4

1678 Words
Olive Enquanto meus sentimentos travavam uma guerra dentro de mim, me segurei no meu pai e observei Jason entrar na Mercedes preta. A imagem dele se virando para olhar para nós com um sorriso com covinha antes de entrar no carro ficaria marcada na minha mente como uma lembrança triste nos anos seguintes. Então, como qualquer instante fugaz na vida, meu primeiro amor lentamente foi esquecido com o tempo.  Jason Oito anos depois… Empurrando a porta dos fundos da parte privada da boate com o ombro, arrastei a garota risonha para fora comigo. Como estava ocupada me unhando com aqueles dedos que pareciam garras, ela tropeçou nos próprios pés, endireitando-se no último segundo, sua risada ficando mais alta. Segurando sua cintura para me certificar de que ela não caísse de cara com aqueles saltos finos, verifiquei o beco para garantir que estivéssemos sozinhos. Assim que a porta se fechou e a batida pesada da música se transformou em um zumbido, tirei a mão de Jenna do meu p*u e a encostei na parede de concreto, engolindo seu gemido com um beijo faminto. Espere, o nome dela é Gemma? — Me leve para casa, Jason — pediu, suas palavras se arrastando um pouco. Ela não estava bêbada ― se estivesse, eu não estaria fazendo isso com ela ―, mas, por algum motivo, escolheu agir como se estivesse. Eu não me importava com seus jogos. — Me leve para casa e vou te mostrar alguns truques novos. — Mais risadinhas. Jamie, talvez? Porra! — Aqui é melhor, baby. Não sente a adrenalina? — perguntei com a voz baixa conforme meus lábios pairavam sobre a pele da sua garganta. — Qualquer um pode sair e nos ver. Isso não te excita? Qual é a porra do nome dela mesmo? Ela não tivera um grande papel no filme, mas compartilhamos o mesmo estúdio por cerca de um mês. Ela girava e pulava em volta de mim quando me via sozinho em um canto, observando a equipe trabalhar. Sussurrava coisas bem safadas no meu ouvido ― pelo menos, safadas para uma menina da idade dela ― quando não tinha ninguém por perto. Finalmente, depois que inúmeros “me f**a” foram lançados para mim na festa de encerramento naquela noite, a belezinha morena Jessie (???) estava prestes a ter a f**a da sua vida contra uma parede de concreto no beco do lado de fora de uma boate. Olhando sua pele ruborizada e olhos já entorpecidos, pude ver que ela não estava se incomodando nem um pouco por estar prestes a ser fodida como uma prostituta barata, em público. Era isso que ela seria para mim, e provavelmente para a maioria que viesse depois de mim: produtores, agentes etc. — Aww, você m*l pode esperar para enfiar seu p*u na minha b****a, não é? Eu também. Sabia que você era louco por mim, Jason — ela sussurrou no meu ouvido antes de lambê-lo, tentando matar meu ouvido com os movimentos esfaqueadores de sua língua. Cristo! Empurrei seu rosto. Sua voz aguda zumbia na minha cabeça, me fazendo perceber bastante a quantidade de álcool que eu tinha consumido. Ignorando suas palavras, ergui o vestido prata justo de Jenna até acima do quadril, me certificando de acariciar suas coxas tonificadas conforme ela gemeu no meu pescoço, seu coração acelerando. Ela ficava balbuciando entre beijos desleixados, mas eu a bloqueei e me permiti me perder em seu corpo. Naquele instante, não estava sentindo muita coisa, só um tipo de música house martelando na minha cabeça, dificultando bastante pensar claramente. Meu p*u estava definitivamente sentindo algo conforme endureceu na minha calça, louco para entrar em sua b****a apertada. — Você sabia que seria fodida esta noite, não é… baby? Droga! Ainda não conseguia me lembrar do nome dela. — Sim. Sim. Sabia que você não conseguiria ficar longe — ela arfou quando meus dedos encontraram sua… borboleta? Que p***a era aquela? Normalmente, eu não me importaria, mas, bom, me julgue, eu era um desgraçado curioso. Dei um passo para trás em seus braços de polvo e olhei para baixo, encontrando uma borboleta brilhante segurando duas fitinhas frágeis com as asas. Sua b****a estava aberta para todos verem na calcinha de fácil acesso; se é que poderia chamar aquilo de calcinha. — Huh — murmurei. — Acho que isso facilita bem o meu trabalho. Meu p*u ainda estava ansioso para entrar em ação, então ergui os ombros para tirar suas mãos deles e peguei uma camisinha no bolso de trás, colocando-a bem rapidamente, considerando meu estado alcoolizado. Erguendo sua coxa o mais alto que precisava para envolver minha cintura, entrei nela em uma investida profunda e rápida conforme ela arfou de prazer. — p***a, você me preencheu — ela disse, surpresa. — Gosta disso, baby? É isso que você quer há tanto tempo? Estar preenchida até o talo? Outra investida e seus olhos se fecharam. — É, é melhor do que fiquei sabendo. Sua voz era toda sonhadora, o que me fez hesitar se continuava fodendo-a. Eu não era do estilo