Acordo com a claridade da porta aberta, batendo no meu rosto, e ao abrir os olhos, vejo que a porta do quarto do Mateo, também se encontra aberta.
Estico a minha mão, e pego o meu celular, que está na mesinha perto da cama, e ao ligar a tela, vejo que ainda é onze horas, muito cedo para um domingo. Suspiro e coloco meu celular, do meu lado no coxão.
Coloco as minhas pernas para fora da cama, e me sento na ponta da cama, para poder criar coragem e me levanta, e em quanto a coragem não vem, eu pego o short do pijama, que está na cabeceira da cama, e me curvo um pouco, para poder passar ele pelos meus pés, e logo em seguida subir pelas minhas pernas.
Sem me importar com os meus chinelos, me levanto da cama, dou a volta na mesma, e abro a janela do quarto, e ao olhar para fora, vejo que está um dia agradável, pois está sol, e o vento não está tão frio.
Ao sair da janela, olho o meu quarta, para ver o qual desarrumado, ele se encontra.
Como moramos de aluguem, não compensa pinta as paredes, eu escolhi manter o tom branco, minha cama tem a cabeceira cinza, e os lençóis que eu uso na mesma, é rosa claro, com alguns detalhes cinza, e ela fica no centro do quarto. Ao lado da porta, tem tem uma penteadeira branca, em uma das gavetas ela tem as minhas maquiagem, e na outra, tem minha chapinha e secador e em cima, tem meus perfumes e alguns acessório de cabelo. E ao lado da mesma, está a minha estante, com todos os meu livros de romance hot, pois essas, são as melhores leitura no momento.
No lado que eu sai da cama, tem a minha pequena mesinha alta, onde está o meu abajur de coração rosa, e o livro "Corte de espinhos e rosas", que estou relendo. Na frente da minha cama, está o meu guarda roupa branco de duas portas de corres espelhado, e no outro lado da minha cama, tem a cadeira fofa da minha penteadeira, e a cômoda branca, em cima dela está cheio de livros, caderno, canetas e o notebook.
Notando que só a minha cama está uma total bagunça, porque eu dormi nela, então eu faço o meu caminho para fora do meu quarto, e fecho a porta atrás de mim. Hoje é domingo, quem quer saber de arrumar alguma coisa.
Dou uma passada no banheiro que fica do lado do meu quarto, e de frente para o quarto do Mateo, escovo os dentes, e passo a água fria no meu rosto, para poder desperta mais um pouco.
Ao sair do banheiro, arrasto os meus pés, até o quarto do Mateo, e o encontro ainda dormindo na sua cama de casal, o seu quarto é igual ao meu, com um pequeno guarda roupa, uma cômoda, e uma escrivaninha. Quando nos mudamos para cá, eu pedi para ele deixar com o quarto maior, e aleguei, que sou menina, e preciso de mais espaços para as minhas coisa, mais os quartos, não tem diferença de tamanho, pois é um quarto de apartamento.
Mateo se encontra deitado no meio da cama, sem camisa, e usando somente a bermuda preta, o seu rosto está no travesseiro em quanto os seus braços está apertando o mesmo, para mantê-lo no lugar.
Usando o pequeno espaço que ele deixou na cama, do lado que fica de frente para a porta, eu me deitei do seu lado, e começo a passar a mão no seu cabelo.
- Me acordando com carinho. - Ele abre um dos seus olhos azuis, e olha para mim. - O que você quer?
- Não posso ser carinhosa com você? - Pergunta, tentando parecer ofendida, com a sua acusação.
- Claro que pode. - Ele tira um dos seu braços de baixo do travesseiro, e o passa ao redor da minha cintura. - Mais eu e conheço, e sei que você quer alguma coisa. Então me diga, o que você quer?
- Vamos no mercado, comprar alguma coisa para o nosso café da manhã, e para fazermos no nosso almoço. - Pedi, fazendo biquinho.
- Você quer dizer, para mim fazer no nosso almoço. - Ele fecha o olho, e vida a cabeça para outra direção, e assim eu não consigo ver o seu rosto.
- Eu prometo de ajudar desta vez. - Prometo, e subo nas suas costas, deixando as minhas pernas de cada lado do seu corpo, e deito minha cabeça, na direção do seu rosto. - Vamos Mateo, por favor.
- O que eu ganho com isso? - Ele abre os olhos, e olha para mim.
- Comida, obvio. - Reviro os olhos.
- Não me parece muito juntos. - Ele fecha os olhos, para fingir que iria voltar a dormi, mais eu sei que ele não consegue mais pegar no sono, já que ele converso comigo, e isso é o suficiente para deixar ele despertado.
- Eu deixo você assistir televisão, o dia todo. - Tentei novamente.
Como aqui só tem uma televisão, e ela fica na sala, a gente dividiu o horário de cada um assistir.
- Aceito essa proposta. - Ele sorriu. - Agora levanta das minhas costas, para que eu posso me levantar.
- Tudo bem. - Me levantei. - Estou indo tomar banho.
- Então vai logo. - Ele se senta na cama. - Em quanto você toma banho, irei vez o que tem no armário da cozinha.
