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Juras de Cam

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Blurb

Já não há um lugar seguro no mundo.

Não podemos confiar em nós mesmos!

É sempre trágico perder alguém. Sempre trágico se perder.

Bastará um cinza olhar para tudo mudar.

Talvez, este mesmo cinza olhar, tudo possa salvar.

Noah está a um passo de conhecê-la, a um passo de perdê-la.

Está a um passo de amar e odiar.

***

Esta é uma obra adulta que contém violência física, mental e s****l.

De maneira alguma, deve-se tomá-la como apologética a quaisquer formas de crime.

Leia com discrição!

***

Pirataria é crime. Esta obra só pode ser distribuída pela Stary através de suas plataformas digitais: Dreame, PortReader, Sueñovela, Romance Novel e outras aplicações da Dreame Media.

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Prólogo
Era uma simples missão. Éramos trinta homens na embarcação. O capitão, Charles Moore, era alto, descendia de alemães, com cabelo escuro, fugia do estereótipo que americanos tanto amam. O Imediato, Franklin Hall, um libertino, mas um bom irmão, descendente dos finados escravos americanos. Ele dizia poder fazer o que quiser, sempre ressaltava o seu amor pela liberdade. O Oficial Náutico de Pilotagem, nosso Navegador, Douglas King era fechado e odiava homens do Exército, desconhecidos, na embarcação; o que o mantinha afastado, a maioria do tempo. Além destes, só conhecia Dener, o novato, que divertiu todas as viagens que tivemos juntos, com suas perguntas estúpidas, porém fundadas; e o único de descendência árabe como eu, Amim Abadi, grande soldado, muito mais fiel à América — e a algo como honra — do que eu jamais seria, o que nos distanciava. Comparado a Amim, eu era um mercenário buscando liberdade no mar, enquanto ele levava o trabalho a sério. Talvez a origem, as circunstâncias até nos conhecermos; ou só a nossa natureza… não sei onde se localizava o abismo que nos separava. Éramos definitivamente opostos, mas, apesar de tal, ainda nos víamos reunidos no momento das orações, mesmo que não trocássemos conversas entre nós — e ele julgasse-me um infiel blasfemador por ser um pecador que orava sempre. Vinte e quatro dos homens eram: desconhecidos ou dignos do nosso desconforto e desprezo. Se não fosse a farda, os hábitos ruins e o seu superior, nem saberia serem enviados do Exército. Era uma missão simples: ajudar numa crise humanitária; a embarcação estava carregada com suprimentos que matariam a fome de alguns, até eventualmente tornarem-se recursos dos paramilitares locais — o que cria ser a verdadeira finalidade. Independentemente, de doação de bons corações ou somente a intensa atração s****l da América no Oriente Médio, a nossa responsabilidade deveria ser cumprida! Naquele dia, o céu estava belo; a pesca foi excelente e tivemos um banquete no almoço. No mar, sempre foi fácil ostentar, apenas para satisfazer o nosso ego, afinal não haviam mulheres para impressionar. Durante a tarde, os cálidos ventos a bombordo deram-nos o necessário conforto para executarmos o nosso trabalho não somente com velocidade, mas também com satisfação. — Chuva ao longe! — anunciou Charles, às quatro da tarde. Movimentamo-nos para observar o quanto afetaria a nossa viagem, parecia branda; logo não seria um problema seguir. Realizamos todos os preparativos possíveis para receber a chuva. Os homens do Exército fizeram o de sempre: sentaram e aguardaram-nos terminar o trabalho. O seu superior, Adam, era um i****a, desnecessariamente arrogante para alguém da sua idade. — Não esperamos nada grave, mas para sua segurança é interessante que se mantenham nas cabines, até que eu os convoque! — Charles instruiu os homens do Exército. — Quem pensa ser para me convocar!? Ministro da defesa? — Adam retrucou, com aquele soberbo ar que odiávamos. — Sou capitão do navio. Reclame e, calmamente, pego a minha tripulação, ponho num bote e deixo você e os seus à deriva! — Sorriu Charles, usando de uma calma digna de palmas. — Ao invés de ficarem parados, olhando, podem ir às cabines, têm revistas adultas e mãos, pode ser que ajude a passar o tempo! — Franklin