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Capo Dei Capi

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intro-logo
Blurb

Agatha Campos, uma mulher brasileira que está tentando sobreviver a bagunça que o mundo se tornou, uma bagunça onde somente os que tem dinheiro sobrevive dignamente. Com o sonho de dar uma casa própria para a sua mãe, e uma vida melhor para a sua irmãzinha, Agatha faz a maior loucura da sua vida, as cegas aceita um trabalho de dançarina em um pais completamente desconhecido por ela.

Vincenzo Beneventi, Capo Dei Capi da Mafia Beneventi, conhecido pela sua fala sua fama de deixar rastro de sague por onde passa e por matar sem piedade aqueles que vão contra as suas ordens. Tudo que Vincenzo quer, ele consegue, e agora ele quer Agatha Campos.

- Você sabe o por que, aqui se chama Luxury Lust? – Sua voz rouca no meu ouvido, faz com que eu me arrepie toda.

- Porque está localizada na cidade do pecado? – A minha voz sai baixa, quando tento responder.

- Não. – Ele me segura com força, para em seguida me virar de frente para ele, e assim fazendo com que eu consiga ver os seus olhos castanho, que estão brilhando com a luxuria. – Tente de novo.

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Capítulo 1
 - CPF na nota? – Faço essa mesma pergunta pela centésima vez hoje, e devo dizer que ainda vai dar uma hora da tarde. - Não. – A mulher a minha frente me responde, enquanto vai enchendo a esteira de produtos, mesmo já não cabendo mais nada ali. - A senhora é cadastrada no nosso mercado? Cliente cadastrado tem descontos nos produtos da marca da loja. – Falo a mesma frase de todos os dias e de todas as horas, elas saem da minha boca com tanta facilidade, que tenho certeza que falo tudo isso no mais puro automático. - Não. – A mulher parece que não quer falar, então como oferecer as coisas não faz parte das minhas funções principais aqui, eu fico quieta e começo a passar os seus produtos. Após a mulher encher a esteira, ela leva o seu carrinho para o outro lado do caixa, e vai colocando os seus produtos dentro das sacolas, e em seguida colocando as sacolas dentro do carrinho. Mas durante todo esse trabalho dela, ela está com os seus olhos na tela, e cada vez que o número da sua compra aparece ali, ela bufa. - A sua compra deu trezentos e quinze reais. – Digo após passar a última coisa que estava na esteira. - Tudo isso? Eu não comprei quase nada e deu esse absurdo? – A mulher se mostra bem indignada com o valor da sua compra, mas eu não sei o porquê de ela estar reclamando, não é novidade que as coisas se encontra bem caro no mercado, e ela também veio ao mercado do centro da cidade, onde fica um dos bairros mais chique de São Paulo, é obvio que aqui as coisas vão estar mais caro do que o normal. - Qual será a forma de pagamento? – Eu pergunto ignorando as suas palavras, pois eu ainda tenho mais nove horas de trabalho pela frente, e não quero que esse dia seja mais um dia infernal, então hoje vou levar tudo na paz e amor. - Vou pagar no cartão. – Ela abre a sua bolsa e de lá tira o famoso cartão roxo, e me estende. "Será que ela acha que eu sou vidente? Que eu vou pegar a minha grande bola de cristal, e vou adivinhar se é cartão de crédito ou se é de débito?" – Com o cartão da mulher nas minhas mãos, eu olho para ela, na esperança da mesma se tocar de que ela não me falou se é crédito ou débito. - Credito ou débito? – Pergunto já que a mesma nem se tocou. - Debito. – Ela me responde, para em seguida guardar as sacolas que falta. Na intenção de me livrar dela o mais rápido possível, eu passo o seu cartão e entrego a máquininha para que a mesma possa colocar a senha do cartão, e assim que pego as notas, eu entrego tudo para ela. - Tenha uma boa tarde. – Desejo educadamente, assim que eu finalizei o meu trabalho com ela. - Obrigada. – Ela agrade, pega o seu carrinho e faz o caminho até a saída do mercado. - Boa tarde, a senhora vai querer o CPF na nota? – Pergunto assim que a próxima cliente chega na minha frente. E é assim que eu passo o começo da minha tarde, e devo dizer que fico orando para dar logo a hora do meu almoço, pois tudo que eu preciso agora, é um pouco de distância desse trabalho e desses clientes. Meu nome é Agatha Campos Sanches, tenho 22 anos, trabalho em um supermercado bem conhecido no Brasil, nasci e moro a minha vida toda em Santo André uma cidade localizada em São Paulo, tenho 1,68 de altura, os meus olhos são castanho escuro, e meus longos cabelos lisos são castanhos. Eu não pude fazer faculdade, pois o dinheiro que eu recebo do meu trabalho, eu uso para ajudar dentro de casa, já que mora somente a minha mãe, a minha irmã mais nova e eu, mas isso não quer dizer que eu terminei o ensino médio e deixei o resto dos estudos para trás, muito pelo contrário, eu não tenho tempo e nem dinheiro, mas eu consegui fazer alguns cursos técnicos para ver se eu conseguiria um trabalho melhor, para finalmente entrar em uma faculdade, mas mesmo tendo no meu currículo cursos de Secretariado, Logística e Inglês, eu não consegui um trabalho melhor, já que conseguir um trabalho na cidade grande, não é uma coisa fácil, o mercado de trabalho está quase virando um Jogos Vorazes, onde o melhor vence, então eu não tive muita escolha a não ser me manter no meu trabalho no mercado, trabalhando doze horas por dia, e por ser um dia sim e outro não, eu recebo mil e quinhentos reais, não recebo vale alimentação e se eu ficar doente, dependendo dos exames que terei que fazer pelo convenio, e descontado do meu salário. Bom, nem ficar doente, eu posso me dar ao luxo. Mas em fim, eu não posso reclamar muito, pois eu sei que existe pessoas com situações financeiras muito pior que a minha, então tudo o que posso fazer no momento, é agradecer por ter o meu trabalho, a minha mãe ter o dela, e pelo meu pai pagar a pensão da minha irmã mais nova, e por ele sempre me ajudar financeiramente quando eu peço alguma coisa. Ao olhar para o relógio no meu pulso, vejo que já está dando na minha hora de almoçar, então coloco a plaquinha de fechado no caixa, e nem me dou ao trabalho de me importar com as pessoas que começa a reclamar por ter mais um caixa fechado no mercado. Após fazer todo o procedimento de fechamento de caixa, pego a minha bolsinha e garrafa de água, e faço o meu caminho até a área dos armários, guardo as minhas coisas lá dentro e logo em seguida pego a minha carteira, e faço o meu caminho para fora do mercado. Essa é a hora mais feliz da minha tarde. "Já estou indo para a lanchonete." – Mando mensagem para Clara, a minha melhor amiga de infância, enquanto espero o farol fechar. "Certo, eu já estou aqui." – Leio a sua mensagem. Assim que farol fecha, eu atravesso e segui na direção da lanchonete que fica na rua de trás do mercado. Quando chego na lanchonete, não foi difícil achar ela, pois a beldade de cabelos ondulados na altura dos ombros, na cor castanho iluminado, de olhos azuis, com belas curvas no corpo e longas pernas, não passa despercebido por ninguém. - Oi. – Falo assim que chego na mesa em que ela se encontra, e dou dois beijos nas suas bochechas, para em seguida me sentar na cadeira a sua frente. - Oi. – Ela me cumprimenta de volta. – Como você está na hora de almoço, eu já fiz o nosso pedido. - Você é um anjo. – Digo, mas assim que os meus olhos batem na sua bolsa Chanel, eu corrijo a minha frase. – Quase um anjo. - Tudo bem, eu posso sobreviver sendo um quase anjo. – Ela dá de ombro. - Mas me diz, por que você quis se encontrar comigo com tanta pressa? – A pergunto curiosa, já que somos vizinhas e ela poderia me esperar chegar em casa, para podermos conversar com mais calma. - Eu tenho um trabalho para você, um bom trabalho. – Ela me responde se mostrando bastante empolgada. - Eu não vou ser a Sugar Baby, de nem um velho rico. – Digo rapidamente. Bonita, simpática e cansada de ter chefes pegando no seu pé por coisas b***a, Clara entrou em um site de Sugar somente por diversão e curiosidade, e agora ela é uma Sugar Baby que recebe muitos mimos do seu s*********y Eduardo. Ele não é um velho, ele é um homem de quarenta e três anos bem bonito, mas eu não me vejo vivendo assim. Para dizer a verdade, eu não me vejo com ninguém, eu não consigo me ver tendo relacionamento com ninguém, eu me foquei tanto nos estudos e trabalho, que nunca olhei para homem algum que possa ter realmente se interessado por mim, sou uma virgem de vinte e dois anos. - Não, não é para você ser uma Sugar Baby, esse trabalho é certinho, da forma que você gosta. – Ela ainda mantém a sua empolgação no alto. – Eu já até mesmo aceitei esse trabalho, e eu consegui uma vaga para você. - Que trabalho é esse? – Eu pergunto com um pouco de medo, mas antes que ela pudesse dizer alguma coisa, uma garçonete vem até a nossa mesa, e deixa dois pratos feitos na nossa frente, uma refrigerante e dois copos. – Obrigada. - É um trabalho de dançarina. – Ela está quase pulando na cadeira. – Dançarina em Las Vegas. - Por favor, você pode repetir? – Eu a pergunto, pois acho que eu não ouvi direito. - Dançarina em Las Vegas. – Ela repete. – Eu conheci uma mulher enquanto estava no shopping, e começamos a conversar, pela forma dela falar percebi que ela não é daqui, então ela me disse que veio a trabalho. Então conversa vai e conversa vem, ela disse sobre o seu trabalho de dançarina em Las Vegas, e que eles estão contratando, então eu pedi para ela conseguir duas vagas lá, uma para mim e outra para você, e ela conseguiu. Eu acho que abri e fechei a minha boca umas três vezes, e as palavras que eu deveria usar para esse momento não saia. Tem hora que eu não sei se a Clara e ingênua demais, ou se ela está brincando, mas pela forma que ela está, ela não está brincando. - Só para saber, você já assistiu a novela Salve o Jorge? – Eu a pergunto, enquanto analiso o seu rosto. - Claro que sim, é a novela que Giovanna Antonelli fez a delegada. – Clara me responde. - Exatamente, e é nessa mesma novela que mulheres são manda para outro pais, na intenção de trabalhar, mas no final das contas elas acabam sendo obrigadas a se prostituir, como foi o caso da personagem Morena. – Falo com um sorriso que obviamente não tem humor nem um. – E você sabe a diferença entre você, eu e a Morena? - Não, qual? – Ela me pergunta finalmente perdendo um pouco da sua empolgação, e usando a sua cabeça para pensar. - A Morena tinha uma delegada fodastica ao seu lado, e um capitão maravilho do exército como o grande amor da sua vida. – A respondo enquanto inclino o meu corpo na sua direção. – Já você e eu, não temos nem se quer um guardinha que fica subindo e descendo ruas com moto no meio da noite. - Você acha que é um tráfico de pessoas? – Ela me pergunta, e quando faço que sim com a cabeça, a mesma começa a rir. – Eu pedi para o Eduardo descobrir sobre esse clube de dança, e obviamente eu disse que é para você, pois se eu falasse que é para mim, ele pode não querer fazer, mas ele falou que é um clube de dança normal, e que você pode sair quando quiser, e que tem muitas pessoas que já trabalho lá indicando, e ele também conseguiu puxar alguns dados, e viu que esse clube é legalizado. - Obrigada pela oportunidade, mas eu passo. – Falo enquanto pego o copo de refrigerante. - Agatha, é um bom negócio, pensa comigo. – Ela me pede, e desta vez é ela que se inclina na minha direção. – Você vai trabalhar lá, vai receber um bom dinheiro em dólares, você usa uma parte para morar lá, e a outra parte você manda para a sua mãe, e como o dólar está alto aqui no Brasil, a sua mãe pode juntar o dinheiro na conta poupança, e quando tiver um bom dinheiro guardado, ela pode dar entrada em uma casa, e parar de pagar o aluguel. Tudo o que Clara acabou de falar é um sonho, e torna a proposta de trabalho muito tentadora, mas isso é uma completa loucura. - Obrigada, mas não. – n**o novamente. - Certo, no momento a sua resposta é não, mas eu quero que você pense muito bem sobre isso. – Ela me pede. – Daqui dois messes estarei indo para lá, e se você mudar de ideia, você pode ir junto. Eu não digo nada, somente balanço a minha cabeça em concordância. Eu não vou mudar de ideia, eu não vou arrisca a minha vida assim.

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