O vínculo de Noiva está completo, Catarina só não sabe disso ainda.

1541 Words
" Tens certeza de que ela é uma bruxa? Parece - me uma vampira faminta " A voz de Gideon é como um puxão, um agito nas águas a qual estou submersa, memórias das palavras proferidas por ele, uma tábua de descontração em um momento que achei que perdera minha vida, é o que me faz despertar. Abro os olhos lentamente, uma luta acirrada com as pestanas pesadas. Outrem tenta me forçar a fechar novamente, ela quer continuar no estado em que estamos, entrando em conflito com a minha vontade. Uma verdadeira luta pela posse do meu corpo acontece em minha mente. As duas, que a cada momento parecem ser uma, Mana e Outrem, se deleitam no sabor do líquido que desce pela minha garganta, não querendo abrir mão disso, entendo as inclinações delas, o líquido vai além de delicioso, é a coisa mais gostosa que já tocou minha língua. Tendo somente isso para me alimentar para o resto da vida me faria feliz. Juntando com a sensação no meu pescoço, de sucção, puxando, forçando meu sangue a sair, me faz revirar os olhos. Sabemos que nossa reserva é limitada, caso ele continue sugando eu morrerei seca. Talvez isso aconteça, Outrem não se importa. Deixe acontecer, é o nosso destino Outrem mantém firme o controle do meu corpo, a lutar contra ela é em vão. A vontade dela se entrelaça à minha. É um sonho paradisíaco entrelaçado com afrodisíacos constantes. Algo que me faz querer estar aqui sem me importar com as consequências. Mas é errado. Penso em um ramo momento de lucidez. Foco nos barulhos grotescos, acordando meus sentidos, tomando-os de outrem e consigo abrir os olhos. Caio em mim tarde demais. Os Lods me encaram atentamente. Elina sorri em reconhecimento ignorando sua refeição" Bem - vinda à realidade, as próximas vezes serão menos…" Faço uma careta esforçando-me para entender o que a diz " intensas " termina entrando em algum estupor que a chama, olhando para a grande mesa, em nada especificamente. Calatiel vai dizer disso, algo frequente?! Gideon levanta as sobrancelhas e esconde a boca com as mãos, contendo um sorriso enquanto entreolha entre mim e Elina. É óbvio que isso é um divertimento sem tamanho para o grande lord vampiro. Tornou-se a passar despercebido sua periculosidade, o humor do homem chega a ser odioso de tão bom. " Menos intensas. Interessante. Não imagino o porque o falcão de Lord Findiga ser interceptado antes mesmo que saísse de Calêndula" O indicar e o polegar de Gideon coçam o queixo. " Calêndula foi dividida " Elina eleva a voz, o grande cara a a ela está montada fulmina Gideon descobrindo as presas ameaçadoramente. Ele passou passou dos limites de alguma forma. Tento lembrar sobre isso, eu sei algo sobre Calêndula, sim, Findiga é o Lord de lá " Tenho todo o direito de reter qualquer coisa que quiser em meu território " Diz bruscamente a lady, ela abra a boca e crava a boca no pescoço de seu sangue, com raiva. Ela geme, não sei se é de dor ou de prazer. pisco algumas vezes tentando ver que tipo de cara ela tá dizendo. Tudo gira ao redor. Lord Gideon dá ombros como quem diz: não está mais aqui quem falou. Evitar olhar para Túlio falha, acontece, meu cérebro não está totalmente acordado para pensar em interações sociais. O Lord ranzinza me dirige sua atenção condescendente. Ver isso, ver uma bruxa se entregando voluntariamente, é o bastante para acalentar o lord que irritei. O sorriso zombeteiro que ele me dá é mais cortante que uma lâmina. Empurro o pulso da minha boca a contra gosto, até durante a conversa dos Lords eu estava bebendo o sangue, gotas carmezins gotejamento do meu queixo no meu vestido. Eu so quero me enrolar em uma bola, aqui mesmo, nesse chão, e dormir, de preferencia, para sempre. O rei retira as presas do meu pescoço e passa língua quente no local, matar o novo brinquedo o faria perder toda a diversão da humilhar constante. Tento sair de d prisão quente e convidativa, é impossível. Ele nao me machuca, mas há força o suficiente para que eu não consiga sair do lugar. " Não se esqueça da sua promessa, pequena bruxa, tu és minha, sangue, corpo e vontade " relembra o rei em.uma voz satisfeita no meu ouvido sensível. " cumpri minha palavra " digo com a voz arrastada " Agora cumpra a sua, Calariel " Olhando além dos lords vejo o que fiz. As expressões nas