- Tá bom, vai ser um banho repito.
Entro no meu quarto rapidamente, para poder pega a toalha, e vou até o banheiro, onde tiro o meu pijama e o coloco no cesto de roupas sujas, e entro no box, e ligo o chuveiro.
Como prometi, foi uma banho rápido, onde usei o sabote, e lavei o meu cabelo, me enrolei na toalha, e sai para fora do banheiro.
- Pode ir tomar o seu banho. - Grito, para o Mateo, que está na cozinha.
- Já vou. - Ele grita de volta.
Entro no meu quarto, fecho a porta atrás de mim, e vou atrás de uma roupa no meu guarda roupa, e depois de pensar muito no que vesti, acabei pegando um vestido curto, e uma calcinha, já que o vestido é de alcinha, ele tem bojo junto, então o uso do sutiã, não é necessário.
Após ter vestido as minhas roupas, peguei em baixo da cama a minha rasteirinha slide de pelinhos branco, mais antes de as colocar nos meus pés, passei creme nos meus braços, pernas, é pés, e ai sim calcei as minhas rasteirinhas.
Como vou sair de casa, e está calor, somente passei o pente no meu cabelo para tirar qualquer nó, que ali esteja. E como só iremos ao mercado, não passei nem uma maquiagem.
Já estando pronta, e com o celular na mão, onde dentro da capinha do stitch, tendo o meu cartão, sai do meu quarto, e vi que a porta do banheiro está aberta, e a do quarto do Mateo, se encontra fechada, então em quanto o espero se arrumar, abro a porta de vidro da sala, para que possa arejar, e arrumo algumas almofadas do sofá retrátil.
Neste apartamento, só mora nós dois, porém é tudo muito bem arrumado.
Assim como os quartos, as paredes aqui também são brancas, porém em algumas delas , tem leves desenhos de ondas, ao lado da bancada que divide a cozinha e a sala, tem uma pequena parede, onde se encontra a única televisão da casa, presa a um mural, em baixo dela, tem um pequeno rack cinza, com duas portas de correr, e em cima dele, está o controle da televisão, o vídeo game do Mateo, e alguns porta retratos, com fotos nossas com amigos, família, e nós dois juntos, e dentro dele, tem a bagunça que nunca será tocada sem necessidade.
Ao lado do rack, está a porta que nós leva para uma pequena varanda, e consequentemente, o sofá se encontra de frente para a televisão, e ao seu lado, tem duas mesinhas pequenas redondas, sendo uma maior que a outra, onde tem alguns enfeites.
E um pouco mais distante, perto do corredor dos quartos, de um lado tem uma mesa de vidro, com quatro cadeiras, e o outro, tem um pequeno espaço, onde deixamos os casacos.
Na nossa cozinha, tem uma geladeira cinza, a pia de mármore, o fogão de vidro, e nas paredes está o armário branco, e tem o micro-ondas, também preso com o suporte na parede.
Tirando o meu quarto, todo o apartamento é em cores, preto, branco e cinza.
- Vamos? - Mateo me pergunta, ao entrar na sala, usando uma bermuda cinza, camisa branca, tênis branco, e com o seu celular, e chave do carro na mão.
- Vamos, mais você pode fechar a parte de trás, do meu vestido. - Pergunto para ele, em quanto me aproximo do mesmo, e viro de costas para ele, e jogo o meu cabelo úmido, para frente. - E só fazer um laço.
- Segura para mim. - Ele me entrega a chave do carro, e o seu celular, e logo sinto os seus dedos, pegando as fitinhas, para poder amarrar. - Ponto.
O meu vestido vai até o meio da coxa, e ele é soltinho, ele é da cor azul escuro, e tem bolinhas pequenas da cor branca, e o seu decote e em "V", nas costas ele é aperto, e na onde fica as alças fina, tem duas fitinhas da mesma cor que o vestido, para ser amarado, e ele não ficar caindo.
- Agora, vamos. - Concordei, e entreguei a chave e o seu celular. Ele abriu a porta, para que eu possa sair primeiro, e ele saio logo atrás trancando a porta, em quanto eu chamo o elevador. - Já que você olhou o armário, o que vamos comer hoje?
- Podemos fazer costela no forno, com molho barbecue, e algumas batatas. - Ele sugere, e entramos no elevador, assim que as portas se abre.
- E de sobremesa? - Pergunto, também entrando na caixa de aço. - Um doce, não pode faltar no almoço de domingo.
- Vamos comprar um pode de sorvete. - Ele sugere.
- Não, nada de sorvete. - Corri atrás dele, quando ele saiu do elevador, assim posso o acompanhar melhor, já que ele tem pernas enormes. - É domingo, hoje é o dia da preguiça, e de comer bem.
- Hoje eu não trabalho, e você ainda quer se aproveitar de mim. - Ele destrava as portas do seu carro, assim que chegamos no estacionamento, que fica atrás dos prédios.
- Eu já disse, eu irei te ajudar na cozinha. - Falei ao entrar no carro, e assim que ele também entrou, eu bati os meus cílios, numa forma inocente. - Por favor.
