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624 Words

Os corredores estavam escuros. Jace me carregava com os braços firmes, mas eu sentia cada oscilação do corpo dele. O sangue escorria pela lateral da camisa. Ele mancava levemente. Mas não parava. Não hesitava. — Tem uma saída pelos fundos. — o amigo dele disse, com a respiração pesada ao nosso lado. — Um portão velho. A gente desativou a cerca de movimento, mas não sabemos por quanto tempo. — Dá tempo. — Jace respondeu, a voz seca, os olhos atentos. — Tem que dar. ⸻ O prédio era maior do que parecia quando se está dentro de uma cela. Túneis. Salas abandonadas. Cômodos que cheiravam a mofo, metal e história podre. Em alguns pontos, havia sangue. No chão. Nas paredes. Eu não perguntei de quem era. Jace também não explicou. Meus braços envolviam o pescoço dele com força. Não por

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