4

768 Words
Jason Brown Estou desordenado, já esbarrei no sofá e no centro duas vezes, é muito para lidar. Tem uma mulher na minha casa. Mulher que não sei nem sequer o nome. E se for uma bandida? Nesse temporal que caí do lado de fora, ela pode me esquartejar e ninguém me ouvirá clamar por socorro. Ela que não pense que vou me entregar fácil assim. Vou resistir até a morte. — Você está nervoso. _Ela notou o que era nítido e serpenteia o olhar curioso por toda a minha casa, seguindo para a estante e recolhendo uma foto. — Quem é essa com você? _Perguntou, mostrando-me a foto. Eu me sento no sofá, retirando do meu corpo o resto da minha camiseta rasgada. Agressiva ela. A mulher caminhava, vindo sentar do meu lado. Eu tremo. — É a minha mãe. — Muito bonita. _Elogiou. — Ela foi uma grande mãe? Paro e penso por algum instante, então me viro para ela. — Foi? _Repito, desentendido. A mulher pisca os olhos e umedece os lábios. Ela sabia que minha mãe morreu? — Estou querendo saber se sua mãe foi uma boa mãe, na infância... — Sim, minha mãe foi uma grande mãe. _Confesso, tomando o porta-retrato das suas mãos e pousando no centro. — Ela está morta. — Eu sinto muito. — Não, você não sente. Você não me conhece e não a conheceu. — Por que está sendo grosseiro comigo? — Eu não confio em você. Você disse que iria comprar meus doces e se enfiou na minha casa. Seu olhar cresceu, em surpresa óbvia. — Quer que eu dirija nesse temporal? Engoli ar seco, focando no baralho da chuva. É claro que não. Seria desumano. — Vai ficar aqui até a chuva passar e vai embora? Ela concordou, ficando cabisbaixa. — Você é um carinha legal, eu gostaria muito que fosse meu amigo e dividisse segredos. Fico de pé. — Eu não quero ser amigo de uma jovem impulsiva e m*l educada. De imediato, ela ergueu o olhar. — m*l educada? _Por que eu sentia como se ela mordesse a língua para não explodir? — Você me chamou de vagabundo. Eu lembro muito bem. — Me desculpe, foi sem intenção. _Ficou triste, juntando as mãos com inquietação. — Eu gosto de trabalhar na rua, pode parecer vagabundagem e o que quiser considerar que seja, mas é algo que eu me sinto bem fazendo. Vocês julgam todas as formas que o povo ganha a vida. Não é errado só porque tanta gente não tem coragem. O diferente causa tanto espanto quanto roubar e ir preso. Ela também se coloca de pé, olhando-me nos olhos, tão fundo que parece captar além da cor. — Você tem muita garra. _Deu um passo a frente, rastejando o olhar por meus ombros e peito, tornando a me encarar. — Eu não estou nem aí para o que faz ou deixa de fazer. _Foi rude e trouxe as mãos para os meus braços, o alisando. Eu fico tenso, sentindo seu toque me arrepiar. — Eu daria para você fácil. Rapidamente, me desvencilho do seu toque e dou a volta no sofá. — Eu não te conheço. — Não precisamos de tanto para você me comer. _Ela se jogou no sofá, ficando de joelhos e tentando me pegar. Eu me afasto. — Eu não vou fazer isso com a senhorita. Não sei nem seu nome. _Vendo ela ficar de pé, eu corro para a cozinha. — Me chamo Violetta. Posso tirar a roupa agora? _Pergunta, sorrindo. Eu tusso. — Não. — E o seu nome, qual é? — Jason. — Deve ser f**a t*****r com um homem que se chama Jason. Cada penetrada é um grito pedindo para que não me mate. — Como? — Jason Voorhees é um personagem fictício da série de filmes slasher Sexta-Feira 13. Seu nome remete a ele. _Veio até a mesa e eu dei a volta, ela me seguia. — Se bem que eu sei bem o que você vai m***r com todo esse tamanho. — Senhorita, para com isso. _Peço nervoso. — Sua mão é enorme. Eu já até vejo o tamanho do jubileu. Franzio o cenho, fugindo. — A chuva passou. _Aviso e abro a porta, quase sem fôlego. — Por favor, vá embora. Ela sorria. — Eu vou, Jason. _Chegou perto e pegou algo no bolso e enfiou no bolso das minhas calças molhadas. — Não adianta fugir de mim, eu sei onde você mora. _Sussurrou, beijando-me no pescoço. Eu respiro profundamente e ouvindo suas passadas, bato a porta. — Essa morena é completamente atentada.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD