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Vivendo o Improvável

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Blurb

Viviene leva um vida inconsequente, esbanjando o dinheiro da família, que é bastante abastada. Frequenta contra a v*****e a faculdade de medicina, a qual boicota frequentemente. Tem uma r*****o conturbada com o pai.

Miguel leva uma vida regrada, trabalhando de dia e estudando à noite; seu sonho é cursar medicina. Manda dinheiro todo mês para a mãe e as irmãs, que moram no interior.

Viviene acaba sendo expulsa de casa e perde todas as regalias, e por uma coincidência do destino, acaba pedindo ajuda a Miguel. Ele então a ensina como sobreviver como uma cidadã-comum e os dois inesperadamente vivem o que para ambos era improvável: o amor.

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ELE & ELA - O Princípio
ELA Eu odeio regras. Odeio limites. Acredito que se fosse parte de nossa natureza  sermos obedientes, não teríamos pernas para correr, para explorar. Enfim, assim como meu corpo, meu pensamento é inquieto – como você pode notar. Meu nome é Viviene – com E mesmo, não Viviane – e tenho 23 anos. Curso medicina em uma das universidades federais mais renomadas do país. Não trabalho, pois tenho aula praticamente o dia todo (e também porque não preciso).  Se me considero privilegiada? Não sei se essa seria a palavra. Realmente é um privilégio estudar de graça, mas dinheiro para mim nunca foi um problema. Meu pai é CEO de uma das maiores multinacionais americanas na área de cosméticos e minha mãe é a única herdeira de um império construído pelo meu avô, um grande investidor na área de extração de petróleo.  Meu celular desperta todos os dias às 07 horas; minhas aulas começam às 08:30h, então uma hora e meia seriam suficientes para tomar um bom café, me arrumar e chegar na universidade, que fica a 5km da minha casa. Entretanto, levantar para mim é um sacrifício. Ah! Como odeio levantar para fazer algo tão chato. Acabo me  enrolando, e saio de casa sempre atrasada. Nem mesmo meu Mustang vermelho-sangue consegue compensar o atraso, e perco todos os dias o começo da aula. Os professores já desistiram de reclamar - não que sintam minha falta, mas quando eu chego quebro a concentração de todos. Aquela quinta-feira não estava sendo diferente. Atrasada, eu fazia meu zigue-zague no trânsito tentando ganhar uns minutinhos. Estava chovendo, uma chuva fininha que só servia para deixar os motoristas lerdos ainda mais lerdos. Faltando quatro quadras para o estacionamento da universidade, a chuva engrossou; o limpador do pára-brisa sofria com a água, e eu sofria com o trânsito.  Para meu desespero, a fila de carros parou. Na minha frente, um caminhão caçamba com a frase “TÁ COM PRESSA PASSA POR CIMA”  pintada no pára-choque, parecia me desafiar. Olhei no celular: 08:30. “d***a”, falei alto.  - Anda, bando de idiotas!!! É só chuva, não é meteoro não!!! - gritei pela janela, mas ninguém pareceu me ouvir. Desviei então pelo acostamento, e m*l desviei do caminhão percebi que na lateral havia um ponto de ônibus, e no ponto de ônibus, um rapaz. Tentei frear, mas já era tarde: dei um banho de água suja nele. Vi que ele ainda tentou dar um passo para trás, mas foi inútil.  A camisa social branca ficou imunda, a calça encharcada e os óculos cobertos daquela água amarronzada. Olhei rapidamente pelo espelho retrovisor e o vi com a cabeçada abaixada, olhando para o próprio corpo, com certeza sem acreditar no estrago que eu tinha feito. Pensei em voltar e pedir desculpa, oferecer uma carona, sei lá. Mas meu celular tocou; era uma mensagem no g***o de w******p da classe de medicina> “O professor teve um acidente leve de carro, a primeira aula está cancelada. Próxima aula às 10:40hr na sala 41” - dizia a mensagem. “Uhuuuu”, gritei. Tudo o que eu precisava era de um tempo extra. Fiz o retorno na primeira esquina, e parei em frente a uma panificadora. A única coisa que passava na minha cabeça é que eu queria muito tomar um cappuccino. E o resto do mundo podia esperar.   ELE Quando meu celular despertou às 06:oo hr eu já estava em pé. Mesmo tendo ido dormir às 04 horas da madrugada, o senso de responsabilidade não me deixou ficar mais na cama. A sra. Donhenberg foi bem específica quando disse que seus cachorros – um  lhasa-apso chamado “Wink” e um golden-retrivier chamado ironicamente “Golden” - esperariam às 06:30 para caminhar. Acordar cedo após uma noite puxada de estudos era difícil, mas o dinheiro que a sra. Donhenberg pagava pelo serviço dava uma boa aliviada no orçamento. E se no fim do ano eu conseguisse finalmente passar no vestibular de medicina, todo esforço teria valido a pena. E pontualmente às 06:30h encontrei a velhinha alemã na porta da casa dela, já com os bichos na coleira, doidinhos para correr. - Bom Dia sra. Donhenberg. - Bom Dia Miguel. Meus dois garotos estão agitados hoje. Ontem recebi a visita dos meus netos, e aquelas crianças são simplesmente terroristas. Acho que Wink e Golden estão com stress acumulado, tadinhos. Vou cuidar para que aquelas pestes não voltem aqui tão cedo. - Fique tranquila, vou colocá-los para correr hoje. Vão voltar bem calminhos. - Acho ótimo, porque preciso de meus companheiros calmos para assistirmos juntos a minha novela da tarde. Concordei balançando a cabeça e acenei me despedindo dela, enquanto segurava as coleiras dos bichinhos. Corremos na praça e exatamente às 07:30 devolvi-os para a dona. Voltei para casa tomar um banho, arrumar e caminhar 10 quadras até o ponto de ônibus; precisava estar no ponto no máximo até  as 08:30hrs, para dar tempo de iniciar no trabalho às 09hrs. Eu trabalhava como assistente de contabilidade em um escritório, então precisava ir vestido adequadamente e chegar o menos possível amassado, o que era difícil quando se encara um ônibus lotado. Mas eu era organizado e cuidadoso, então normalmente isso não era um problema para mim. Naquela quinta-feira, enquanto eu caminhava em direção ao ponto, começou a chover. Mesmo a chuva sendo fininha, abri meu guarda-chuva. Assim que cheguei no ponto, a chuva engrossou. “Estou com sorte”, pensei, “mais um minuto e eu estaria encharcado”. Decidi dar uma olhadinha no celular e, quando eu menos esperava, um carro vermelho, dirigido por uma moça, entrou correndo no acostamento e passou na minha frente, fazendo toda a água enlameada que estava acumulada no meio fio virar uma cachoeira em cima de mim. Acho que na hora eu não consegui pensar nada. Foi um misto de frio – afinal eu fiquei encharcado - e preocupação, que acabei travando. Minha roupa ficou imunda; como eu iria trabalhar daquele jeito? Não tinha como; eu precisava voltar pra casa e trocar de roupa. Ia chegar atrasado e atraso significa desconto no salário. E desconto de salário significa menos dinheiro no fim do mês. d***a, foi como se a motorista daquele carro tivesse  estraçalhado todo o trabalho que tive de manhã com aqueles cachorros; afinal, com o desconto do atraso no escritório, o dinheiro extra que ganhei só me deixaria no zero-a-zero. Enquanto tirava meus óculos para tentar limpá-los de alguma forma, vi o carro desaparecer no trânsito. Só então vi que era um mustang. - Maldita patricinha – sussurrei. - Vocês são todos iguais.    

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