayara segue buscando seu crescimento profissional e no fundo sua busca é por se sentir menor diante da fortuna da esposa. Dessa vez a obra percorre caminhos que passam pelo sexo no casamento, carência, traumas familiares, reconhecimento pessoal e profissional. Todos esses dilemas preenchem as linhas de Caminhos da felicidade.

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Voltando para casa
Todos os imprevistos possíveis aconteceram justamente nesse dia... O voo atrasou, o embarque e desembarque foram lentos e eu cheguei a Madrid com os minutos contados até o início do evento onde a Paola receberia seu primeiro prêmio como destaque empresarial desde que assumiu a empresa da família. Desde que o Luís e a Marta resolveram viajar pelo mundo em uma espécie de férias sem data para acabar, a Paola assumiu a responsabilidade de cuidar do ateliê e da administração da empresa, e em pouco menos de dois anos ela realizou o feito de conquistar novos mercados ao diversificar os produtos e atribuir valor a marca Canella. A Paola além de ser uma designer de moda excepcional, acabou surpreendente ao se tornar uma empresária de sucesso. - Nayara eu estava a sua espera! Fiquei surpresa ao ver o Casillas assim que entrei em casa. - Mamãe! A Gabi correu na minha direção e eu me abaixei para segurá-la no colo. A princesa estava crescendo rápido e a cada dia se parecia mais com a mãe. Olhei seu rostinho todo lambuzado de maquiagem e sorri. Mesmo tendo pouco mais de três anos, ela se mostrava vaidosa e talentosa como a Paola. Amava dançar, ouvir música e tinha uma paixão especial pelo piano. - Está muito elegante Casillas! Não consegui evitar a risada ao vê-lo vestindo uma saia de balé por cima do smoking. - Você não deveria rir de mim Nayara. Estou aqui por você, para levá-la até o evento. Disse sério. O que me fez imaginar que a Paola devia estar ansiosa com a minha demora. - Que bom que me esperou. É horrível dirigir de vestido. Não demoro. Praticamente corri para o quarto e vesti o longo que ela havia desenhado para mim. O talento da ruiva e o amor que ela colocava em cada peça que desenhava a tornava excepcional. - Vamos logo! Falei ao voltar para a sala e o Casillas sorriu. - Está linda Nayara! Elogiou. - Obrigada. A Paola não vai ficar muito contente com meu atraso. Seguimos até o teatro onde a cerimônia estava em andamento e ao chegarmos vimos que a Paola estava descendo do palco com o prêmio em mãos, sob aplausos calorosos. - Tarde demais. Comentou o Casillas e eu olhei para ele sem graça. - Vamos fazer de conta que assistimos o discurso dela? Sugeriu sorrindo disfarçadamente. - Ela sabe que não assistimos. Sussurrei discretamente vendo que ela se aproximava me direcionando um olhar aborrecido. - Parabéns minha ruiva! Você merece ser reconhecida. Falei colocando a mão em sua cintura. - Mais de um mês longe de casa e você não conseguiu se quer chegar antes do meu discurso. Reclamou sendo totalmente direta e eu me senti m*l. - Lamento por isso. Juro que tudo deu errado no meu planejamento de hoje. Falei envergonhada. - Depois conversamos. Disse encerrando o assunto. Após todas as premiações, seguimos do teatro para o hotel onde aconteceria um jantar em celebração aos premiados. E no caminho ela fez questão de chamar minha atenção. - Esperava que se esforçasse um pouco mais para estar ao meu lado nesse momento Nayara. Disse me fazendo engolir seco. - Sinto muito mesmo. Lamentei sem graça. - Estou verdadeiramente magoada com você. Continuou e eu tentei me justificar. - Meu voo atrasou. Eu sei o quanto esse momento é importante para você. Desculpa Paola! Pedi olhando fixamente para ela que baixou a cabeça entristecida. - Dediquei o prêmio a você. Queria muito que estivesse presente quando discursei. Disse com voz de choro e eu senti uma dor no coração por vê-la assim. - Posso não ter ouvido o que disse, mas senti a emoção das pessoas lhe aplaudindo. Eu sei que o seu discurso foi afetuoso. Obrigada por tê-lo dedicado a mim. Eu te amo minha ruiva! Falei afagando seus cabelos. - Sentimos sua falta Cariño. Estava ansiosa por sua volta. Disse ao se aproximar e me abraçar.  - Senti falta de vocês também. Estou feliz por poder voltar pra casa minha ruiva. Afirmei a segurando em meus braços carinhosamente. Há três anos eu estava dividindo meu tempo entre a família, o trabalho e a me especializar profissionalmente. Em dois anos conquistei uma graduação em gerenciamento de eventos e sempre que possível procurava participando de novos cursos na minha área. No decorrer desse tempo me ausentei muitas vezes de Madrid para realizar vários projetos com a Duquesa, que havia expandido seu negócio para mais dois países da Europa e para os Estados Unidos. E com essas viagens e a agenda de compromissos da Paola, o nosso casamento muitas vezes se comportava como um eterno namoro à distância. - Eu não quero atrapalhar vocês, mas estamos chegando. Avisou o Casillas e nós duas sorrimos uma para a outra pondo um fim no clima tenso. - Sabia que toda ansiedade dela era saudade de você. Comentou o Serrano ao saímos do carro. - Obrigada por ter cuidado dela e da Gabi nos últimos dias. Eu assumo daqui em diante. Afirmei sorrindo e ele sorriu de volta. Após três anos de convivência, principalmente por conta da Gabi que é absolutamente louca pelo pai e ele ainda mais louco por ela, a Paola, eu e o Casillas havíamos nos tornados bons amigos e compartilhávamos as decisões na educação da Gabriela. Depois do nascimento da filha ele só nos deu prova do seu caráter e da capacidade que tem de amar e respeitar as pessoas ao seu redor. - O que eu posso fazer para me redimir com você minha ruiva? Perguntei discretamente e ela me lançou aquele olhar de quem tinha muitos planos. - Vamos fazer uma viagem de férias. Falou decidida e eu sorri. Uma viagem me parecia uma excelente oportunidade para ficarmos juntas. - Você tem em mente algum destino? - Não só pensei como providenciei tudo. Vamos para o Rio de Janeiro! Surpreendeu-me. - É uma excelente ideia minha ruiva! Declarei contente com a ideia. Ao entrarmos no salão circulamos entre as mesas e cumprimentamos alguns dos convidados. A Paola e o Casillas eram conhecidos por pertencerem à alta sociedade da Espanha desde que nasceram e depois de anos circulando com os dois e trabalhando com a Duquesa, também me tornei conhecida e por isso era sempre tratada com muito respeito por todos. Durante o jantar entretemo-nos com algumas conversas banais e outras mais interessantes, enquanto bebíamos algumas taças de champagne e assim a noite passou agradavelmente. Após nos despedirmos do Casillas, entre sorrisos e beijos nós duas seguimos para nosso quarto, onde com muita saudade nos agarramos e despimos com a pressa de quem ama. - Não aguentava mais um dia sem seu toque. Ela sussurrou ao meu ouvido e o meu corpo reagiu arrepiando-se. - É muito difícil ficar longe de você e do seu cheiro minha ruiva. Sussurrei enquanto roçava meu nariz em seu pescoço e me inebriava com seu perfume. - Só pensava em fazer amor com você. Estava enlouquecendo sozinha. Confessou sorrindo e eu parei para contemplar os detalhes do seu corpo. - Olha pra mim. Pedi sorrindo e ela me fitou imediatamente. - Eu não vou deixá-la sozinha minha ruiva. Vou ficar pra sempre com você! Prometi sem desviar meu olhar do dela e em seguida puxei-a e beijei sua boca com desejo. Seus lábios macios e seu beijo doce eram um alento para toda saudade guardada dentro do meu peito. Passar mais de um mês produzindo um evento em Nova York foi uma missão árdua de diversas formas, principalmente por ter que ficar longe das minhas duas ruivas. No conforto da nossa cama, enquanto trocávamos carícias, também estávamos reacendendo o sentimento de amor em nossos corações. Olhando nos olhos dela eu enxergava a chama da paixão e do desejo, e em seus lábios sentia a doçura e afeto com a qual ela se entregava ao momento. Encaixávamos perfeitamente uma na outra e nesse encaixe, trocamos carinhos libidinosos. Passeava minhas mãos nas curvas do corpo dela, apalpando seus s***s, suas coxas. Sentia nossas línguas enroscando-se licenciosamente enquanto suas mãos seguravam meu cabelo e percorriam meu corpo até alcançarem meu sexo e******o. Olhamo-nos por um segundo e sorrimos, ela se mexeu me colocando por baixo do seu corpo e começou a me beijar e descer seus lábios lentamente por meu pescoço, ombro, s***s, abdômen até finalmente encontrar meu sexo e tomá-lo com sua língua quente. Contorci-me e segurei os lençóis ao senti-la me tocar com precisão. Gemia baixinho, olhando para ela e assistindo seu empenho ao me lamber com sensualidade, brincando com meu corpo e estimulando meu prazer. Estava sensível demais para segurar o desejo e não resisti ao gozar e perder as forças. - Precisa de água Cariño? Perguntou me olhando com um sorriso satisfeito. - Preciso mesmo. Isso foi muito intenso. Ainda vai me enlouquecer, sabia? - Pensei que fizesse isso. Brincou e eu ri. - Tem razão, erro meu. Você me enlouquece há mais de três anos. Sempre no melhor sentido. Afirmei antes de beber água e ao fazer isso sentia o olhar dela me observando com atenção. - Como foram esses últimos dias para você? Perguntou interessada. Com a diferença de horário de Nova York para Madrid não conseguimos conversar com frequência nas últimas semanas e por isso ela não fazia ideia do quanto o último projeto havia me deixado emocionalmente e fisicamente exausta. - Foram dias cansativos, principalmente porque a Anitta filha do sócio da Emilly, que é a gerente do escritório de Nova York, é uma pessoa pretensiosa e desrespeitosa com o padrão de eventos que a Duquesa determina para todos os projetos. - E essa Anitta tem condições de cuidar de tudo sem a sua ajuda ou da Emilly? A pergunta me fez rir. - Sinceramente, tenho minhas dúvidas. Ela é pouco profissional. - Você disse isso a Emilly? - A Emilly sempre pergunta sobre o desempenho do gerente, mas dessa vez não perguntou. Estreitando os olhos ela me lançou um olhar como se tivesse visto o futuro. - Sabe que vai acabar precisando da sua ajuda. Declarou sofrendo por antecipação. - Assinei com a Emilly para trabalhar com os projetos na Espanha, Itália e Portugal. Não pretendo estender meu trabalho a esse novo escritório. - E você falou isso com ela Nay? Sabe que a Emilly só confia em você gerenciando tudo isso. - Falamos sobre isso e também... Olhei para ela e fiz uma pausa antes de lhe contar sobre a proposta da Duquesa. - Também o quê? Ela perguntou me incentivando a falar. - A Emilly me ofereceu a sociedade em um novo escritório. Contei receosa. A proposta da Duquesa era tentadora, porém difícil. - Estava mais que na hora de você se tornar sócia Cariño. Onde será o escritório? - No Brasil. Rio de Janeiro. Falei temendo a reação dela que ficou me olhando fixamente sem dizer uma palavra. - Foi uma conversa muito superficial. E antes que você pergunte, eu não respondi a oferta. Afirmei sabendo que essa era uma proposta que eu jamais poderia decidir sozinha. - Você pode dizer alguma coisa? Qualquer coisa. Pedi enquanto ela me encarava perplexa. - Está óbvio que ela pensou nesse escritório especificamente para você. Disse de maneira ponderada. - Essa ideia não partiu da Emilly. Tem