Melhores Amigos Apaixonados

Com o meu cabelo amarado em um coque para o alto, usando um pijama velho branco, sentada no chão da sala de estar, com meu notebook na minha frente, e rodeada de livros, escuto a porta do banheiro ser aberta, e o cheiro maravilho de perfume amadeirado masculino, tomar conta de todo o apartamento. - Sinto cheiro de perfume novo. - Falo alto para, Mateo, meu melhor amigo, e colega de apartamento, possa me ouvir. - Parece que alguém tem um encontro essa noite. - Não posso ficar cheiroso, para você? - Ele me pergunta, do seu quarto, e tentando parecer uma pessoa inocente. - Claro que pode, mais sabemos muito bem, que não é para mim. - Tiro meu óculos do rosto, e os deixo em cima do teclado do notebook. - E se fosse para mim, você não estaria de perfume novo, e com toda certeza, estaria usando um moletom velho, e estaria sentado aqui no sofá, reclamando que eu estudo de mais, e não te dou atenção. - Me machuca saber que você pensa isso de mim. - Ele se fingiu de ofendido, a sua voz, foi se aproximando de mim, até o seus passos parar, e eu levantei minha cabeça, para olhá-lo. - Nem sempre eu fico no sofá reclamando, e na maioria das vezes, eu fico na cozinha fazendo sua comida. - Com toda a certeza, essa produção toda, não é para mim. - Falei ao o avaliar melhor. Mateo parasse que fez uma ótima escolha para essa noite, ele está vestido uma calça jeans preta, bota masculina também da cor preta, uma camisa branca, e por cima, a jaqueta de couro preta. Preto de mais para uma só pessoa, mais o que posso dizer, preto combina com os seus olhos azuis, com o seu sedoso cabelo castanho escuro, que se encontra penteado para trás, e jogado um pouco para o lado, e o seu segundo charme depois dos olhos, sua mandíbula marcada. - Está gostando, do que está vendo? - Ele nunca perde uma oportunidade, para me provoca. - Claro que não. - Fiz careta para ele. - Como diz Camila Cabello " ...Um pouco mais velho, uma jaqueta de couro preta, uma má reputação, e hábitos insaciáveis...", será que algumas das suas ex's, escreveu essa musica? Ela se encaixa perfeitamente com você. Isso que da sermos amigos de longa data, sempre que dá, provocamos um ao outro. - Você não cansa de me machucar. - Ele se senta na única poltrona da sala, e leva a sua mão ao coração. - Com quem você ira sair hoje? - Me inclinei na sua direção, como se fosse falar um segredo. - Felicity, ou a Juliana? - Vou sair com a Felicity, ela descobriu que essa noite é a minha folga, e quer sair comigo. - Ele suspira. - Não sei o que você viu nela, sou mais a Juliana. - Dei de ombro. - Felicity tem, o que a Juliana não tem, e a Juliana tem, o que a Felicity não tem. - Ele explica, como se fosse a coisa mais obvia do mundo. - Com toda certeza, a Juliana tem toda a bondade que a Felicity não tem, e a Felicity, tem todo o veneno, que a Juliana não tem. - Não suporto essa namoradinha do Mateo. - Você tem ciúmes, de me ver com ela. - Ele me provoca novamente. - Seria ciúmes, se eu não quisesse ver você com ninguém, mais neste caso, eu não quero te ver somente com a Felicity. - Dei de ombro. - Mais adoro quando você traz a Juliana aqui para casa, ela é uma boa mulher, ela me deixa inspirada, para continuar estudando, ela é tão nova, e já tem a sua própria clinica veterinária. Mais falando nisso, quando você vai parar de ficar um dia com um, e no outro dia com o outro? Está esperando elas saberem da existência do outro? - Não sei, mais elas nunca vai saber da existência um do outro. - Ele suspira, e se levanta. - Estou indo para o meu encontro. - Você pode mostra o quanto me ama, e passar no Mcdonalds, na hora que estiver voltando, e trazer um lanche para mim, né? - Pedi passando a mão na barriga, para ele saber que estou com fome. - Posso passar lá, mais você sabe que vou demorar. - Ele se abaixou, e beijo a minha testa. - Tudo bem, em quanto você não chega, eu como salgadinho, para enganar minha fome. - Mandei um beijo para ele. - Ok, se divirta...estudando. - Brinca ele. - Tchau. - Tchau. Assim que ele saiu pela porta, coloquei o meu óculos de volta, e voltei para os meus estudos. Meu nome é Chanel Brook, tenho 21 anos, e estou no meu terceiro ano na faculdade, onde curso Literatura Inglesa, essa não era a minha primeira opção de curso, mais depois que assisti 50 tons de cinza, e me identifiquei com o trabalho da Ana, posso dizer que naquele momento, eu encontrei o meu caminho. Tenho 1,65 cm, meus olhos são da cor avelã, e os meus cabelos, são longos e ondulado. Quando decidi entrar para a faculdade, sai de casa, junto com o meu melhor amigo da nossa cidade natal, e viemos para um lugar novo, Seattle. Não foi fácil meu pai me deixar vir para um lugar desconhecido, mais a minha mãe, soube o convencer, Agora moro aqui a dois anos, quase três, e divido um apartamento com Mateo Groham, meu amigo desde que me entendo por gente, pois as nossas famílias, são amigos de longa data, e quando eu vi, Mateo se tornou o meu melhor amigo. Mateo é aquele tipo de homem que o seu primeiro pensamento é, "nossa que lindo" mais logo você pensa "problema". Com os seus 24 anos, a sua altura de 1,83, seu sedoso cabelo castanho escuro, o seus belos olhos azuis, seu corpo de dar inveja, e o toque final de todo o seu charme, sua linda mandíbula marcada. Todo que nós conhece, diz que Mateo sempre vai ter alguma garota correndo atrás dele, mais nem uma vai superar a primeira,...eu. As nossas mães, costuma sempre conta a mesma historia, de que por causa da nossa pequena diferença de idade, Mateo não queria ser meu amigo, e que ele queria brinca com crianças da sua idade, mais como eu sou uma pessoa persistente, corri atrás dele, até ele aceita ser meu amigo. Meu lema é: Se eu não lembro, não aconteceu. O que deu iniciativa para Mateo sair de casa, foi que durante uma conversa com os seus pais, ele disse que iria tenta carreira na gastronomia, e não iria seguir para a medicina, como o seu pai. Mateo e seus pais tinha feito um acordo sobre ele fazer um curso que goste, até saber que caminho seguir na medicina, já que ser medico, é uma coisa de família, mais quando Mateo quebrou esse acordo, ele teve que conviver com o seu pai jogando na sua cara, que era ele que pagava o curso, que era ele que colocava comida dentro de casa , que a casa era dele, e tudo se seguiu assim por pelo menos a metade do seu curso. Com o seu curso de gastronomia chegando ao final, Mateo começou a mandar seu currículo para vários lugares, fora da nossa cidade natal, até que apareceu essa oportunidade, em um restaurante em Seattle, e como uma das faculdades que fui aceita fica em Seattle, não pensei duas vezes, e me mudei com ele. Agora Mateo tem seu trabalho, uma apartamento, que só entra quem ele quiser, e ninguém mais pode joga na sua cara, quem é que sustenta ele, pois ele ganha um bom salario, que o permitiu comparar um caro, e dividir o aluguel do apartamento comigo. Ele não é um chefe de cozinha, mais o restaurante vê o qual bom ele é, no que faz. Mesmo Mateo ser um galinha, que está se envolvendo com duas mulheres, ele é uma ótima pessoa, e um maravilhoso amigo. Meu telefone toca, ao lado do notebook, me fazendo perder toda a minha concentração no trabalho, e na tele do celular, está escrito "Príncipe". - O que, já está com saudades. - Falei, ao atender o celular, e o deixar no viva voz. - Também. - Sua voz rouca, vem do outro lado da linha. - Mais eu vim trazer o seu lanche. Vem aqui em baixo, estou na portaria. - Já estou indo. - Desliguei a ligação, e corri até o armário de casacos, atrás de um casaco comprido dele. Até porque, eu não vou tirar o pijama, para depois ter que vesti-lo de novo. Peguei um casaco longo preto dele, e passei na sala para pegar o celular, coloquei no bolsa do casaco, calcei os meus chinelos de pelinho, andei até a porta, a destranquei e sai para fora do apartamentinho, e tranco a porta logo em seguida. Andei até a porta do elevador, e apertei o botão, para ele vir até o meu andar, e assim que ele chegou, apertei o botão, para chegar ao hall