Bárbara narrando - continuação Jorgão levantou, puto, o rosto vermelho, o suor escorrendo pelas têmporas. Veio pra cima de novo, me acertou um cruzado na costela que tirou meu ar, senti o gosto metálico subir na garganta. Ele me segurou pela nuca, tentou cravar o joelho na minha barriga, mas eu me esquivei no último segundo, girei por trás dele e bati com toda força um chute lateral na parte de trás do joelho dele. O som foi horrível, quase seco, e ele caiu de joelho no chão, soltando um grunhido de dor. Eu não esperei. Avancei, bati um cruzado no queixo, outro na têmpora. O juiz quase quis se meter, mas o Jorgão ainda reagiu, agarrando minha cintura e tentando me derrubar. A gente se embolou feio, rodou pelo ringue, caindo num canto, os dois ofegantes, a respiração dele quente no meu p