- Podemos fazer cheesecake. - Ele suspirou, colocou o celular no suporte, e começou a colocar o seu cinto. - Coloque o cinto.
- Pode deixar. - Rapidamente, eu coloquei o cinto. - Você sabe que eu te amo, né?
- Ei também te amo. - Ele passou a mão no meu cabelo, e logo em seguida, ligou o carro, e abaixou as janelas, e deu partida.
Em quanto a gente passa pelo portão da garagem, eu mando um tchau, para o Antônio, o porteiro que fica aqui no período da manha, e da tarde.
Me inclinei um pouco para frente, e liguei o som do carro, e já começou a tocar Middle of the night, sendo a musica que está passando na radio.
- Sobre ontem...- Mateo começou a falar, mais ele ficou quieto.
- O que tem ontem? - Pergunto, em quanto balanço o meu corpo, no ritmo da musica.
- Quando você viu a Felicity, lá em casa. - Ele suspira, e para o carro no farol, e se vira para mim. - Eu não devia ter levado ela, lá em casa.
- Mateo, para vai. - Empurrei o seu braço de leve, e sorri na sua direção. - Ela é a sua namorada, é normal querer levar ela para a sua casa.
- Nossa casa. - Ele me corrigiu, e fez careta. - E ela não é a minha namorada.
- Tudo bem. - Apontei para o farol, que ficou verde. - Mais eu não vejo problema, de você querer levar alguém que você goste, lá para casa.
- Mais eu não quero, levar nem uma mulher lá para casa, durante a noite. - Ele me explica em quanto começa a dirigir, pelas ruas de Seattle, novamente. - Eu não quero nem uma mulher, que não seja realmente a minha namorada, na minha cama.
- Te entendo. - Concordo com a cabeça, e fiquei curiosa com uma coisa. - Se você não quer levar nem uma mulher lá em casa durante a noite, então por que você a levou?
- Porque eu queria conversar com ela, mais ela não queria fazer isso no restaurante, pois disse que queria aproveitar a nossa noite, não quis fazer isso no carro, pois estava calor de mais para isso, e quando sugeri a sua casa, ela disse sua colega de quarto, estava recebendo visita, então não teríamos privacidade o suficiente. - Ele entra no estacionamento do mercado, e começa a procurar uma vaga.
- Você ia terminar com ela? - Eu o pergunto, me sentando de lado no banco, mesmo estando de cinto, pois assim posso ver o seu rosto melhor.
- Ia, mais não estava dando muito certo. - Ele encontra a vaga, e manobra o carro, para poder entrar de ré. - Quando eu tentei falar em casa, ela me beijou.
- Ela sabe que você quer terminar com ela. - O avisei. - Nós mulheres, sabemos quando coisas assim, está prestes a acontecer, então ela tentou evitar o assunto, até onde pode.
- Eu não consegui terminar com ela. - Ele suspira, e desliga o carro. - Mais da próxima vez que eu me encontrar com ela, irei terminar.
- E vai ficar somente com a Juliana? - Eu o pergunto, em quanto tiro o meu cinto.
- Não, eu já terminei com ela. - Ele tira o cinto, e sai do carro, me deixando chocada, lá dentro.
- Como assim, já terminou com ela? - Pergunto assim que pulei para fora do carro. - Então você está, procurando nossas pessoas?
- Não estou procurando ninguém. - Ele aperta o botão do alarme do carro, e começou a andar em direção aos carrinhos. - Eu só quero ficar sozinho, por um tempo.
-E você consegue? - Eu não consigo evitar de pergunta.
- Claro que consigo. - Ele pega o carrinho, e começa o levar para dentro do mercado. - Bom, em casa temos tudo de alimentos importantes, só não tem as suas besteiras, então vamos comparar hoje.
Parece que ele não quer me falar o que está acontecendo, e como uma boa amiga, irei respeitar a sua decisão, e deixarei que ele me conte na hora certa.
- Como assim as minhas besteiras? - Reclamo do seu lado. - Quem escuta você falando assim, vai pensar que eu sou criança.
- Gatinha, se eu não te conhecesse, diria que você é uma criança. - Lá vem ele, me provocar novamente. - Olha o seu tamanho.
- i****a. - Usando o meu quadril, eu o empurrei de lado.
- Aqui. - Ele me entregou o carrinho, quando chegamos na parte das bolachas. - Você pega o que quer, e eu vou lá pega as coisas da costela.
- Sim senhor. - Concordo com ele.
E em quanto ele vai na sua busca, eu vou na minha.
Mesmo ele falando que é as minhas besteiras, ele também quer, então tudo que eu pego, tem que ser uma para mim, e uma para ele.
Peguei bolacha, salgadinhos, torradas, e chocolates.
E quando cheguei na parte que eu mais gosto do mercado, posso dizer que os meu olhos estão brilhando. A melhor parte para mim, é as dos congelados.
Mateo poder ser maravilhoso na cozinha, mais quando ele chega do trabalho, e eu da faculdade, são os congelados que nós salva, então comecei a pegar pizza, macarrão, lasanha, e dai vai.