debochou, seguindo à casa das máquinas. As risadas dos outros foram o suficiente para conduzir Adam e os seus para suas cabines, nos possibilitando espaço para caminhar e trabalhar sem sermos incomodados. — A noite está caindo cedo, Mubarak pode acompanhar-me na navegação, capitão? — Douglas pediu, olhando para mim. — Com a chuva, é bom que o acompanhe. — Charles assentiu. — Irei! — assenti, prestando-lhe continência e seguindo na direção de Franklin. — Oficial! — cumprimentei, ao chegar. — Junte-se, Noah. Precisarei dos seus olhos. É bom que tenho companhia para me manter acordado durante a noite! — Os ventos a bombordo mais cedo indicam uma noite gelada… Os cachorros do Exército acharam o uísque que eu tinha. — É uma desgraça! — Ele esbravejou, tão irascível a ponto de evidenciar o quanto os amaldiçoava em silêncio. — Os únicos capazes de fazer-me ter vontade de levar a embarcação a pique. Gargalhei da forma como o seu semblante deformava quando estava descontente. Assumi o meu lugar para ajudar a observar. O mar estava agitado ao longe, mas nada com o que devêssemos nos preocupar. Uma gelada garoa caiu, derrubando a temperatura rapidamente. Mesmo os meus olhos, treinados na rua, tiveram dificuldades em enxergar além da névoa que cobriu gradualmente o convés. — Mubarak! — Douglas chamou, quando os seus defeituosos olhos não mais puderam enxergar-me. — Estou bem, oficial — respondi. — A névoa está densa, não enxergo muito agora; considerando os bons relatórios anteriores, diria que não deve se preocupar ainda. Interrompi-me ao perceber a dança de uma pequena luz. Olhando na direção, apesar da névoa, com alguns instantes, pude ter certeza de ser uma embarcação. — Minto. Embarcação a estibordo! — Consegue identificá-la? — Ele perguntou, com nítido descontentamento no tom de voz. Observei por alguns instantes. Era difícil distinguir qualquer coisa, senão fragmentos de um casco castigado de uma fragata. — Não. Fragata, clandestina, improváveis pescadores. Se me der um tempo, consigo ângulo claro o suficiente para atirar! — Sorri, sempre disposto a derramar sangue pela América. — Sem sanguinolência, Mubarak. Gargalhei. Enquanto a tripulação movia-se, municiei a arma e voltei a minha atenção à embarcação, tentando observar qualquer mínimo sinal de vida. A maldita névoa não colaborava! O Imediato tentou contato, recebendo uma ameaça — interpretada por Amim — como resposta. Pouco disposto a perder os seus, Charles comunicou Adam da embarcação inimiga. Logo, os infantes mobilizaram-se. Quando passamos pela névoa, conseguimos ver a fragata em péssimas condições, com oito homens no convés. Estavam armados, caracterizados paramilitarmente. A desculpa perfeita! Uma estranha sensação no ar, passando por mim, levou-me a poupar a minha munição. Felizmente, abatemos os homens na embarcação com agilidade e só tivemos dois infantes atingidos. Ao som do necessário escândalo dos alvejados, movimentamo-nos para a manobra de acostagem. Sempre que abatíamos embarcações, antes de levá-la a pique — em alguns casos —, precisávamos saber o que transportavam. Todos éramos instruídos a lidar com os espólios. Assim aprendi o porquê da América ser grande! Com embarcações, lado a lado, Adam, Dener e mais cinco homens desceram à fragata. Ficamos apreensivos na embarcação. Sempre era tenso enviar os nossos — que Adam e os infantes morressem, Dener nos era um irmão fuzileiro bem caro. Um tiro perturbou o silêncio que manuteníamos. Dener retornou ao convés, sinalizando que tudo estava bem. Após vinte longos minutos de espera, Adam retornou com um largo e satisfeito sorriso na sua face. Era óbvio que o maldito espólio agradou aquele ganancioso olhar! — Levarei os meus homens para juntar tudo, vocês voltam ao trabalho! — Adam disse, quando reagrupamos no convés. — A embarcação é nossa e você dá as ordens!? — Charles riu. — Tem uma sugestão melhor? — Adam retrucou, arrogante. — Fiquem à vontade. Não se esqueçam de, além dos itens de valor monetário, pegar documentos e estas coisas muito mais valiosas à América! — Charles instruiu, irônico, sem insistir. — A América precisa de nós! — O comandante do Exército debochou, gesticulando para seus homens o acompanharem. — Podemos explodi-los na embarcação? — Franklin sugeriu, depois que eles saíram, rindo. — Ainda não! Se possível, voltamos com todos. — Charles também riu, com o semblante decepcionado por negar o que todos queríamos. — Daqui, não erro eles… — Ri, voltando ao meu posto. Após algumas gargalhadas, retomamos as nossas posições, aguardando-os retornar à embarcação. Não tardou para começarmos a subir tantos dólares como nunca presenciei até aquele momento — e a vida na rua fez-me ver muito! O estranho vento soprou mais intensamente, mostrando-se mais nitidamente como instinto de sobrevivência, soprando um gélido vento na minha espinha. Engoli seco, olhando para o dinheiro. Precavido, não toquei em nada daquilo! Poucas coisas ainda eram capazes de causar-me medo e definitivamente, minha intuição era uma delas. — Capitão, algo está errado! — reportei, aflito. — O que está errado, Mubarak? — Ele perguntou-me. — Não sei, mas algo está errado! — Senti o suor frio passear na minha testa quando terminei de falar. Uma explosão na fragata interrompeu a nossa conversa. Rapidamente nos mobilizamos, sem entrar na embarcação. Três infantes foram carregados ao convés, mortos. A intuição atiçou a ansiedade e o ar começou a faltar. “Maldita!”, foi o que pensei imediatamente. Franklin os chamou de volta ao convés, pelo rádio. Demorou, mas eles retornaram, carregando ainda mais bolsas com muito dinheiro, ouro, em barras e joias. — Zarparemos! — Charles anunciou. — Não podemos zarpar, ainda não pegamos os documentos, julgados por você, muito valiosos! — Adam replicou. — Ainda tem dinheiro, não é!? — Charles riu, debochado. — Muito! Encontramos documentos, mas lidamos com um artefato explosivo, se não formos rápidos, o navio afunda. — Pouco me interessa se afundará. Os seus homens morreram! — Descuidados. Voltar é inevitável, temos que pegar os corpos e é bom ter documentos para justificar as suas mortes… para provar que houve conflito em alto-mar. Charles suspirou, olhou na nossa direção. O cachorro não mentiu… ter uma desculpa pronta era bom! As coisas em terra estavam agitadas, algumas forças estavam implodindo, não precisávamos de problemas, afinal, estávamos fugindo dos que já ocorriam em terra. — Tem vinte minutos. Leve alguns dos meus. Se um morrer, você morre! — Charles disse, volvendo e indo em direção a sua cabine; provavelmente almejando o uísque que ainda tinha. Alguns da tripulação acompanharam os soldados de volta à fragata; ajudamos a subir os corpos e levamos a cabine médica. — Ao primeiro sinal de morte de um dos nossos, tem permissão para atirar. — Franklin disse para mim. Sorri, orando para qualquer um deles morrer. “Deveriam abandonar a embarcação e deixar quem conhece do assunto cuidar!”, ouvi uma voz feminina dentro da minha cabeça. Olhei ao redor e não vi ninguém, senão a tripulação, com a cara tão pálida quanto a minha provavelmente estava! Obviamente, não tive coragem de perguntar. Em prontidão, com o coração tão acelerado quanto um caça, voltei a guarnecer os rapazes que estavam na embarcação. “Vocês têm pouco tempo… ou matarei todos!”, ameaçou a voz. — Por favor… eu não sou o único ouvindo vozes… — falei, orando para receber qualquer resposta que reiterasse a minha sanidade. — Todo esse tempo e a maldita febre chegou agora!? Os rapazes entreolharam-se, aumentando a minha aflição. — Também ouvi… falta de mulheres! — Franklin concluiu. Os outros assentiram com a cabeça, com olhar assustado, pareciam não ter coragem para admitir que também ouviram. Disparei na casa do leme e um dos homens subiu ao convés. Enviamos o mais esguio entre nós para comunicar estarmos zarpando. “Se não voltarem à embarcação, zarparemos sem vocês!”, ele foi astuto! Em pouco tempo, todos voltaram e não tardamos para partir. Enquanto seguíamos ainda nos foi possível observar à popa, sombras tomando a envelhecida, maltratada, fragata que deixamos para trás. Assim, o momento ápice da minha vida… junto a uma maldita maré de azar… teve início! Sugando cada gota da vontade humana na minha alma.

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