feições dos vampiros são de espanto, alguns até estão de pé, outros se aproximaram, ficando ao pé da elevação que estamos sentados. " Muito bem, pequena bruxa " valida o rei nos meus ouvidos. Atônita, paro de tentar sair so casulo que a seus braços e corpo e deixo o peso do que fiz me esmagar. O que eu fiz? Ailim! o que eu fiz? grito em meus pensamentos. Fizestes o que deveria. outrem tenta acalentar enviando emoções de paz e sono. Vacilo no colo do rei e ele me pega facilmente, evitando que caísse. Estou um pouco sonolenta. Calariel quase sugou a alma fora de mim. Céus! Chegando nos ouvidos das bruxas que eu, Catarina Isador, herdeira do legado de Safi, me entreguei de boa vontade há um vampiro, elas me baniram, não, me matariam sem remorso. Imagino o olhar de Safi sobre mim, ia além de decepção. " Eu preciso... " Afasto o rei, tentando me colocar de pé, dessa vez seu aperto afrouxa, minha visão turva faz - me ver dois de tudo que existe há minha volta " preciso ir... " " Como é a sensação? não sejas tinido na descrição, perguntei a Findiga, mas ele apenas rosnou e me deu as costas... " Gideon mantém o ar brincalhão, ainda sim o tom sugere que ele realmente quer saber algo de alguém, não consigo ver para quem ele olha. Estou tonta demais. " Muito melhor do que imaginas " responde a voz rouca atrás de mim. Tudo o que quero é sair desse lugar, preciso estar em volta à minha Mana, árvores e mato grande. O sangue de vampiro vai manter meu corpo saudável, meu espírito é outra história. Ele precisa ser abastecido. O veneno do Rei fez algo comigo, sugou Mana de mim, por isso as bruxas condenaram veementemente quem oferecesse sangue a vampiro? Vai muito além do fato de serem nossos inimigos. espalmo as mãos na mesa de madeira para não cair, meus pés parecem pular em nuvens ao em vez de chão sólido. O rei também coloca as mãos lá, ao lado das minhas, não não a que propósito, mas me firmo nelas em um momento de delírio que perco o equilíbrio. " Tomou dela mais do que deveria, bruto " repreende Alina, minha energia está tão esgotada que nem quero saber como Calatiel permite que uma Lady fale assim com ele. " Ele nunca terá o suficiente dela, isso é só o começo, mas tu já sabes Lady Elina " a voz de Túlio vai se afastando cada vez mais, ele está indo embora, esse último comentário não era para Elina, mas sim para mim: O rei irá tomar seu sangue vez após vez, nunca será o suficiente. Esse é o escutado dr barganhar com o d***o. Conversa acaloradas e gritos são ouvidos dentre a multidão que assistiu o teatro humilhante que o rei preparou para mim. Mais do que me matar em público, na maravilhosa praça com aquela guilhotina brilhante, me humilhar era ainda mais punitivo. A conversa de Norva e Dora fazem sentido, eles sabiam! É claro que sabiam, eles ficaram preocupados pela minha reação? Dora eu entendia, mas Norva? Ele se sentia protetor das mulheres ou algo assim? O conselheiro do rei impediu que o carrasco batesse além da conta em Paika e em mim. Eu agradeceria, na próxima vida. Um riso contido, infeliz, sai de meus lábios. Em toda a história das bruxas nunca houve uma que deu seu sangue de boa vontade a qualquer vampiro. Eles, a dupla dinâmica, Dora e Norva, temiam que eu voltasse atrás na minha palavra e tentasse lutar com o rei. Como se eu pudesse usar mana para lutar. Não posso culpá - Los, no fundo, até eu sabia o que iria acontecer aqui. " Deixe-nos passar ou sugarei cada molécula de água do seu corpo " A gritaria que acontecia lá atrás fica cada vez mais próxima e reconheço uma voz: Tânia e seu mau humor constante. logo atrás dela estão as demais, quero me esconder atrás do rei, com vergonha do que fiz. Elas Estavam lá atrás esse tempo todo? vendo as expressões de felicidade que fiz sendo sugada por um vampiro? Todo grande teatro tem que ter um apce, o rei ureia que minha humilhação fosse completa. Seu desejo foi realizado. Uma lágrima impertinente quer cair, mas seguro murmurando meu mantra. Sou Catarina da Casa Isador Sou Catarina da Casa Isador Os vampiros saem do caminho delas, mesmo não podendo usar suas manas por causa do colar inibidor, os demônios sugadores de sangue sentem o poder que elas têm. As mais fortes bruxas de cada casa caminham bravamente ameaçando qualquer um que esteja em seu caminho.
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