uma empresária brasileira querendo investir no escritório. Ainda não a conheço pessoalmente, mas segundo a Duquesa ela tem planos ambiciosos de patrocinar eventos em várias capitais do Brasil. Começando pelo Rio de Janeiro. - Nossa vida toda é aqui na Espanha. Ela ficou estremecida e eu segurei sua mão. - Eu sei minha ruiva. Estou apenas compartilhando com você a proposta feita pela Emilly. - E no que você pensou? Questionou com os olhos vidrados em mim. - Até agora não tinha pensado nada, mas vendo sua reação, percebo que está fora de questão. Afirmei para não a deixar preocupada. Verdadeiramente a oferta de sociedade da Duquesa me pegou de surpresa ao ponto de não me permitir pensar em uma resposta. - Desculpa Cariño, não quero impedir o seu sucesso, mas essa mudança é improvável. Disse a Paola. - Eu compreendo. Acho que devemos esquecer esse assunto e aproveitar o momento. Falei a puxando e deitando meu corpo sobre o dela na cama. - Eu amo você Nayara! Declarou me olhando e sorrindo. Sorriso que me desmontava completamente. - Você é tudo para mim Paola. É o que eu tenho de melhor, mais lindo e importante! Declarei aproximando nossos rostos. - Sou toda sua! Ela sussurrou me fazendo arrepiar. Tomei seus lábios com carinho e voltei a acariciar seu corpo sem pressa. Beijei sua boca, pescoço e seus s***s. Desci minha mão até seu sexo e o estimulei com os dedos, antes de penetrá-lo. Movimentei meus dedos dentro dela que se contorcia e mexia na cama demonstrando prazer. Encaramos uma à outra e sorrimos. Os olhos dela tinham um brilho libidinoso e a boca dela estava marcada com meus beijos. Continuei lhe dando estocadas e ouvindo seus sussurros. - Amo você Cariño! Declarou gemendo. - Goza pra mim Paola! Pedi antes de me colocar entre suas pernas e tomar seu sexo também com a minha língua. Ela reagiu gemendo baixo e agarrando-se aos lençóis. Mordendo os próprios lábios ela segurou o gemido ao gozar e em seguida relaxou o corpo. Deitei ao seu lado e ela se virou me abraçando e pousando a cabeça em meu ombro. - Cariño. Chamou minha atenção e eu a fitei. - O que acha de comemorarmos nosso aniversário de três anos com uma festa? - Pensei que a viagem fosse uma comemoração. - Não deixa de ser, mas podíamos fazer uma festa. Renovar os votos. - É o que você quer? - Gosto de organizar festas, e nunca fizemos uma no Rio. Seria como casar outra vez. Disse toda meiga e eu sorri me derretendo. - Caso quantas vezes você quiser minha ruiva. Não me oponho a sua vontade. Concordei e ela sorriu animada.  - Sabe quem vai amar essa ideia? Perguntou e eu imaginei a resposta. - A nossa princesinha. Falei certa de que se tratava dela. - Ela mesma. Você não faz ideia do quanto ela perguntou pela mamãe essa semana. O Casillas comentou da sua volta e ela perguntou todas as manhãs se era o dia da mamãe voltar. - O Casillas fala demais, não tinha que deixar a menina na expectativa. - Tenho certeza que ele falou sem querer. Só queria vê-la animada. - Ela estava desanimada? - Nós duas sofremos quando você está longe. Sinto sua falta e ela sente tudo que eu sinto Cariño. Estava sufocando, ansiosa pra a ter de volta. - Tem algum outro motivo além da saudade por trás dessa ansiedade? Perguntei por conhecê-la muito bem. - Na verdade tem, mas eu prefiro falar sobre esse assunto amanhã depois do café. - É muito sério? Questionei preocupada. - Nada que seja impossível de resolver Cariño. Assunto profissional. - Bom se podemos conversar amanhã, será melhor, porque estou exausta. Admiti sentindo as pálpebras pesarem de tanto sono. - Durma bem Cariño. Eu te amo! - Eu te amo minha ruiva! Sussurrei dando um beijo em sua testa e acolhendo-a em meus braços.   

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