RUMO AO DESCONHECIDO

1162 Words
CAPÍTULO 3 Maria Eduarda Narrando. Chegamos na casa a mudança foi retirada do caminhão os homens levando tudo pra seus lugares, tinha 3 quartos todos no segundo andar todos eram suítes e do mesmo tamanho, fiquei satisfeita porque na mansão não podia subir nos quartos da parte de cima da casa, Agora vou ficar na parte de cima. Já passou das dez da noite e não comi nada eles saíram me deixaram limpando tudo sozinha, eu acabei de ver cinquenta reais em uma caixinha vou ali comprar alguma coisa pra comer, desci aquela viela sai em uma rua vi um bar cheio de pessoas estranhas, com armas enormes,mas eu tinha que ir lá estava com muita fome a música estava alta muitas mulheres quase nuas dançando rebolando até o chão se amostrando tinha uma mulher muito bonita um corpão de dar inveja ela estava ao lado de um homem mulato muito forte bombado lindo de doer, quando entrei no bar todos me olharam, parecia que estavam vendo um et, aquele homem com um olhar gélido me encarou de cima a baixo e se virou como se eu fosse uma coisa insignificante, não liguei passei por eles fiz meu pedido sentei em uma das mesas bem no cantinho daquele bar. O som estava muito alto, quando ouvi uma voz injuada me chamando quando me virei senti um tapa na cara, era minha mãe. Laura - O que você está fazendo aqui Maria Eduarda? deixei você em casa limpando, e com qual dinheiro você está comprando comida? Pega a comida e vamos embora agora. Peguei a comida no balcão morta de vergonha, não sabia onde enfiar minha cara de tanta vergonha, passei pelo homem abaixei a cabeça com os olhos marejados mas não chorei. Quando estava saindo do bar eu ouvi a mulher que estava ao lado daquele home dizer: _ ao menos tem carne pra apanhar deve ser bom ser gorda, porque as pancadas são amortecida pela gordura. Aí mesmo que fiquei com vergonha. Minha mãe tomou a marmita da minha mão e deu nas mãos do meu pai e começou a me puxar pelos cabelos de um jeito que parecia que meu couro cabeludo estava saindo da cabeça. Ela me chingava me chamando de gorda inútil, eu não gritava só gemia com as pancadas. Chegamos em casa ela pegou minha quentinha dividiu com meu pai, comeram e deixaram o resto pra mim comer. Comi aquele pouco de comida subi pro meu quarto tomei um banho com sabão em pedra e fui dormir. Meus cabelos eu lavo com xampoo da minha mãe escondido pelo menos meus cabelos são bem tratados eu uso o creme clareador nas minhas pernas pra não ficarem escuras. Deitei dormi acordei cedo, eles já não estavam em casa fiquei assustada porque eu acho que eles nem dormiram em casa. Aquele lugar era assustador era barulho de moto a noite toda risadas gritaria tiros muito barulho minha janela ficava virada pra rua o quarto deles era os dos fundos ainda tinha isolamento acústico, eles não ouviam nenhum barulho. Levantei tomei um café requentado com um pão velho que veio dentro da lata, abri a geladeira nada nem água, procurei as garrafas nas caixas achei enchi d'água limpei a casa. sentei na beira da piscina olhando aquela água suja quase verde comecei a esvaziar a piscina com a borracha estiquei a borracha até o esgoto pro lado de fora do portão enfiei a borracha no esgoto e me levantei quando botei as mãos no portão ouvi barulhos de motos virei o rosto vi aquele homem da noite passada descendo em uma moto enorme e mais umas cinco motos ao seu lado descendo a rua, ele passou por mim me olhou com aquele olhar gélido como se não tivesse visto nada em sua frente, senti que tinha alguém me olhando quando me virei era a mulher da outra noite com uma cara de poucos amigos seria me olhou e do nada disse: XX - Aqui na quebrada quem olha o que é dos outros amanhece sem os olhos, e a boca cheia de formiga. Olhei serinha pra ela e entrei. Fui pra dentro aproveitar pra lavar minha cabeça e passar creme da minha mãe me cuidar com as coisas dela. Quando deu meio dia minha barriga doeu de fome, fui no esconderijo e peguei o troco de ontem fui na lanchonete comprei uma quentinha e saí dei de cara com aquele homem sentado almoçando com a tal mulher e os homens que andava com ele, acho que são bandidos porque carregam armas enormes nas costas e a tal mulher também. Novamente ele me olhava sério e voltou a comer, quando vinha saindo distraída pensando o porque aquele homem me olhava com aquela cara um olhar que não consigo decifra. Fui saindo uma garota quase nua passou por mim, disse: - dá licença baleia quero passar fica atravancando a porta eu em. A outra garota que estava com ela deu uma risada nojenta e passou esbarrando em mim que a quentinha caiu da minha mão no chão, elas olharam pra mim e gargalharam na minha cara. Quando abaixei pra pegar a sacola. Ouvi aquela voz rouca e arrepiante: XX - Pega isso aí no chão sua v***a anda verônica, e você pega sua quentinha e mete seu pé. A tal verônica se abaixou pegou a sacola e me entregou, agradeci e sai correndo não sei se foi de medo mas senti vontade de correr, só parei quando cheguei no portão, abri entrei correndo com o coração saindo pela boca. Não sei o que fazer pra pedir comida pelo telefone não tenho celular, agora todo lugar que vou esse homem tá perto e junto com aquela mulherzinha. Sentei comi tudinho e bebi o guara-vita que veio de brinde. Joguei a quentinha vazia no lixo do outro lado da rua. Meus pai sumiram voltaram três dias depois, muito drogados, minha mãe estava de um jeito assustador não conseguia andar de tão drogada. Levei ela pro quarto e meu pai estava me olhando estranho mas não liguei deitei minha mãe na cama, caiu um bolo de dinheiro do seu bolso ela levantou meio estranha segurou nas minhas mãos e disse: Laura- pega esse dinheiro e guarda pra você, toma esse cartão esconde é seu não fica perto do seu pai sozinha muito tempo, te matriculei aqui no colégio do morro pra você ficar mais tempo longe dele. Guarda o dinheiro e o cartão me perdoa por tudo. Eu te Amo fui fraca más estou me redimindo. Fica com Deus. Ela se deitou de lado e adormeceu em um sono profundo, estranhei ela está me pedindo perdão mas perdoei, sai do quarto escondi o dinheiro no meu esconderijo e desci, encontrei meu pai sentado no sofá, olhando pra TV. Perguntei. - o que aconteceu ela nunca ficou desse jeito? Ele não respondeu levantou e disse. - Depois volto vou fumar um fino . Saiu e não respondeu.
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