do prédio. E assim que ele chegou ao meu destino, saio do elevador e empurro a porta de vidro, ando pelo caminho de concreto, entre o jardim, até chegar na portaria. - Boa noite, senhor José. - Cumprimento o porteiro, que se encontra na sua salinha, que fica ao lado do portão de entrada de pedestre, e perto do portão da entrada dos carros. - Boa noite, menina Chanel. - Ele me cumprimenta de volta, e aperta um botão lá dentro, que abre o portão para mim. Sai para rua, e vejo a BMW preto, do Mateo, do outro lado da rua. Olhei para os dois lados da rua, e atravessei, e quando cheguei perto do carro, a janela do motorista abaixou, e eu parei de frente do mesmo, que sorriu para mim. - Não consegui sair, sabendo que você está com fome, e comendo salgadinho, até eu chegar. - Ele pisca para mim, e pega do colo da Felicity, saco do Mc, e um caixinha porta copos, com dois copos dentro, e me entrega. - Boa noite, Felicity. - Posso não gosta dela, mais graças a Deus, minha mãe me deu educação. - Boa noite, Chanel. - Ela forçou um sorriso, na minha direção. - Eu não vou demorar para volta. - Mateo me avisa. - Tá bom, se divirta. - Me inclinei para dentro do carro, e beijei sua bochecha. - Obrigada pelo lanche, e o Milk Shake. - De nada. - Ele fala, e aponta para a entrada do prédio. - Entra, vou fica te olhando. - Ok. - Virei de costas para ele, e corri de volta para o portão, e assim que eu já estou dentro, ele buzina para mim, e sai com o carro. Assim que cheguei no apartamento, coloquei as coisas que ele comprou em cima do sofá, deixei o meu celular no chão, perto do notebook, levei o milk shake, para a geladeira, tirei o casaco, e o coloquei de volta no lugar. E assim se seguiu o resto da minha noite de sábado, comendo e estudando. [°°°] Rolando de um lado para o outro na cama em quanto dormia, sinto o calor que está fazendo hoje, e mesmo usando somente uma calcinha, e uma camisa, está impossível dormir direito. Comecei a passar a mão na cama, até encontra a chuchinha, que insiste sair do meu cabelo. Meio sonolenta, me sento na cama, prendo meu cabelo em um r**o de cavalo anto, e contra gosto saiu da cama. Com os pés descalços, abro a porta do meu quarto, passo pelo corredor que me leva para a sala, e de lá, passo direto para a cozinha, que fica junto com a sala, mais só tem a bancada, dividindo os dois cômodos. Peguei a garrafa de água na geladeira, e um copo no armário, e o enchi de água. - Que delicia. - Gemi, quando o gelado, desceu pela minha garganta. - Chanel? - Ouvi a voz do Mateo, me chamando. - Mateo! - Falei surpresa, ao ver ele sentado no sofá, ao lado da Felicity, que se encontra com o cabelo um pouco bagunçado. - Eu não sabia que você, já tinha chegado. - Na verdade, eu acabei de voltar. - Ele explica. - Você sempre anda assim, no apartamento que você divide com um homem? - Felicity aponta para mim. Ao olhar para baixo, me toco que ainda estou de calcinha, e camisa. - Não, mais já estou voltando para o meu quarto. - Coloquei o copo em cima da pia. - E se eu fosse vocês, também deveria ir, para o quarto. Passei por eles, fazendo o caminho de volta para o meu quarto. - Estou levando a Felicity, para a casa dela. - Mateo me avisa. - Tudo bem. - Concordei, indo direto para a minha cama, e deixando a porta do quarto aberta. - Por que estou indo para a minha casa? - Escuto ela, pergunta para ele. - Eu nem deveria ter trago você aqui, esse apartamento, não é somente meu. - Em quanto o Mateo fala, escolto o barulho das chaves, e logo a porta do apartamento sendo fechada. Mateo e eu, nunca colocamos regras sobre trazer alguém para casa, mais por causa dos meus estudos, não tive tempo para namorar. Já ele, dificilmente trás alguém aqui, mais quando trás, ele nunca as leva para o seu quarto, e sempre fica na sala, assistindo um filme, ou comendo a comida que ele faz. Mais essa é a primeira vez, que eu o "vejo" se pegando com alguém, na nossa fala. Porém não me importo com isso. Aos suspiros, jogo meu coberto para longe, e tento voltar a dormi.