sonhador. Uma única f**a rápida que faria nós dois gozarmos era mais meu tipo. Ser sonhador levava a coisas complicadas e, embora eu gostasse de acreditar que, como ator, conseguia vender um bom sonho, ou, inferno, até ser um bom sonho, não era tão i****a a ponto de pensar que encontraria meu final feliz com minha escolha de carreira. Nem todo mundo toleraria o estilo de vida que eu levava. Não me entenda m*l, eu amava meu trabalho. Era a única coisa que meio que fazia sentido na minha vida. No entanto, o resto? O isolamento constante com o qual era obrigado, os paparazzi te cercando, todos dissecando cada passo seu… Depois de um tempo, parecia que havia uma corda em seu pescoço que era apertada por todos em sua vida. É. Era exatamente assim que eu me sentia. Indiferente. Cansado. A única vez que parecia que eu estava respirando de novo era quando estava no estúdio, fingindo ser outra pessoa. De certa forma, minha vida era um filme. — Oh, meu Deus, Jason. Isso. Isso, eu sabia que seria assim com você. — Ela gemeu conforme suas palavras se arrastaram. Acelerei o ritmo. Aquela era a única vez que ela estaria sendo fodida à exaustão por mim; eu deveria estar concentrado nela. — Fique quieta — chiei em seu ouvido quando seus gemidos começaram a ficar mais altos. — Não quer ser pega sendo fodida na rua, quer? — Eu quero. Quero. Sim! Sim! Baixei a cabeça em seu ombro e me apressei para terminar. Quanto mais rápido aquilo acabasse, mais rápido eu poderia voltar para minha casa. Agarrei sua b***a, envolvi suas pernas na minha cintura e continuei estocando nela. Seus gemidos agudos ecoavam no beco escuro, misturando-se com a música que estava passando pelas paredes da boate em que suas costas estavam apoiadas. — Oh, me f**a, Jason — ela gritou no meu ouvido. — É o que estou tentando fazer — eu disse entre dentes cerrados. Com toda a gritaria dela, eu já estava ficando sóbrio. Fechei os olhos e tentei me concentrar na tarefa do momento. Quando ela, de repente, chegou à terra dos sonhos da f**a, xinguei e gozei depois dela enquanto ela continuava a esmagar meu p*u no mesmo ritmo. Jogando a cabeça para trás, senti cada músculo do meu corpo relaxar e a satisfação de que gostava tanto, mesmo que fosse apenas por alguns segundos. Foi exatamente quando ouvi passos correndo atrás de nós. Olhando por cima do ombro, vi o primeiro de muitos flashs que cegavam. — p***a — xinguei, minhas mãos rapidamente me livrando da camisinha antes que eles conseguissem nos alcançar. Jenna caiu para trás na parede e suspirou, e um sorriso ainda mais dopado começou a se formar em seus lábios enquanto ela começava a arrumar o cabelo. Subindo o zíper, puxei seu vestido enquanto ela estava ocupada demais já sorrindo para nossos intrusos por cima do meu ombro. Merda! Eles estavam quase chegando. Felizmente, meu corpo era grande o suficiente para escondê-la das câmeras, então eu duvidava que tivessem tirado alguma foto do que estávamos fazendo segundos antes. No máximo, pensariam que eu a tinha levado para fora para uns amassos rápidos. — Jason! Jason! É um novo relacionamento? — um de bigode gritou. Clique. Clique. Clique. — O amor de vocês começou nas gravações? Os boatos são verdadeiros? — Quando vão a público com isso? Clique. Clique. — Começaram um relacionamento para promover seu novo filme? — Jason! Fale com a gente, cara! O que estavam fazendo aqui? Alguns deles riram baixinho. Clique. Clique. Clique. A não-sei-o-nome jogou os braços em volta do meu pescoço e sorriu para as câmeras. — Como nos encontraram aqui atrás? Isso era para ser secreto. Estávamos sendo espertos. Minha expressão era uma máscara de tranquilidade. Gentilmente, ergui os ombros para tirar os braços dela e abri a porta dos fundos para colocá-la de volta dentro da boate. Seus olhos estavam arregalados e ela não conseguia fazer nada além de olhar boquiaberta para mim enquanto eu fechava a porta na cara dela e me virava para encarar os paparazzi ainda gritando perguntas para mim. Felizmente, eram só sete ou oito. — Jason! Tem um vídeo de você e Zoey em que parece que estão se pegando no seu carro. Agora você está com Jennifer. Algum comentário? Ah! Então esse era o nome dela. — Tenham uma boa noite, pessoal — eu disse em um tom entediado, ignorando as perguntas. Coloquei as mãos nos bolsos, e eles se separaram para eu passar, suas vozes aumentando cada vez mais na minha cabeça. Eu não escutava especificamente o que estavam dizendo, mas sabia que receberia uma ligação na primeira hora da manhã do meu agente, Tom Symond, que tinha virado um bom amigo ao longo dos anos, e, claro, da minha relações públicas, Megan. Alguns minutos mais tarde, eu estava no meu carro correndo de volta para Bel Air, ainda tão irritado e vazio quanto estivera no início da noite.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD